quarta-feira, 28 de junho de 2006

Centro - Mapeamento Cultural 2006

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “A procissão Corpus Christi”


A procissão de Corpus Christi acontece na sede do município e percorre várias ruas da cidade, tendo como ponto de partida a Capela de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, finalizando na Igreja Matriz São Francisco de Assis – Local da missa m Ação de Graças.
A manifestação começou com a necessidade da igreja local de fazer seus fiéis valorizarem a caminhada da igreja que busca nos ensinamentos de Jesus os grandes valores para a vida do ser humano. Esta procissão foi iniciada pelo Padre Valdery, porque como sacerdote e pastor espiritual sempre teve como principio básico da sua evangelização “levar Jesus onde o povo está” e fazer com que esse mesmo povo entenda que Jesus está sempre no meio de nós.
A procissão acontece com o povo em duas filas, deixando o centro em aberto para o padre passar entre todos com o santíssimo. Durante o percurso os fiéis acedem velas, cantam e rezam. E há a benção simbólica em três casas por onde a procissão passa, para que assim todas as famílias sintam-se abençoadas.
A procissão do Corpo de Deus chama a todos para viverem uma vida mais digna, pois durante a oração reza-se pela PAZ DO MUNDO e a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Ela é de suma importância para os cristãos, principalmente por ser o único dia do ano em que o santíssimo sai do sacrário para percorrer as ruas da cidade e convidar a cada um para proclamar sua verdade e seus ensinamentos além das fronteiras.

Autora: Maria Dinaiana de Albuquerque
Idade: 14 anos
Data: 09/06/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Festa das Crianças”


Na praça Afonso Fontes, acontece todos os anos a Festa das crianças.
A manifestação partiu da idéia da então 1ª dama Maria Inês e Aparecida (coordenadora das creches). Apesar de já existirem festa para crianças, foi somente a partir do ano de 94 que a Secretaria da ação Social a realizou oficialmente. Houve passeata da Praça Afonso Fontes a Praça da Matriz com carro de som, palhaços, distribuição de kits com bombons, chocolates e brinquedos. A partir de então acontece todos os anos na Praça Afonso Fontes, uma parceria entre a Secretaria de ação Social e a Secretaria da Educação, com apresentação de números artísticos pela escolas e distribuição de presentes.
A praça é freqüentada por pessoas de todas as idades que vão prestigiar a homenagem as crianças, uma forma de valorizar e descobrir talentos de crianças e adolescentes.
“Essa manifestação possibilita às crianças sonharem com um mundo melhor”.

Autora: Francisco de Assis do Nascimento Matias
Idade: 13 anos
Data: 02/08/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Festa da Paróquia”


Paróquia de São Francisco. A igreja se enche de fiéis, tudo é alegria. Chegou a festa da paróquia. Há celebração da missa, também o hasteamento da bandeira na praça e nas quadras esportivas com jogos.
Essa comemoração se repete há 48 anos, quando os bispos com o objetivo de promover e assegurar o bem espiritual dos fiéis e atender ao desejo do povo cruzense, o assunto foi estudado e na data histórica de 17 de março de 1958, o Bispo Conde de Sobral assinou a Portaria de Criação da Paróquia de São Francisco, mas a cerimônia de posse do primeiro Padre, José Édson Magalhães, aconteceu em 06 de abril de 1958. houve uma grande festa, e a partir de então todo ano comemora-se o Dia da Paróquia.
A festa acontece com a celebração Eucarística, onde o coral com seus instrumentos diversos colaboram com o evento. É feriado no município, e todos procuram estar disponíveis para as comemorações.
A manifestação atende as pessoas que estão inseridas na religião católica e que procuram crescer na fé. Que valorizemos a Paróquia que habituamos e fortaleçamos o nosso compromisso de evangelização.

Autora: Lidiane Mara Rocha Araújo
Idade:
Data:

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Carnaval”


Festa tipicamente brasileira. No nosso município, o carnaval surgiu a mais de 40 anos atrás, sobre o comando de Antônio Petrolina. Ocorria na escola estadual, quando a mesma possuía apenas uma sala de aula, o evento atraia pessoas de todos os municípios vizinhos, pois nos mesmos não havia essa comemoração.
No primeiro dia, chamado Sábado Gordo, as pessoas dançavam músicas lentas e não usavam fantasias. Os blocos percorriam todas as ruas principais da cidade. Depois que o senhor Antônio Petrolina mudou-se para o Acaraú, os blocos passaram a ser liderados por Antônio Magalhães dos Santos e José Mendes da Silveira.
Nessa época as manifestações ocorriam na Quadra do Jonas, localizada na rua Vereador Mundico Martins, esquina com a Rua Bernardino Farias, em seguida foram para o Scambal, antigo Senadin, localizado também na rua Vereador Mundico Martins, esquina com a Avenida 14 de Janeiro.

Autora: Jeane Glei Lopes Rocha Vasconcelos
Idade: 33 anos
Data: 23/06/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Festa de São Francisco”


Todo ano no município de Cruz é comemorada a festa do padroeiro. Esse evento teve início a partir da criação da paróquia a 17 de março de 1958. Neste mesmo ano, em setembro, o padre José Edson Magalhães, 1° pároco da paróquia de São Francisco de Assis, celebrou com seus paroquianos a 1ª festa do padroeiro.
Na abertura dessa comemoração há sempre uma carreata com início em uma das cidades vizinhas. O povo gosta e aprende com o temário das pregações que é difundido através da Rádio 6 de Abril, de cartazes e folhetins.
A festa é para todos por que é uma oportunidade que a comunidade tem de como igreja, participar mais dos movimentos religiosos.

Autora: Jeane Glei Lopes Rocha Vasconcelos
Idade: 33 anos
Data: 09/05/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Quadrilha”


A quadrilha é uma dança típica de Portugal que foi traduzida para o Brasil pelos colonizadores portugueses.
As primeiras quadrilhas de nosso município datam de mais de 30 anos. Elas aconteciam no Paroquial. Entre as manifestações artísticas eram produzidos dramas, pau de fita e muitas danças.
Hoje, as quadrilhas são realizadas nas escolas e envolve alunos e comunidade. As quadrilhas são de temas diversos e se tornam um grande momento de alegria e confraternização entre pais, alunos, professores e toda comunidade.

Autora: Jeane Glei Lopes Rocha Vasconcelos
Idade: 33 anos
Data: 23/06/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Halloween”


No dia 30 de outubro, a cidade de Cruz se volta para a cultura americana, a tradicional festa de Halloween que vem acontecendo há 9 anos. O evento teve inicio em 1997, com o professor Almir Feijó, que nesta época realizava a comemoração em uma cova próxima ao cemitério.
No ano de 2000, foi inaugurada em nossa cidade uma boate chamada Pill’s Dance Enterteniment. Na noite da festa, a boate é decorada com teias de aranha, bruxas voando em vassouras, morcegos, caixões e vampiros. Os participantes da festa usam roupas pretas e dançam ao ritmo de Rock pesado a noite inteira.

Autora: Lidiane Mara Rocha Araújo
Idade:
Data:

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Noite Cultural”


No ano de 2001, teve inicio uma manifestação no CEB Maria Pereira Brandão, intitulada Noite Cultural.
O objetivo especifico deste movimento é resgatar a cultura e valorizar as nossas raízes. Durante aproximadamente dois meses, a escola volta seus trabalhos para este evento. Professores e alunos são divididos em dois grupos, e passam a trabalhar as tarefas estipuladas pelos professores, núcleo gestor e representantes de organismos colegiados.
Geralmente são elencadas três tarefas: Coreografia, homenagem à alguém ou alguma coisa e tarefa surpresa. Vale ressaltar ainda que, o tema do curso é escolhido numa reunião específica com os representantes acima mencionados.

Autora: Mikaely Araújo Vasconcelos
Idade: 10 anos
Data: 05/06/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento:
“Coroação de Maria – Maio mês Mariano”


Há muitos anos, no nosso município, é comemorado no mês de maio, o mês de Maria. No início, quem era responsável por essa comemoração era a Senhora Maria Raimunda do Nascimento, que morava no alto da Brasília (porto) e depois, nesses últimos dez anos a Senhora Brígida de Oliveira Moura, que já trabalhava com a mesma vem dando continuidade a este evento, que para ela é de tradição católica.
Durante todos os dias do mês de maio, são realizadas novenas nos bairros e na Igreja Matriz, no último dia do mês, 31/06/06, ocorre a procissão onde várias pessoas da comunidade percorrem as ruas do bairro de Brasília até a Igreja, com crianças trajadas de anjo e soldadinhos levando o estandarte e um altar levando a imagem de Nossa Senhora, enfeitando com as cores azul e branco. Após a coroação, os participantes comemoram com festa e queima de fogos.
Esse movimento reúne a comunidade num ato de fé e oração durante todo o mês de maio, onde ninguém mede esforço para participar.

Autor: Rafael Carlos Moura
Idade: 14 anos
Data: 10/05/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Reveillon”


O Reveillon é uma manifestação importante, considerado uma grande festa do ano. Acontece em praças ou em ruas largas. Começou a partir de uma parceria da organização da Banda Staccato (hoje forró Pakera) e do Bar Biri Night’s, que fez acontecer este evento desde o ano 2000, contando também com o patrocínio da prefeitura.
No decorrer da festa são tocados vários ritmos, especialmente o forró. É realizada para toda a cidade, mas vêm pessoas de outros locais para prestigiarem o evento.
Grande parte dos participantes geralmente assiste a missa, a queima de fogos na praça da matriz e depois se encontram na festa para comemorarem juntos com os amigos a chegada do ano vindouro e desejarem muita paz, saúde e amor para todos, além de se divertirem bastante.

Autora: Leidiane Márcia de Araújo
Idade: 12 anos
Data: 27/06/06

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


Nome da manifestação cultural ou evento: “Renovar – Carnaval Religioso”


Havia um grupo de dez pessoas que se deslocava para Sobral no período de carnaval para fazer um retiro religioso. Desde então o grupo foi crescendo comandado pelo coordenador da Renovação Carismática Católica, que sentiu a necessidade de promover aqui esse retiro, para que todos os católicos tivessem oportunidade de participar.
Esse evento é realizado no Centro de Educação Básica Maria Pereira Brandão, onde participam aproximadamente 300 pessoas, durante os quatro dias de carnaval. Os organizadores fazem adorações, louvores, pregações e coreografias, acompanhados de sua própria banda musical.
No momento ocorrem conversões, transformações espirituais e fortalecimento da fé.
O carnaval religioso é divertido e diferente de viver a fé em Deus.

Autora: Wine Derly Praciano
Idade: 10 anos
Data: 23/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Pirão de Siri”


Rozineuda Maria Ferreira Santos, 49 anos, reside em Cruz há 4 anos, é natural de Bela Cruz, filha de Ana Rock Peixeira Ferreira e de Antônio Miguel Ferreira.
Rozi, mais conhecida por todos, mora na Rua Presidente Juscelino, 206, bairro de Brasília, é domestica e tem profissionalismo em fazer pirão de siri.
Dona Rozi aprendeu a fazer pirão de siri através de sua curiosidade nas barracas de praia, a mesma observava e perguntava o modo de fazer daquele prato. Ela costuma realizar esse prato no tempo dos siris, utilizando alguns temperos caseiros e os procedimentos realizados são: primeiro – lavar o siri, depois separa o caldo do siri para fazer o pirão.
Esse trabalho ajuda um pouco em sua renda familiar. Para ela, a realização desse prato é muito bom para adquirir um bom dinheiro e consumo próprio, e a mesma diz: “a pessoa sabendo cozinhar tem como trabalhar, tem como fazer alguma coisa útil”.

Autora: Arminda Muniz Fonteles
Idade: 10 anos
Data: 23/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Costura”


Avenida Maria Muniz – Malvinas, mora Maria Rosilene Vasconcelos, filha de Isequiel Edmundo Vasconcelos e Raquel Lene Vasconcelos.
Rosilene (Lôra) conhecida por todos, tem 18 anos e é natural de Acaraú, mora aqui há 11 anos e é costureira.
Sempre teve um desejo de aprender a costurar e aprendeu sozinha observando alguém a fazer.
A especialidade de Rosilene é costurar calcinhas infantis, esse trabalho é um meio de vida para ela, pois a tem ajudado em suas despesas. Costuma trabalhar costurando, de segunda à sábado, em sua própria residência.
Para a confecção de calcinhas, ela utiliza tecido, renda, fitas e máquina de costurar e de fazer acabamento.
Segundo Rosilene, confeccionar calcinhas é um meio de resgatar a cultura, permitindo que as pessoas valorizem suas origens.

Autora: Bruna Mayra Araújo Nascimento
Idade: 13 anos
Data: 27/06/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Tijolos”


José Reginaldo Livino, mais conhecido como Naldin, nasceu em Genipapeiro, hoje tem 27 anos e mora na Avenida Maria Muniz, 66 – MalvinasCruz. Ele é filho de Geraldo Livino e Tereza Marques Livino, sua ocupação é oleiro e radialista, trabalha produzindo tijolos para seu sustento e de sua família.
Aprendeu a fazer tijolos, quando criança vendo seu pai trabalhar, onde despertou no mesmo, a vontade de querer aprender e aprimorar-se mais e mais. Os produtos resultantes de seu trabalho são telhas e tijolos. Costuma produzir tijolos às margens do Rio Acaraú, nos meses de julho à dezembro, e os procedimentos para a produção são: 1ª etapa – cavar o barro, 2ª etapa – aguar o barro e deixar de molho por algumas horas, 3ª etapa – amassar o barro, 4ª etapa – colocar na grade, 5ª - esperar a secar, 6ª - juntar, 7ª - colocar na caeira e por fim queimar.
As matérias prima utilizadas nesse processo foram: barro, ferramentas, enxada, enxadeco e grade feita de madeira.
Para o entrevistado, esse trabalho é muito importante, pois dessa forma, ele está contribuindo para a informação e formação de alguém.

Autora: Bruna Quele de Araújo
Idade: 12 anos
Data: 22/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Cajuína”


Na rua 8 de Janeiro, n° 106 – Centro de Cruz, encontra-se um agricultor chamado Guido Fontgaland Santos, que é mais conhecido por seus amigos e parentes como Guido. Guido é filho de Antônio José dos Santos e Maria Augusta Muniz, sua profissão é agricultor, nasceu na localidade de Belém e mora em Cruz desde seus 3 anos de idade, atualmente tem 43 anos.
Com o principal objetivo de aumentar a renda familiar, produz cajuína, que serva como consumo caseiro, onde aprendeu com seus próprios pais quando criança. Com o passar dos anos aprimorou-se na prática realizando o curso Técnico de Aproveitamento de Caju, onde passou a fazer cajuína com mais qualidade.
Para a produção da cajuína, de início descastanha o caju, tira todo o vinho, corta o vinho com gelatina especial, filtra o vinho, esteriliza as garrafas com água quente e por fim engarrafa o vinho e o leva ao fogo em banho Maria, e esse processo acontece na época dos cajus.

Autora: Francisca Edjane da Silva
Idade: 11 anos
Data: 11/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Doce de Caju”


Isaura da Silva Mouta, 63 anos, aposentada mora na Rua José Malaquias, Centro de Cruz. Há bastante tempo mora aqui em Cruz, é natural de Tianguá.
Dona Isaura, como é conhecida por todos, faz doce de caju, onde a mesma vende e faz para consumo de sua família.
Os ingredientes utilizados para o doce são: caju sem pele, açúcar e água. E para a produção do doce, ela coloca para ferver o caju com água e depois adiciona coco e açúcar. A data específica para realização dessa sobremesa é em época de festa junina.
Dona Isaura acredita que os adolescentes irão adorar fazer e se deliciar do doce.

Autora: Edna Betina Araújo Mouta
Idade: 12 anos
Data: 23/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Varanda”


Maria José Vasconcelos Nascimento, mais conhecida como Mazé, é diarista e tem 50 anos. Mora a Rua Celso Patrício e é filha de João Batista Vasconcelos e Iracema Lúcia Nascimento, é natural de Lagoa Velha e mora aqui desde 1996.
Mazé tem um hobby, fazer varanda e essa atividade a mesma aprendeu com sua mãe que a ensinou quando tinha 20 anos de idade, onde faz e vende para os compradores de varanda.
Para Nazaré, fazer varanda é prazeroso, pois tem orgulho em mostrar a cultura de sua cidade. Além de ajudar nas despesas da casa, ela acredita que quando as crianças observam alguém fazer varanda, desperta a vontade de fazer também.

Autor: Francisco de Assis do Nascimento Matias
Idade: 13 anos
Data: 07/06/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Tapioca”


Maria Cláudia Freitas, é filha de Pedro Marques Freitas e Maria Lúcia Freitas, é natural de Marco e mora em Cruz há 7 anos.
Claudinha, mais conhecida por todos, tem 20 anos, é domestica, mora na Rua Bernardino Farias e adora fazer tapioca. Ao observar as pessoas fazerem tapiocas, interessou-se em aprender e hoje faz com muita naturalidade.
Para a realização dessa comida típica, ela utiliza goma, coco e água, e coloca para assar em uma frigideira.
Claudinha costuma fazer tapioca porque é tradição e gosta muito e os produtos resultantes dessa atividade são o grude e o beiju.

Autora: Ana Géssica Albuquerque
Idade: 12 anos
Data: 30/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Grude”


Na Rua Tenente José Muniz – Malvinas- Cruz, mora Raimunda Maria de Vasconcelos Sousa, mais conhecida como Raimundinha, filha de Raimundo Nonato Pereira e Maria Nazaré de Vasconcelos.
Raimundinha tem 46 anos e é natural de Pitombeiras-Cruz, mora aqui na sede há 10 anos e tem uma especialidade em fazer grude.
Quando criança observava a mãe fazer grude e interessou-se em fazer também. Raimundinha costuma fazer grude em momentos de festa como em São João, e para o consumo de sua própria família.
Para a realização desse prato típico, ela utiliza goma, coco e sal, coloca todos os ingredientes em um recipiente e adiciona água quente, mexe com as próprias mãos e põe para assar em uma forma no forno quente.
Para Raimundinha, a realização desse prato é interessante para que as pessoas de hoje tomem gosto por comidas típicas.

Autora: Isamara André de Souza
Idade: 11 anos
Data: 05/06/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Bordado”


Na rua Assis Silveira – Malvinas, reside uma bordadeira de colchas de cama chamada Maria Nazaré Vasconcelos. Nazaré tem 43 anos, é dona de casa, filha de José Antonio Vasconcelos e Raimunda Pereira Silveira, mora aqui desde que nasceu.
Nazaré adora bordar, pois o seu profissionalismo é de geração familiar. Segundo a mesma, sua própria mãe foi a primeira a abrir Confecção aqui em Cruz, onde ensinou suas próprias filhas a bordar e outras pessoas que mostraram interesse pelo trabalho.
Quando tinha 11 anos de idade aprendeu a bordar, hoje Nazaré tem 32 anos de profissão e é grata a sua mãe, pois através desse trabalho, a beneficia dando seu pão de cada dia, a mesma realiza seu trabalho em sua própria residência e os produtos resultantes são colchas e redes bordadas. Trabalha de segunda a sábado, e os materiais utilizados para a confecção são: linha, agulha, tecido e máquina industrial.
Para a artesã, seu trabalho é uma arte.

Autora: Jaíne Márcia Pacheco
Idade: 13 anos
Data: 31/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Carpintaria”


Na Rua Padre Valdery , encontra-se uma carpintaria de João Batista de Freitas, o mesmo tem 76 anos e é filho de Brasilino José de Freitas e Rosa Taiará de Jesus.
O Senhor João, mais conhecido por todos como João Brasilino, exerce sua profissão desde criança onde aprendeu por conta própria, e o mesmo exerce a função em sua residência no bairro de Brasília para o sustento de sua família.
O resultado de seu trabalho são novos móveis ou reformas de alguns móveis como guarda-roupas, armários entre outros. E o material utilizado para a confecção de novos objetos são: madeira plana, serrote, martelo, cola e prego.
O Sr. João é natural de Aranaú e mora em Cruz há 42 anos. Segundo ele, sua profissão é muito boa, por isso escolheu exercê-la.

Autora: Larissa Kelly Freitas
Idade: 11 anos
Data: 22/05/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Pamonha”


Maria Estela de Souza, 34 anos, filha de João Lúcio Marques e Isabel Francisca de Sousa, mora na Rua Miguel Inácio, 276 – Brasília-Cruz.
Estela como é conhecida por todos é dona de casa e trabalha produzindo pamonhas para consumo próprio na época da safra do milho, em casas de famílias com a safra do agricultor.
Nasceu na cidade de Bela Cruz e se criou na localidade de Guarda, e aprendeu a fazer pamonha com sua própria família.
Para a produção de pamonhas, primeiro retira-se o milho da espiga, depois o milho é moído até virar uma pasta, logo em seguida é colocada em palha de milho e amarrada com a mesma para serem cozinhadas.
Dona Estela acredita que devemos ensinar as culturas antigas para que fique na história de Cruz.

Autor: Lucas de Souza Teixeira
Idade: 12 anos
Data: 17/05/06
Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Arte em Couro”


Na Rua Miguel Albano, s/n° - centro de Cruz, localiza-se um comércio com bastante artigos em couro e produtos naturais, o dono desse comércio chama-se José Marques de Freitas de 66 anos, filho de Miguel Arcanjo Marques e Maria do Carmo Freitas.
O Senhor Jose Marques é artesão em artigos de couro, aprendeu a confeccionar uma bainha de faca quando tinha 15 anos, ele começou a comprar sola e ir tentando desenvolver a arte.
Para a realização do seu trabalho, ele utiliza couro seco para fazer a arreio animal, depois da escolha do couro, o artesão passa um pano úmido para amaliar, depois marca tudo com um compasso, corta e monta a peça que se quer, que pode ser: Chinelo de sola, bainha de faca e outros produtos de couro. As ferramentas utilizadas são a faca, compasso, prego ou cola, bordador, martelo e torquesa.
O Senhor Zé Marques adora seu trabalho, não pode exercer sua profissão intensamente devido a alguns problemas, mais o seu amor pela arte continua.

Autor: José Osvaldo Silva Júnior
Idade: 11 anos
Data: 27/06/06

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER


Nome Do Ofício/Modo de Fazer: “Salgados”


Rua Duca Silveira, s/n – Centro de Cruz. Nesta rua mora a Ana Maria da Silveira Nascimento, a Maria, filha de Raimundo Lopes da Silveira e Teresinha Araújo Freitas. Ela faz salgados de segunda a sábado em sua casa, ofício que aprendeu com seu marido, e que garante o sustento da família.
Para fazer os salgados, a mesma utiliza massa de trigo, manteiga, leite, sal, caldo de galinha. Primeiro ela faz a massa, depois coloca o recheio, logo em seguida assa a óleo quente em panelas e formas.
Todas as crianças e adolescentes apreciam bastante suas guloseimas.

Autora: Renata Joyce Muniz Moraes
Idade: 13 anos
Data: 03/08/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Banco do Brasil”


Bairro Centro. Situada à Rua Coronel Teixeira Pinto, s/n°, no município de Cruz-Ce, encontra-se a Agência do Banco do Brasil.
A instituição funciona num prédio alugado e com construção moderna e equipamentos para atender bem os clientes. É importante para o município, pois presta serviço a toda a comunidade.

Autora: Edna Betina Araújo Mouta
Idade: 12 anos
Data: 26/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Biblioteca Municipal”


Órgão do poder público municipal, com sede na Rua Padre Valdery, 364, no Centro de Cruz – Ceará.
A Biblioteca Pública Municipal Dra. Maria Inês de Farias, foi construída em uma área correspondente a 360m2 no terreno que pertenceu ao Governo do Estado, o qual foi cedido para a construção da mesma, criada pela lei Municipal n° 33/88 de 30 de agosto de 1988.
No referido local acontece pesquisas, exposições de curta duração, semana da biblioteca, dia do índio, semana do livro, homenagens a autores cearenses, murais de fotos resgatando a história do município, acesso gratuito a Internet, possibilitando ao cidadão cruzense e aos visitantes das cidades vizinhas um ambiente informativo, cultural e recreativo.
A biblioteca trabalha com o objetivo de despertar na criança e no adolescente o hábito da leitura, que é fundamental para o aperfeiçoamento cultural e crescimento como pessoa humana.

Autora: Lucas de Sousa Teixeira
Idade: 12 anos
Data: 04/08/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Centro de Educação Básica Maria Pereira Brandão”


Centro. Situado na rua Vereador Mundico Martins, 370, encontra-se o Centro de Educação Básica Maria pereira Brandão, mas conhecido como escola nova.
É um colégio com 9 salas, possui uma cantina, secretaria e diretoria, conta também com uma Biblioteca escolar com um enorme acervo conseguido através da Gincana do Livro, sala de Música, Auditório, quadra de esportes, horta escolar e o correio – Portal de Comunicação.
Hoje a escola investe em dois grandes momentos: a noite cultural e a quadrilha, eventos que trabalham a cultura regional e nacional. Possibilitando a criança e o adolescente descobrir dons e dividi-los com os demais.

Autora: Leiliane Marta de Paulo
Idade: 17 anos
Data: 19/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Correios”


Bairro Centro. Situada na Rua 06 de Abril, fica o prédio dos Correios.
Os correios funcionam num prédio alugado. Lá é onde acontece a comunicação entre as pessoas, pois presta um serviço de troca de informações entre elas.
O referido local funciona de segunda a sexta-feira, no período da manhã, de 8h às 12h, e à tarde das 13h às 16h.
Os correios participa de vários projetos sociais, no universo da criança e do adolescente.

Autora: Marcelo Anderson Peixoto Nascimento
Idade: 13 anos
Data: 07/08/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“CRAS”


Bairro Centro. Terreno situado à Rua Celso Araújo, s/n, encontra-se o CRAS.
O Centro de Referência Social, popularmente conhecido como a Casa da Família, é um serviço oferecido pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. No local são oferecidos atendimento psicológico e acompanhamento do Serviço Social e Brinquedoteca.
O serviço tem como objetivo principal realizar um trabalho social preventivo para evitar que as famílias entrem em situação de vulnerabilidade social e assegurar o direito a todos para educação, saúde, esporte e lazer. A metodologia principal é o trabalho com grupos, esse é o ponto forte para o enriquecimento da vida cultural, fortalecer o sentimento de grupo na sociedade.
Esse lugar é importante porque tenta resgatar o sentimento de família, que é um espaço fundamental para assegurar um desenvolvimento saudável para as crianças e adolescentes, possibilitando aos mesmos, quando atingirem à maior idade que tenham maturidade para se auto-sustentar em nossa sociedade.

Autora: Joel Jorge do Nascimento
Idade: 12 anos
Data: 15/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Cruzeiro”


O nome município de Cruz deu-se através de duas versões contadas por velhos habitantes cruzenses. A mais aceita foi a de que um fazendeiro rico, havia matado um rapaz que dizia ser pernambucano, por ter engravidado sua filha, as margens de uma lagoa, depois de ter pedido que ele voltasse e casar-se com sua filha.
O capitão Tiotônio deu voz de prisão ao fazendeiro, mas o mesmo apresentou-se como capitão e nada o capitão pode fazer, a não ser fazer o sepultamento da ultima, e assim o fez e enfiou uma cruz na beira da lagoa que a partir desse momento todos que ali passavam referiam-se ao local como “Lagoa da Cruz” e assim passou-se a conhecer.


Autora: Maria Valdirene Vasconcelos
Idade: 35 anos
Data: 18/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Delegacia”


Bairro Centro. Situado na rua Professor João Pereira 222, fica a Delegacia de Polícia do município de Cruz.
O prédio foi construído há mais de 50 anos, onde já funcionou um Posto de Saúde.
Esta construção é muito importante para a comunidade, já que lá funciona a unidade policial responsável pela manutenção e a segurança da ordem pública da cidade.
A delegacia trabalha em parceria com o Conselho Tutelar, visando uma integridade social e educativo para as crianças e adolescentes.

Autora: Renata Joyce Muniz Moraes
Idade: 13 anos
Data: 09/08/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Escola Estadual”


Bairro Centro. Situada na Rua Prof. Filó, s/n, fica a Escola de Ensino Fundamental e Médio São Francisco da Cruz, mas conhecida como Escola do Estado.
No início era apenas um pequeno prédio funcionando com 4 salas de aula, uma estrutura precária, e com atendimento limitado ao público, visto que era difícil a contratação de professores, pois teriam que vir de outras cidades.
Para a vida cultural do município, podemos somar quando realizamos quadrilhas, eventos esportivos, noite cultural e feira de ciências. O objetivo maior é resgatar as memórias do município.
A construção é muito importante por ser a única escola estadual do município. A mesma só trabalha com ensino Médio.
A relação da escola com a criança e o adolescente é vista com alegria e está ligado com sua cultura e origem.

Autora: Jeane Glei Lopes R. Araújo
Idade: 33 anos
Data: 14/08/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Estátua de São Francisco”


Localizada na entrada do município, a estátua foi construída na praça Capitão Antônio Raimundo, hoje trevo, no período de 1989 a 1992, no governo de Antônio Raimundo de Araújo Neto.
A estátua de São Francisco foi construída em homenagem ao padroeiro da cidade que hoje é ponto turístico.


Autor: Adriano Vasconcelos Brandão
Idade: 14 anos
Data: 16/05/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Praça Afonso Fontes”


Localizada no centro de Cruz, terreno situado na rua 7 de Setembro. A praça Afonso Fontes é bastante movimentada, nela acontece jogos, brincadeiras para crianças e adultos, festas, além do mais lá é onde os jovens se encontram para conversar.
A praça Afonso Fontes recebeu esse nome em homenagem ao deputado Afonso Fontes pois ele ajudou muito na emancipação do nosso município. Ela atraí a atenção de turistas e visitantes por sua beleza natural.

Autor: Francisco Apoliano Araújo Neto
Idade: 13 anos
Data: 15/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Igreja Bíblica”


Bairro Centro. Terreno situado à Rua Padre Valdery, s/n, no município de Cruz – Ceará, encontra-se a Igreja Bíblica.
A Igreja Bíblica começou no inicio dos anos 70, com o pastor Geraldo e a Senhora Josa, os pioneiros desse trabalho. Depois de algum tempo a igreja foi reconstruída.
Hoje a Igreja conta com um pequeno número de fiéis, pois alguns deles foram para outra igreja.
Ela é importante para a comunidade, pois há uma boa relação com a mesma e prega que seus fiéis trilhem sempre o caminho da verdade e escute a palavra de Deus.

Autora: Luiz Castro Sousa
Idade: 11 anos
Data: 27/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Igreja Matriz de São Francisco”


Sua primeira construção se deu no século passado por volta de 1880. Local de muita freqüência de fiéis para missas, casamentos, batizados, aniversários e celebrações para finados.
Destaque especial pela participação dos fiéis à cultura local ao Santo Padroeiro São Francisco de Assis, em sua festa no mês de outubro.
Hoje, belo templo restaurado e ampliado em sua última reforma no período de 2001 a 2005. Sua bela torre é um ponto de destaque na comunidade local.

Autora: Maria Valdirene Vasconcelos
Idade: 35 anos
Data: 29/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Mercado Novo ou Mercado do Peixe”


O terreno onde foi construído o mercado novo ou mercado do peixe funcionava como 2° campo de futebol de Cruz na sede, e pertencia as terras do Santo como assim era chamado. Era local de lazer e diversão dos jovens da época já que as diversões eram restritas.
O segundo prefeito Antonio Raimundo de Araújo Neto, advogado e conhecedor da situação, solicitou ao Pe. Manoel Valdery da Rocha, Pe. da época, que fosse doada pela Paróquia de São Francisco de Assis as mesmas par a construir a famosa obra. Pensando no desenvolvimento local, o senhor vigário fez a doação em nome da diocese e da paróquia e assim foi construído o Mercado Novo ou do Peixe. Continua até hoje funcionando desde a data de inauguração, o ano de 1992 e não como venda de peixe, mas de confecção e outros produtos.
E assim foi designada as terras que voluntariamente fora doada para a construção de um bem público de utilidade comunitária.

Autora: Maria Valdirene Vasconcelos
Idade: 35 anos
Data: 06/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Mercado Público”


Localizado no centro da cidade o mercado público é um lugar onde os comerciantes de vários setores fazem suas vendas. Existem as bancas de carne e peixe, verduras, pensões entre outros.
No período da manhã é bastante movimentado e chega a ser muito intenso o trabalho dos comerciantes que atuam no mercado público.


Autora: Sheila Victor de Araújo
Idade: 14 anos
Data: 15/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Posto de Saúde”


O Centro de Saúde Dr. Lúcio Alcântara está localizado na rua 08 de janeiro, s/n, no centro da cidade de Cruz.
O Centro de Saúde está dividido em 2 consultórios médicos, 2 consultórios de enfermagem, sala de vacina, laboratório de análises clínicas, farmácia, 4 gabinetes odontológicos, ambulatório, sala de esterilização. A construção do prédio, data do ano de 1986, foi o primeiro a funcionar no município.
No local está implantado 2 equipes do Programa Saúde da Família (PSF), onde participam 2 médicos, 2 enfermeiros, 8 agentes comunitários de saúde, 2 auxiliares de enfermagem, para atender a população na saúde curativa e preventiva.
O Centro de Saúde está implantando o planejamento familiar, vacinação, palestras educativas, prevenção do câncer ginecológico, programa DST/AIDS’s, todos direcionados para a prevenção de doenças relacionadas com a criança e o adolescente.

Autora: Maria Maiara Vasconcelos
Idade: 13 anos
Data: 11/08/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Praça do Carlão”


Bairro Centro. Situada à Rua 6 de Abril, encontra-se a praça Francisco Araújo Muniz, mas conhecida como Praça do Carlão. É uma praça muito movimentada, principalmente de manhã. No meio da praça tem um memorial, ao redor do monumento tem bancos onde as pessoas pegam os carros para irem a outras localidades. Serve como ponto de referência para encontros para pegar transportes e ajuda também a embelezar a cidade.

Autora: Irany Rios de Sousa
Idade: 13 anos
Data: 22/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Praça do Zezão”


Bairro Centro. Situada à Rua Coronel Teixeira Pinto com a Avenida Tenente Albano, fica a Praça José de Bena, mas conhecida como Praça do Zezão.
É uma praça pequena com poucas plantas. É freqüentada pelos vizinhos, principalmente à noite, para conversarem.
Lá também é o ponto de crianças e adolescentes que se reúnem para brincarem e se divertirem.

Autora: Iolanda Cristina de Araújo
Idade: 13 anos
Data: 08/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Praça Monsenhor Edson”


Grande espaço para convivência social (passeio, bate-papos e lazer), também para concentração popular, antes havia só o espaço. Nas gestões públicas foi inicialmente construídas a praça ao lado da matriz; posteriormente a que está atrás da Igreja, local inclusive que abriga marco zero da cidade por está soterrado um nanludo de bronze contendo documentos históricos relativos à inauguração do município na data de 1 de janeiro de 1986.
É o local onde acontece cada ano a tradicional Festa de São Francisco. Aqui também sobretudo em tempos passados se realizavam as concentrações públicas. Na praça se localiza a Igreja Matriz de Fundação Centenária, as residências mais antigas e o salão paroquial, que sedia a 1ª Rádio da cidade, Rádio 6 de Abril. Também é histórico aqui sua mais que centenária árvore, o velho tamarineiro.
Porque desde tempos mais remotos era aqui que se estabeleceram os primeiros comércios e residências. O Progresso modificou essencialmente inclusive sua estrutura física pela correção do homem que era substancialmente acidentada (um buraco) atrás da Igreja. Na praça lateral ocorriam diariamente freqüentadores à noite, animais pela amplificadora local e mais recentemente pelo aparelho de televisão pública. Lembra-se também o costume das famílias sentarem-se nas calçadas para animadas conversas.
As crianças e adolescentes hoje são os habituais freqüentadores não só pelos passeios com seus carrinhos e bicicletas infantis, mais também pelo uso do espaço mais adaptado aos jogos tão do gosto dos adolescentes (basquete, futebol de salão,etc.), sem falar dos casais de namorados e como espaço de espera de muitos freqüentadores da Missa católica local. A praça contribui para a memória dos espaços de convivência da comunidade.

Autora: Maria Valdirene Vasconcelos
Idade: 35 anos
Data: 15/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Rádio União do Vale”


A rádio União do Vale fica situada na rua 6 de Abril, 261, no centro da cidade de Cruz. A rádio foi construída no dia 23 de agosto de ano de 2000. Um de seus aspectos históricos e sociais são: A associação de Cruz e a Divulgação Comunitária. Na rádio são feitos dois programas: conversa em família e conselhos para o futuro da comunidade, onde é muito importante, pois ela divulga os acontecimentos culturais e esportivos.
A relação do objeto mapeado com o universo da criança e do adolescente é relativo, pois eles ficam bem informados e portanto quanto mais cultura for trabalhada em rádio, melhor será a juventude de amanhã.


Autor: Francisco Apoliano Araújo Neto
Idade: 13 anos
Data: 10/05/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Pé de Tamarineiro”


Muitas estórias são contadas pelos antigos moradores de Cruz ainda distrito de Acaraú, a velha planta seria como matadouro, descanso de animais, bate papo para as senhoras, mercado da carne, além de embelezar a praça, arborizar a rua e servir como ponto de referencia para os visitantes.
Esta árvore da qual estou faklando é centenária e muitas vezes já foi ameaçada a sua existência por pessoas que não sabem valorizar a natureza. O senhor Emanoel Ezequiel, hoje já falecido quis cortá-la, mas os moradores locais não permitiram, dizem que o velho tamarineiro nasceu por acaso, outros falam que o senhor Abel Vasconcelos foi quem plantou, por tanto não se sabe ao certo da sua origem.
O vigário local da Igreja Matriz de Cruz, Manoel Valdery da Rocha, sempre defendeu o velho tamarineiro como uma árvore histórica inclusive a primeira turma de faculdade de história de Cruz teve como marco principal o “Velho Tamarineiro” colocado em seu livro de colação de grau a poesia abaixo:
“Meu velho tamarineiro!
Muito mais que centenário
Lá da praça matriz
Ontem, mercado de carne
Local de amarração
Dos animais do novenário.

Autor: Marcelo Anderson Peixoto Nascimento
Idade: 35 anos
Data: 15/06/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Escola de Educação Infantil Tia Tânia”


Situada à rua 7 de setembro, no centro da cidade, a Escolinha de Educação Infantil Tia Tânia foi fundada em 1986 pela professora Tânia Maria Ribeiro Dantas.
Professora alfabetizadora teve seu sonho de construir uma escola voltada para a educação infantil. Acreditada por pais que juntaram-se a ela nesse sonho inovador e educativo.
Com relação a vida cultural, é uma escola que busca os anseios locais para aprofundar a arte cênica, arte visual entre outras.
É muito importante garantir uma educação de qualidade voltada para a cultura local. A relação com a criança é uma relação de harmonia, aprendizagem que defende os valores familiares e culturais.

Autora: Francisco de Assis do Nascimento Matias
Idade: 13 anos
Data: 10/08/06

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES


“Salão Paroquial”


Centro. Situado na Praça da Matriz, encontra-se o Salão Paroquial, com uma área considerável, cerca de 500m2. Foi construído pelo primeiro pároco Pe. José Edson Magalhães e reformado pelo nosso pároco atual, Pe. Manoel Valdery da Rocha.
De 1960 a 1970, o salão era usado para reuniões, festas de jovens, clube de juventude, escola particular com o ensino primário ao ginasial. Era bastante usado para festinhas de Primeira Comunhão, término de Cursos, bailes da juventude entre outros.
Hoje no salão, funciona a Rádio 6 de Abril, uma sala de catequese, uma livraria católica e tudo isso com o apoio da comunidade.

Autora: Maria Valdirene Vasconcelos
Idade: 35 anos
Data: 28/06/06

Texto da Ficha 4
LENDAS, SUPERTIÇÕES E CURIOSIDADES


“O Fogo da ilha”


Caminhando sempre à noite no escuro, na beira dos rios é bem provável que você encontre o Fogo da Ilha, ele aparece de repente como uma bola de fogo que muda de cor constantemente e flutua no ar, perseguindo a pessoa que o ver. Depois de um certo tempo, sem deixar pista o fogo desaparece na escuridão da noite.
Mesmo com a modernidade presente na cidade, ainda se presencia, pois alguns pescadores relatam com temor a visão do fogo que o povo cruzense continua a acreditar nessa lenda que é apenas o fruto de uma imaginação fértil.

Autora: Dayane Vasconcelos de Araújo
Idade: 12 anos
Data: 26/06/06

Texto da Ficha 4
LENDAS, SUPERTIÇÕES E CURIOSIDADES


“Levanta com o pé esquerdo”


Ao acordar pela manhã, ao colocar o pé direito ou esquerdo no chão, irá influir ou contribuir nos acontecimento ao longo do dia. Mas para os supersticiosos isso vai afetar e muito o seu dia-a-dia.
Tudo começa quando os filhos vêem e escutam seus pais com essas crendices e vão crescendo e acreditando no que presenciam.
Nos dias de hoje, devido ao desenvolvimento da mentalidade humana isso é apenas fruto de uma imaginação fértil.

Autora: Jamile Kelle Carvalho
Idade: 15 anos
Data: 23/06/06

Texto da Ficha 4
LENDAS, SUPERTIÇÕES E CURIOSIDADES


“Rasga Mortalha”


Andando sempre à noite, há possibilidade de você vê e ouvir o Rasga Mortalha, é apenas um pássaro com seu canto, mas as pessoas superticiosas dizem que é um aviso de que alguém por perto irá morrer logo.
O seu canto é mais assombroso porque é igual a uma tesoura cortando um tecido e rasgando-o, por isso é conhecido como rasga mortalha.
Nos dias atuais, devido ao desenvolvimento da cidade, esse pássaro fica em lugares afastados ou abandonados como igrejas e prédios fechados. A entrevistada acredita que esta supertição é real. Que a comunidade de Cruz conserve suas crenças e supertições passando de geração à geração.

Autora: Dayane Vasconcelos Araújo
Idade: 13 anos
Data: 17/05/06

Texto da Ficha 4
LENDAS, SUPERTIÇÕES E CURIOSIDADES


“Sundário”


Na escuridão da noite é bem possível que você ouça o sundário. De repente alguém escuta um assovio longe e agudo.
Dizem que há duas versões para esta lenda, para alguns a origem da mesma é bíblica, onde Caim ao matar Abel, recebeu de Deus o castigo de levar seu irmão nas costas por toda a eternidade e quando fica cansado coloca-o no chão e assovia. Outros afirmam que foi um filho que matou seu pai e recebeu como castigo levá-lo nas costas. Tudo é muito assombroso, pois muitos já ouviram e o imitaram ficando assustados. Para a entrevistada, ela só passou a acreditar na existência do sundário quando ela o ouviu, mas não o imitou porque ficou com muito medo. Que a população cruzense permaneça acreditando nessas lendas, que faz parte da cultura dessa cidade.

Autora: Maria Maiara Vasconcelos
Idade: 13 anos
Data: 29/05/06

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS


“Amarelinha”


A brincadeira é feita em vários lugares, como na rua, na praia, em casa entre outros. Para fazê-la é necessário que tenha os seguintes objetos: giz, papel e uma pedra para cada pessoa, a alegria também conta, pode brincar o tempo que quiser e para a realização dessa brincadeira é preciso cinco ou mais crianças.
A relação do objeto mapeado com o universo da criança e do adolescente é a seguinte: que as crianças desenvolvem uma boa aprendizagem e aprendem os números e melhora a concentração. Essa brincadeira é muito divertida. Sabemos que ela faz parte do cotidiano das crianças.
“Para essa brincadeira tem que ter alegria, com ela fazemos muitas amizades e às vezes nos divertimos pra valer”.

Autora: Iolanda Cristina de Araújo
Idade: 13 anos
Data: 27/06/06

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS


“Bila”


Com a brincadeira adultos também podem voltar a ser crianças!
Fiquei surpresa quando encontrei no bairro de Brasília, no município de Cruz, o Sr. Baltar, um homem de 62 anos que ainda joga de bila, segundo ele a brincadeira faz parte de sua vida desde seu tempo de criança e que não tem vergonha de dizer que ainda hoje brinca com as demais crianças de seu bairro.
A brincadeira que faz parte da cultura do município é bastante antiga, mas fácil de se jogar, não existe um número certo de jogadores e deve ser feita na areia onde se desenha um triangulo para colocar as bilas dentro, em seguida os jogadores deverão tentar acertar as bilas que estão dentro do triângulo e os mesmos ficarão com as bilas que saírem do local marcado anteriormente.
“Nada nos impede de voltarmos a ser criança”.

Autora: Angélica Karen da Silveira Silva
Idade: 11 anos
Data: 23/05/06

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS


“Bola”


Como é bom se divertir! É assim que José Marcelo, mas conhecido como Thelo, um menino de 12 anos se sente quando está brincando com seus amigos no bairro de Brasília, no município de Cruz.
Todos os dias Marcelo reuni-se com seus amigos na rua para brincar de “sete pecados”, uma brincadeira bastante antiga, mas que até hoje é realizada por eles. A brincadeira é feita com uma bola e um grupo de pessoas em um local aberto (rua), os jogadores jogam a bola para o alto e gritam o nome de alguém que está na brincadeira, essa mesma pessoa deverá pegar a bola e gritar “pare” e depois escolher um dos jogadores que já deverão está parados, tentar acertar a bola nele, cada que alguém é acertado, ganha um pecado. A diversão termina para aqueles que completarem sete pecados.
É uma brincadeira fácil, bastante animada e também uma ótima atividade física.

Autora: Laiz Castro Sousa
Idade: 11 anos
Data: 23/05/06

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS


“Cavalo de Pau”


Em todos os lugares, a brincadeira é encontrada, o cavalo de pau é feito de um talo de carnaubeira e um cordão. Falando um pouco do cavalo de pau, ele diverte crianças e adolescentes do mundo inteiro.
As pessoas pegam o talo, amarram um cordão nele e saem brincando alegremente.
A relação do objeto mapeado com o universo da criança e do adolescente é a seguinte: Que não só as crianças, mas também os adultos tem que saber o valor dessa brincadeira e o quanto ela anima.

Autora: Amanda Géssica do Nascimento
Idade: 12 anos
Data: 07/06/06

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS


“Estilingue”


Essa brincadeira pode ser encontrada nos interiores das cidades, sítios, pomares e etc... O estilingue pode ser feito de diversas formas, mas uma delas é feita com um pedaço de madeira com formato de forquilha, com duas ligas amarradas em cada ponta. Nas outras duas pontas um pedaço de sola que serve para colocar a pedra. Desde muitos anos essa brincadeira é divertimento para as crianças, é bacana e faz com que tenha uma boa concentração, pois precisa acertar em alguma coisa bem longe.
Essa manifestação não é tão importante, pois na maioria das vezes é realizada por meninos que caçam passarinhos e destroem a natureza.

Autora: Joel Jorge do Nascimento
Idade: 12 anos
Data: 23/05/06

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS


“Pião”


Divertir-se é maravilhoso! Tudo acontece no centro do município de Cruz. Bruno, um menino de 12 anos, que adora brincar com seus colegas aprendeu a jogar pião vendo um grupo de crianças de rua.
A diversão também é realizada em forma de competição, para isso é preciso um pião que é feito de madeira, com um prego no meio e uma linha que deverá ser enrolada nele. O jogador lança o objeto no chão e ganha a brincadeira aquele que conseguir deixar o brinquedo mais tempo girando.
Essa brincadeira é uma diversão garantida, todas as tardes no bairro de Bruno.

Autora: Ana Géssica Albuquerque
Idade: 12 anos
Data: 23/05/06

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS


“Seta”


essa brincadeira é praticada em todo o município, destacando-se em Aningas, um de seus bairros. Ela é realizada da seguinte maneira: desenha-se um peixe na areia, pega-se duas setas e dois adversários, cada um fica com uma seta e tenta acertar na espinha do peixe.
A importância da brincadeira para a criança e o adolescente é que ela desenvolve a percepção.
O objetivo da diversão é acertar o alvo. Ela é pouco conhecida e é mais praticada na época do inverno.

Autora: Irany Rios de Sousa
Idade: 13 anos
Data: 25/05/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Sr. Baltar”


Rua Presidente Juscelino, n° 181, Bairro Brasília – Cruz-Ce, casa de Baltar Carneiro da Silva, Sr. Baltar (curandeiro de Cruz), 62 anos, natural de Cruz. Residente no muicipio desde que nasceu, o Sr. Baltar é agricultor e curandeiro, um homem ilustre e dedicado ao trabalho que desenvolve como curandeiro.
Ativo e comunicativo, aquele zeloso cidadão integrou-se a comunidade e vem prestando benefícios a mesma, não só no setor de curandeiro, mas também no setor cultural entre outros.
Desde que aprendeu esta prática, o Sr. Baltar vem desenvolvendo não só na parte de cura para a comunidade, mas também na animação da vida social, cultural e política da comunidade, ações voltadas para o respeito da pessoa humana, mostrando grande preocupação com a educação material e espiritual de nossas crianças.
Que o Sr. Baltar continue desempenhando em nossa comunidade seu papel de curandeiro e cidadão preocupado com o bem estar de sua comunidade.

Autora: Maria Dinaiana de Albuquerque
Idade: 14 anos
Data: 30/05/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Chico Orlando”


Rua 7 de setembro, n° 18, Bairro Centro – Cruz-Ce, casa de Francisco Brandão Sousa, conhecido como Chico Orlando, 49 anos, natural de Cruz. Filho de Raimunda Maria de Sousa e Orlando Marques de Sousa.
Vereador de Cruz, é um homem ilustre, dedicado ao trabalho que desenvolve junto a população cruzense.
Como vereador está em sua quarta gestão, assumindo pela segunda vez o cargo de Presidente da Câmara Municipal de Cruz.

Autora: Dayane Vasconcelos de Araújo
Idade: 13 anos
Data: 14/06/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Dona Maria”


Maria Pereira Brandão (professora e catequista), nascida em 4 de abril de 1906, em Vila de Prata – Aranaú – Acaraú-Ce, filha de Raimundo Pereira Brandão e Ana Maria Pereira Brandão. Residiu no município de Cruz como professora voluntária dedicada ao trabalho que desenvolveu junto a comunidade cruzense.
Acolhedora, gostando de ajudar as pessoas, integrou-se a comunidade e prestou inestimáveis benefícios no setor religioso, cultural, assistencial e educacional.
Nos anos que viveu como professora voluntária, Dona Maria desenvolveu não só na parte educacional, mas também na animação da vida social, cultural e política da pessoa humana. Além dessa função, ainda exerceu atividades de preparação religiosa de nossas crianças.
Que Dona Maria tenha ficado na mente dos cruzenses como uma cidadã preocupada com o futuro espiritual de todos.

Autora: Henrique César de Vasconcelos
Idade: 14 anos
Data: 05/06/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Douglas”


Travessa Miguel Inácio, s/n°, bairro de Brasília - Cruz-Ce, casa de Júnior Douglas (cantor e músico) de 23 anos, natural de São Paulo. Residente no município de Cruz desde seus três meses de idade. Ele é um rapaz dedicado ao trabalho que desenvolve.
Comprometido e dinâmico, aquele capacitado cidadão integrou-se a comunidade e foi se destacando por tocar em missas, festas infantis, de casamento, banda, serestas e eventos em geral.
Que Douglas continue desempenhando seu trabalho em nossa cidade, e continue com essa dedicação e carisma.

Autora: Cíntia Cecília Rocha Silveira
Idade: 14 anos
Data: 31/05/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“João Muniz Sobrinho”


Nascido em 24/04/44 em Jurema, Acaraú-Ce, recebeu o nome de João Muniz Sobrinho, filho de Aderbal Muniz do Nascimento e Constância de Sousa Muniz, mora em Cruz desde os 8 anos.
Pessoa muito popular, desde pequeno recebeu o nome carinhoso de Jonas. Ainda criança, já disputava como líder e tinha fascínio por compra e venda levando muito jeito para negócios.
Os anos foram passando e o mesmo intensificou os trabalhos voltados para comércio, tornando-se um sucedido agropecuarista e empresário. Lutou pela emancipação política de nosso município, momento em que se consagrou como líder político em nossa religião. Em seguida, foi eleito prefeito, o primeiro de Cruz, sendo considerado ícone na política.
Homem de bem, dinâmico e carismático é de origem humilde e pioneiro na construção das principais obras de nossa cidade. Como homem e político, suas ações são sempre de implementação às políticas públicas de apoio à criança e o adolescente.

Autora: Adriano Vasconcelos Brandão
Idade: 14 anos
Data: 08/08/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Sr. Manoel”


Rua Capitão Antônio Raimundo, s/n, Bairro Centro – Cruz-Ce, casa de Manoel Nelson da Silveira, Sr. Manoel (comerciante e ex-prefeito de Cruz), 65 anos, natural de Aranaú – Acaraú-Ce. Residente no município de Cruz há 21 anos, o Sr. Manoel, comerciante e ex-prefeito é um homem dedicado ao trabalho que desenvolveu junto à comunidade cruzense.
Ousado e prestativo integrou-se a comunidade e vem prestando inestimáveis benefícios no setor assistencial e cultural.
Nestes 21 anos, Sr. Manoel vem desenvolvendo projetos sociais, culturais e políticos da comunidade com ações voltadas para a justiça e o respeito à dignidade da pessoa humana. Tem mostrado grande preocupação com a educação de nossas crianças.
Que o Sr. Manoel continue sendo essa pessoa preocupada com o futuro, pois é admirado por muitas pessoas.

Autora: Leiliane Marta de Paulo
Idade: 17 anos
Data: 24/05/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Mauricélio”


Rua Presidente Juscelino, n° 27, Bairro Brasília – Cruz-Ce, casa de José Mauricélio Teixeira (professor e cantor), 27 anos, natural de Cruz. Residente no município desde que nasceu. Mauricélio é um rapaz capacitado e organizado ao trabalho que desenvolve com sua profissão.
Comprometido e ativo, aquele hábil cidadão integrou-se a comunidade e vem prestando benefícios a mesma, não só como cantor e professor, mas também no setor artístico, cantando na igreja, tocando em banda e serestas.
Desde que aprendeu esta prática, Mauricélio vem se mostrando enérgico e realizado com competência seu trabalho, mostrando-se preocupado com o lado artístico dos alunos e da comunidade.
Que Mauricélio continue desempenhando seu trabalho em nossa comunidade com esforço e dedicação.

Autora: Isabel Cristina de Vasconcelos
Idade: 14 anos
Data: 05/06/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Pe. Valdery”


Rua 6 de Abril, 107, Bairro Centro – Cruz-Ce, casa de Manoel Valdery da Rocha, conhecido como Pe. Valdery (pároco de Cruz), 67 anos, natural de Morrinhos. Residente no município de Cruz há 40 anos, o Pe. Valdery, pároco de Cruz, é um homem ilustre, culto e dedicado ao trabalho que desenvolve como guia espiritual.
Operoso e comunicativo, aquele zeloso operário da Sagrada Vinha integrou-se virtualmente ao rebanho que lhe foi confiado e vem prestando inestimáveis benefícios a seus paroquianos, não só no setor religioso, mas também, no setor cultural, assistencial, etc.
Nestes 41 anos de pároco de Cruz, Pe. Valdery vem desenvolvendo não só na parte de condução para a comunidade religiosa pela pregação e oração da palavra de Deus, mas também na animação da vida social, cultural e política da comunidade com ações voltadas para a justiça e o respeito à dignidade das pessoas. Além dessa função, ainda exerce atividades de magistério em uma Universidade e no Instituto de Teologia e Pastoral da Diocese, mostrando assim sua preocupação com a educação de nossas crianças, tanto na parte religiosa como na busca de novos conhecimentos.
Que o Pe. Valdery continue desempenhando em nossa comunidade seu papel de guia espiritual e cidadão preocupado com o futuro, pois continuará sempre querido por todos.

Autora: Maria Dinaiana de Albuquerque
Idade: 14 anos
Data: 30/05/06

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“Sr. Valci”


Rua Professor João Pereira, Bairro Centro – Cruz-Ce, casa de José Valci da Costa, conhecido como Sr. Valci, agricultor, 73 anos, natural de Cruz (Lagoa Salgada). Residente no município de Cruz desde que nasceu, o Sr. Valci é um homem sábio e preocupado com o bem estar de seus conterrâneos.
Conhecedor da história de seu município, vem prestando inestimáveis benefícios a população cruzense, sempre tendo a preocupação em contar fatos ocorrido ao longo da história de Cruz. Além disso é agricultor bondoso, pai de família, demonstrando sua preocupação com relacionamento e respeito familiar.
Que o Sr. Valci continue sendo esse contador de histórias e cidadão preocupado com o futuro.

Autora: Iago Bruno de Vasconcelos Costa
Idade: 13 anos
Data: 22/05/06

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCABULOS LOCAIS E REGIONAIS


“Ave Maria”


“Ave Maria”, segundo a entrevistada significa manifestação de sentimento e é usada quando reclamamos de alguma coisa, podendo citar como exemplo: “Ave Maria”, como você é impossível!. A criança e o adolescente fazem uso dessa expressão em momentos de irritações, tendo valor significativo na cultura do nosso município.

Autora: Sindel Vitória Rios
Idade: 10 anos
Data: 26/05/06

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCABULOS LOCAIS E REGIONAIS


“Cagada e Cuspida”


“Cagada e Cuspida”, significa muita parecido, semelhante, segundo a entrevistada, é usado em conversas informais, no dia-a-dia como por exemplo: Fulano é cagado e cuspido de Fulano, quer dizer muito parecido do outro.
A criança e o adolescente ao escutarem os mais velhos passam a falr também.
Essa expressão é importante, pois é uma linguagem que representa a cultura da nossa gente.

Autora: José Augusto de Sousa Filho
Idade: 10 anos
Data: 09/05/06

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCABULOS LOCAIS E REGIONAIS


“É de Ser!”


“É de ser”, significa está duvidando de algo, quando a situação não é verdadeira, como por exemplo: Maria contou uma história absurda para sua mãe, a mãe duvidando da história disse, “é de ser!”. Para os pré-adolescentes, essa expressão vem sendo usada com freqüência no seu dia-a-dia, tendo como importância resgatar a cultura popular.

Autora: Bruno Tavares da Mota
Idade: 10 anos
Data: 22/05/06

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCABULOS LOCAIS E REGIONAIS


“Tanto Queira”


“Tanto queira”, de acordo com o entrevistado são palavras que fazem parte da linguagem coloquial. “Tanto queira é ato de exprimir enunciação de pensamentos ou gestos ou palavras, usadas em conversas informais, na roça, na família, nas calçadas e rodas de conversas.
Exemplos: Fui à festa e dancei tanto queira. Quando usamos essa expressão, não damos muito importância a linguagem formal, tendo como valor cultural resgatar a cultura da nossa região.

Autora: Jéssica Silva Nascimento
Idade: 11 anos
Data: 30/05/06

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCABULOS LOCAIS E REGIONAIS


“Te aluí”


“Te aluí”, significa desligado, quando uma pessoa não está entendendo o assunto. Exemplo: Te aluí menina, vamos terminar isso! Sempre é usada em conversas quando a pessoa não entende o que a outra quis falar. Por ser uma expressão muito antiga, a criança e o adolescente não fazem muito uso. É importante conhecer a expressão como cultura regional.

Autora: Alan Albuquerque Monteiro
Idade: 10 anos
Data: 07/06/06

Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS


“Brasília”


Brasília, é o nome de um bairro bem simples que fica situado próximo ao Centro e a lagoa dos patos, no município de Cruz. Provavelmente deve ter recebido essa denominação para homenagear a capital do Brasil, visto que uma das suas principais ruas leva o nome do construtor de Brasília-DF, Juscelino Kubichec.
Um dos fatos mais importantes ocorridos neste bairro, é que na época das enchentes havia lá um porto de canoas que era o principal acesso ao município vizinho que era bem mais desenvolvido, quando as pessoas precisavam de ir ao médico ou fazer compras em muito volume, era necessário se deslocar até o município de Acaraú, sendo que nos tempos de cheias, as estradas ficavam cobertas pela água, e faziam a travessia com canoas e o ponto era no bairro de Brasília.
Atualmente o bairro conta com uma população de 861 pessoas em uma área bastante arborizada e de construções simples. A vegetação é formada por carnaubal e árvores frutíferas tornando um ambiente agradável as crianças e adolescentes.
Há escola próxima do bairro, há também acompanhamento religioso e a pastoral da criança tem uma representação efetiva no bairro, que a cada dia cresce mais.

Autora: Maria Silvany Rios
Idade: 35 anos
Data: 30/05/06

Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS


“Centro”


O bairro Centro está situado no coração da cidade. Lá foi onde tudo começou, foi assim chamado por conta do aglomerado de pessoas que se reuniram, principalmente aos domingos, para ir a missa e depois fazer as compras nos comércios que se formaram no mercado, que abastecia todo a população dos distritos vizinhos. Lá também eram comemorados todos os eventos culturais e políticos.
O bairro está dividido em duas partes principais: o setor comercial e o quadro da igreja, onde fica o histórico tamarineiro e uma praça onde as crianças brincam e se divertem. Este local é basicamente residencial, é também onde moravam as famílias ilustres da cidade e autoridades como o prefeito e pároco Pe Valdery, que teve grande influência no desenvolvimento do mesmo, pois incentivou os moradores a construírem um centro paroquial, lá os jovens jogavam boliche, cartas, dominó e outros. Aos domingos e noites de festas acontecia as tertúlias, com vários tipos de músicas para ouvir e dançar.
Atualmente o bairro está mais sofisticado, as casas, a igreja, a praça da matriz reformadas. O centro paroquial hoje é uma Rádio comunitária, a 06 de abril. O comércio cresceu e continua sendo a principal fonte de emprego e renda para a população.


Autora: Maria Silvany Rios
Idade: 35 anos
Data: 07/06/06

Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS


“Malvinas”


O bairro de Malvinas está localizado na região do centro, é de natureza residencial, embora também conte com pontos comerciais para atender as necessidades locais.
Este bairro recebeu este nome, em homenagem as ilhas de Malvinas Fathland, pelo fato de haver constantes brigas nos bares desse bairro e as Malvinas encontrava-se em guerra na época.
Atualmente o bairro contradiz a origem do seu nome, pois essas brigas se tornaram cada vez menos freqüentes graças a conscientização feita no bairro por grupos como: A Renovação Carismática Católica que faz eventos religiosos e a Escola, Centro de Educação Básica Maria Pereira Brandão, que faz um trabalho muito bom. O bairro de Malvinas conta com ruas calçadas, com iluminação razoável, dentre as ruas podemos destacar: Rua Cândido Pinto, Rua Dona Maria Muniz, Rua Tenente José Muniz entre outras.
As principais atividade comerciais desse bairro são: A fabricação de redes, bordados, corte e costura, comercio e agricultura, além de contar com uma grande parcela de aposentados.


Autora: Vilamar Damasceno Souza
Idade: 36 anos
Data: 30/05/06

Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS


“Câmara de Dirigentes Logistas - CDL”


A CDL de Cruz é uma associação que desenvolve e planeja a organização do comercio varejista de Cruz, ela também faz parceira com outras associações como: FCDL, FECOMERCIO, SPC BRASIL, Comerciante, Prefeitura e SEFAZ.
A CDL foi fundada no dia 23 de junho de 2005, liderada por Almir da Silva Feijó, o objetivo da criação foi devido as reclamações dos comerciantes que não tinha como recuperar as contas dos clientes e não saberem também se o comprador tem o nome limpo ou não.
Os encontros acontecem as segundas-feiras para discutirem e deliberar sobre as demandas do comercio lojista de Cruz. Nessas reuniões eles também falam sobre os planos futuros que tem como objetivo fazer parceria com as instituições públicas para treinar através de cursos profissionalizantes, os jovens carentes do município de Cruz.
Para o entrevistado é de fundamental importância a parceria com a Prefeitura para ajudar a organizar as atividades comerciais e outras parcerias que traz melhorias coletivas.


Autora: Renata Moraes
Idade: 13 anos
Data: 05/06/06

Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS


“Forró Pakera”


Fundada em 2000, recebeu o nome de Banda Staccato. Desenvolvida por músicos locais teve como seu principal articulador João Orleans Andrade, músico de grande talento e visão cultural.
Durante o processo de fundação recebeu o apoio da Prefeitura Municipal de Cruz, Câmara de Vereadores e comunidade local.
Os trabalhos foram se concretizando e teve como seu primeiro empresário o Sr. Gideone Silva Capistrano. Logo depois passou-se a ter outro empresário, sendo ele Juvenal Bezerril da Silva. Os dois trabalham em parceria para o pleno desenvolvimento da Banda.
No ano de 2005, a nomenclatura sofreu alteração e passou a ser chamado por Forró Pakera.
Atualmente, vem desenvolvendo shows por todo o Ceará e ajuda também em eventos culturais nas escolas como forma de patrocínio, cooperação dos músicos e empréstimos de instrumentos musicais. Uma forma de relacionar-se com as crianças, jovens, adolescentes e pais.


Autora: Iago Bruno Vasconcelos Costa
Idade: 13 anos
Data: 11/08/06

Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS


“SAEIC”


Sociedade de Amparo e Educação a Infância de Cruz – SAEIC, foi fundada em janeiro de 1960, pelo Pe. José Edson Magalhães, quando vigário em Cruz, com a finalidade de manter uma escola de Ensino Primário e ajudar as mães gestantes e carentes, com ele se associaram pessoas amigas da comunidade.
A SAEIC é uma associação beneficente que ajuda a crianças e adolescentes, e de promoção da vida cultural e familiar. Reúne voluntários e pessoas ligadas a assistência social como: Ao longo do tempo a sociedade se expandiu com outras atividades, é hoje mantenedora da Escola de Ensino Fundamental e Médio São Francisco, a Rádio 6 de Abril – Comunitária e a Creche Criança Feliz que educa sessenta crianças.
Essa associação ajuda as crianças e adolescentes carentes, oferecendo-lhes uma ajuda na educação à saúde e à alimentação.


Autora: Renata Joyce Muniz Moraes
Idade: 13 anos
Data: 28/06/06

Córrego da Poeira - Mapeamento Cultural 2006

FICHA 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“FOGUEIRAS DE JUNHO”

Nome da Manifestação Cultural ou Evento: Fogueiras

Apesar de ser um costume muito antigo a comunidade de São José da Rocha ainda preserva a cultura de no mês de junho comemorar os santos Antônio, João e Pedro, com as fogueiras.
Não é mais tão divertido como antes quando as famílias se reuniam nos terreiros ou iam para as casas um dos outros para “brincar na fogueira”, passar fogo para assar peixe, fazer “pulatricas” pra ver quem ia se casar, colocar folhas de quartazeira (uma planta da comunidade) para estralar na fogueira como se fosse foguetes, mas, continua na época o mesmo costume de acender a fogueira e ficar um pouco assistindo queimar.
Não podemos deixar morrer este costume, pois através dele voltamos à época de nossos antepassados.


Autor – Francisca Michelle Magalhães
Idade – 12 Anos
Data – 18/06/2006

FICHA 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“ARRAIÁ DAS FÉRIAS”

Nome da Manifestação Cultural ou Evento: Quadrilhas Juninas

É animação, é festa da comunidade, é mais um arraiá para animar a todos: crianças, jovens e adultos!
O pátio da escola é o palco desta manifestação cultural, que há alguns anos foi esquecida, mas que desde 1995, por incentivo dos que fazem a escola (alunos, funcionários e pais) é que vem, a cada ano, sendo resgatada as quadrilhas juninas. E como fazemos no mês de julho, nossa manifestação recebeu o nome de “Arraiá das Férias”.
A cada ano, logo no mês de maio, começam os preparativos para a festa. Alunos e professores cuidam de formar pares, ensaiar passos e preparam-se para comemorar.
Chegou o dia da festa, toda a comunidade participa e colabora para que possa tornar-se mais animada e atraente, uns de forma direta e outros indiretamente, mas todos colaboram.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Idade – 11 Anos
Data – 08/06/2006


FICHA 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“LOUVORES A MARIA”

Nome da Manifestação Cultural ou Evento: Novenas do Mês de Maio

Comunidade unida mais um ano para celebrar os louvores a Maria Mãe de Deus e nossa mãe. Desde 1970 começou os louvores à Mãe de Deus nesta comunidade, por iniciativa dos senhores dirigentes da palavra de Deus Francisco Serafim, Benedito Malaquias, Pedro Antônio e demais pessoas da comunidade.
A novena começa sempre com um cântico mariano depois é feito a recitação do Santo Terço com a participação de todos que estão na novena. Em seguida é feito a leitura do dia e comentada. Após a ladainha e a Salve Rainha é feito o cântico final e a benção das famílias.
Durante todo o mês é uma animação, pois as novenas acontecem nas casas das famílias e no final do mês, todos estão prontos para o dia do oferecimento das flores, ou seja, o dia da coroação de Maria, com crianças vestidas de anjos, jovens fazendo apresentações e toda a comunidade participando.
Atualmente já está um pouco menos participativa as novenas, mas mesmo assim continuam os louvores à nossa mãe maior Maria Santíssima.

Autor – Márcia Tânia Rodrigues
Idade – 14 Anos
Data – 10/05/2006


Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“BORDAR PARA ENFEITAR”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Bordado à Mão

Maria do Socorro Sousa Nascimento, casada, aposentada, 64 anos não esquece de sua arte com linha, agulha e tecido: o bordado feito à mão.
Recebia as peças de tecidos com desenhos feitos a lápis e tudo começava com uma agulha fina e linhas coloridas, dando vida a um desenho. Quando tudo estava pronto para dar um melhor acabamento, colocava-se em uma calda de goma (grude) e passava o ferro em baixo vapor para que aquela arte ficasse perfeita, capaz de ser usada para enfeitar roupas de crianças, camisolas, etc.
“Sempre bordei com minha cunhada, era uma descontração, mas também uma forma de ganhar um dinheirinho extra para ajudar em casa. Atualmente não bordo mais, pois quase não existe o bordado à mão e sim em máquinas”, para que o serviço seja mais rápido, cona a entrevistada.
“Mesmo assim não esqueço que minhas frágeis mãos faziam lindos desenhos e contribuía para muito mais pessoas”, conclui D. Socorro.


Autor – José Valderi Nascimento
Data - 25/05/2006
Idade - 33 anos


Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“RITA E SUAS LINHAS DE PESCAR”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Rede de Pescar

Quem chega em Lagoa dos Caboclos e quer conhecer ou comprar linhas de pescar é muito fácil, basta procurar Rita de Cássia ou Rita Vieira uma moça idosa que mora com seus irmãos e sempre fez esta maravilhosa arte com linhas de naylon, agulha, tabuleta (régua) de tábua, para melhor ajudar os pescadores, para que possam com mais facilidade pescar o sustento de suas famílias.
D. Rita diz que sempre fez como um meio de sobrevivência, pois o trabalho feminino quase não existia naquela comunidade, somente na ajuda da casa com a mãe, então sempre que era solicitada fazia com grande alegria, pois também gostava do serviço e ficava maravilhada quando via pronto e recebia seus trocados.
O que deixa um pouco triste é que algumas pessoas, não pagavam direito ou mesmo enganavam. Mesmo Assim ainda está disposta para prestar tal serviço, apesar da visão um pouco cansada.
“A vida segue, mas infelizmente nos dias de hoje não há tanta procura por minha arte, mas sei que contribuí muito”, conclui.


Autor – José Valderi Nascimento
Data - 05/06/2006
Idade - 33 anos


FICHA 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER


“MINHA VARANDA”

Nome da Manifestação Cultural ou Evento: Varanda

Em São José do Rocha existe uma mulher artista por seu trabalho com agulha e fio, é D. Neta, que desde criança aprendeu o ofício de fazer crochê apenas vendo sua mãe e irmãs fazendo.
Segundo a entrevistada, gosta de fazer a varanda porque está contribuindo também para outras pessoas, pois assim enfeitará redes de muitos: ricos, pobres, etc. Sabe que seu trabalho se espalha por muitos lugares e é uma forma de ganhar um pouco para ajudar a família.
Assim como ela, existem muitas mulheres nesta comunidade que se destacam pelo belo trabalho que fazem do fio, transformando-o numa bela varanda.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Idade – 12 Anos
Data – 02/05/2006

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“BORDAR PARA ENFEITAR”


São José da Rocha, a 12 km da sede do Município. A casa do Sr. Francisco foi construída no ano de 1976, feita de pau-a-pique, e é a casa mais antiga da comunidade. Para a família é um patrimônio deixado pelos seus pais Francisco Serafim (in memorian) e a viúva D. Geralda. Lá aconteceram novenas, leilões, cantorias, celebrações e era o espaço em que a família reunia-se para conversar e divertir-se.
Segundo o entrevistado ,o Sr. José Francisco, filho mais velho da família, a casa não será demolida, pois é um patrimônio para a família e a comunidade por ser tão simples mas que por trás de toda simplicidade tem uma história de uma família que com dificuldades ali viveu, cresceu e progrediu.
Atualmente encontra-se fechada, usada somente como depósito da casa vizinha de um dos filhos do casal.
É importante que todos procurem conhecê-la para também preservá-la e ter como centro de atenção da comunidade.


Autor – José Valderi Nascimento
Data - 14/06/2006
Idade - 33 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“ESCOLA DE CÓRREGO DA POEIRA”


A Escola de Ensino Fundamenta Raimundo Luís da Silveira, de Córrego da Poeira, Cruz – Ce, fica a 12 km da sede do Município. Foi fundada no dia 03/06/1990 na gestão do prefeito Antônio Raimundo de Araújo Neto por vontade da comunidade com incentivo do Sr. Joaquim Malaquias.
Atualmente a escola conta com 114 alunos, desde de a Pré-escola até a 8ª Série. O quadro de funcionários é composto por 10 professores, 07 auxiliares de serviços gerais e 01 diretor.
Antes da construção da Escola, as aulas funcionavam na casados professores ou em casas desocupadas da comunidade, o que atrapalhava um pouco o trabalho.
A sede da escola só trouxe benefícios para a comunidade, pois além das aulas, a escola funciona também como prédio comunitário, onde acontecem novenas, missas, celebrações, quadrilhas, reuniões, etc.
A escola tem como principal função desenvolver um trabalho de conscientização de nossas crianças, adolescentes, jovens e comunidade para o conhecimento e vivência da leitura, da escrita, da ética e da cidadania.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 16/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“CASADE FARINHA COMUNITÁRIA”


A casa de farinha comunitária localiza-se na comunidade de lagoa dos Caboclos, a 15 km da sede do Município. Construída no ano de 1996, por meio da Associação Comunitária e Projetos São José, é um importante prédio da comunidade, pois é lá que as famílias podem fazer suas farinhadas pagando uma pequena taxa para a manutenção da mesma, enquanto que em outras casas de farinha particular o preço é bem maior.
Por ser um prédio de todos, é preciso preservá-lo para que possa ficar para aqueles que ainda virão, ou seja, nossos adolescentes.
É um importante lugar para a comunidade, pois é através do esforço e organização de todos que hoje ele continua sendo este espaço comunitário de muito valor para nossa comunidade.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 30/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“MINHA MÃE LAGOA”


Localizada na comunidade de Lagoa dos Caboclos, deu nome a este lugar e é como uma mãe pois é dela que muitos tiram o sustento para sua família, tomam banho, fazem plantações, os animais usam, enfim, está disponível para todos.
Atualmente está com pouco nível de água devido à época escassa de chuvas, ficando na época do verão que seca. Mesmo assim os moradores a aproveitam para o plantio de capim em suas margens, para mais tarde alimentar os animais. Ao usá-la para saciar sua sede, também poluem a água com sua fezes e urina.
Precisamos ser cuidar melhor do patrimônio que deu origem ao nome de nossa comunidade para que não seja um dia palco de desprezo e abandono.


Autor – Maria Tânia Rodrigues
Data - 30/05/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“EEF FRANCISCA MEDEIROS VASCONCELOS”


Situada na comunidade de lagoa dos caboclos, Cruz-Ce, a 15 km da sede do Município.
A escola foi construída no ano de 1988, por vontade da comunidade na gestão do Sr. João Muniz Sobrinho. Recebeu o nome de Francisca Medeiros de Vasconcelos por ter sido ela a primeira professora da comunidade. Todos concordaram com o nome. Seu terreno foi doado pela família do sr. Pedro Rodrigues (in memorian).
É o ponto central da comunidade, pois além de aula é usada também para reuniões, novenas, celebrações, quadrilhas e atualmente local onde o médico do Programa Saúde da Família atende a comunidade.
Durante muitos anos funcionou com várias turmas de alunos. Mas com o passar dos anos os alunos forma diminuindo e sendo transferidos para outras escolas. Hoje funciona apenas uma turma de educação Infantil.
Para a comunidade é um importante prédio, pois é um ponto de referência para todos. A entrevistada sente-se muito realizada pelo trabalho que desenvolve, pois faz porque gosta de ver as crianças crescerem e um dia vê-las com uma formação.


Autor – Gilmara Nascimento Rodrigues
Data - 05/08/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“O PORCO DO CÓRREGO”


Passando altas horas da noite, sozinho, pelo Córrego do São José do Rocha não é de se estranhar quando vemos um enorme porco se aproximando de você como se quisesse lhe pegar. Logo fica-se com muito medo e vontade de correr, mas rapidamente desaparece como se nada estivesse acontecido.
Parece mentira,a mas o entrevistado disse que viu mais de uma vez como também muitos que por lá passam sozinhos à noite.
Acredite se quiser. Caso contrário, vá conferir se existe mesmo ou não.


Autor – Francisca Michelle Magalhães
Data - 20/06/2006
Idade - 12 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“ENCRUZILHADA”


Ao passar por uma encruzilhada (local onde duas estradas se cruzam) nunca esqueça de fazer o sinal da cruz, pois ali é um local onde tudo pode mudar o destino de sua vida.
O mal existe e procura as pessoas para poder derrotá-las. Se não estivermos em paz com Deus, as coisas do mal chegam para nos prejudicar.
Precisamos acreditar que tudo existe, e que não podemos duvidar e é em lugares como encruzilhadas que podemos adquirir a má sorte se não fizermos o sinal da cruz quando passarmos.
Portanto, nunca esqueça de Deus e, principalmente, quando passar em locais como este, cuide-se enquanto ainda é tempo.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 21/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“FOGO ESTRANHO”


Para aqueles que acreditam, é coisa de dar medo, pois ao andar sozinho, principalmente em noite escura, pode-se observar ao longo de sua frente, um clarão e um barulho como se fosse um carro vindo em sua direção. Ao tentar aproximar-se você não consegue chegar perto, pois o mesmo desaparece sem que ninguém o veja passar.
Para o entrevistado, isto é apenas para quem acredita que existam coisas fantásticas. Para ele, não existe de verdade estas imaginações, apesar de já ter visto algo parecido. Mas acredita que existe Deus para protegê-lo de algo diferente e portanto não dar muita crença.


Autor – Francisca Michelle Magalhães
Data - 30/06/2006
Idade - 12 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“MINHA BONECA, MINHA FILHA”


Brincar é ainda uma forma de encontrar-se com os colegas e poder desfrutar de uma vida mais saudável.
Com paus, galhos de árvores e papelão são feitas as casinhas de boneca. Uma casa de verdade, lá tem de tudo: fogão, cama, mesa, tv etc. Tudo na imaginação de quem está brincando, as bonecas choram, falam, apanham, ficam doentes, fazem aniversário e tudo que uma mãe e seus filhos vivenciam a cada dia.
Precisamos resgatar nossa cultura para que mais tarde os outros possam conhecer e valorizar nossos costumes.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 08/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“MEU CAVALO DE BRINCAR”


“Brincar é muito bom, principalmente quando o brinquedo é feito por quem brinca”, explica Hemerson, um menino de oito anos, nascido na comunidade de Córrego da Poeira, deste Município.
“Pego os talos nas carnaubeiras, tiro todos os espinhos com uma faca (e a ajuda de meu pai) e faço meu cavalo de brinquedo, enfeito com orelhas, olhos e cabresto, uma corda que amarro para que ele fique mais engraçado e na imaginação se torne um cavalo de verdade”.
“Gosto de brincar porque é muito divertido e posso assim tornar minha vida mais feliz”.


Autor – Francisca Michelle Magalhães
Data - 14/06/2006
Idade - 12 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“PULAR ELÁSTICO”


A brincadeira traz a paz e a felicidade para os que brincam e até mesmo para quem assiste.
Pular elástico é a brincadeira favorita das meninas desta localidade, principalmente na hora do recreio da escola. Com um elástico feito um círculo, duas pessoas seguram aos pés, em forma oval e quase fechado, enquanto que o brincante pula para dentro e para fora;depois com um pé só, em seguida com os dois pés e por último entrelaçando o elástico nas pernas.
Depois de cada sessão dessas, o elástico vai sendo subido dos pés para as canelas de quem o segura, repete cada passo e depois, para aumentar o desafio, o elástico é colocado na cintura de quem o segura. Será vencedor quem conseguir fazer todas estas etapas sem errar.
“Gosto de brincar porque me deixa mais feliz”.


Autor – Francisca Michelle Magalhães
Data - 14/06/2006
Idade - 12 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“SÃO JOÃO, O SANTO DA COMUNIDADE”


Na comunidade de São José da Rocha encontra-se um lugar no meio do mato que é considerado por muitos, ou quase todos, um lugar ‘santo’, porque em 1960 ter sido encontrado um corpo de uma pessoa que foi assassinada a pauladas por um acompanhante, informando o caminho por umas veredas, dizendo ser mais perto.
O João era um rapaz que tinha alguns tostões e vinha de Cruza a Jijoca e um homem de nome Luiz Ernesto, cheio de inveja, o acompanhou e nomeio do mato o matou a pauladas. Um senhor que andava caçando passarinho deparou-se com um corpo estendido no chão todo ensangüentado. Tomou um susto, correu e chamou testemunhas. Veio muita gente. Chamou-se a polícia e depois de identificada, a vítima foi entregue aos seus familiares em Jijoca. Enquanto outros policiais procuraram o bandido e o prenderam.
A comunidade toda comoveu-se, fizeram um pequeno túmulo no local e a partir de então passaram a chamar o ponto de “São João”.
Muitos fazem promessas e depois de agraciados vêm pagá-las, fazendo celebrações, terços ou mandam rezar missas.
Na comunidade há muito que o veneram como um grande santo.


Autor – Patrícia Charlene Vasconcelos
Data - 03/07/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“SÃO JOÃO, O SANTO DA COMUNIDADE”


Raimundo Luiz da Silveira nasceu em 1876. Filho do Sr. Luiz José da Silveira e da Sra. Maria Joaquina da Conceição, teve 22 irmãos e casou-se em 1902 com D. Isabel, que era conhecida por ‘D. Bila’. Deste casal nasceram nove filhos.
Morou primeiramente em Poço Doce, na época era muito pobre, sua casinha era de palha. Depois veio morar no Córrego da Poeira até o ano de 1942. Homem corajoso e lutador pela vida, trabalhou na agricultura e na pecuária, onde se desenvolveu mais, chegando a possuir muitos currais de gado – 300 rezes -, tornando-se assim o homem de mais posses de Córrego da Poeira.
Possuía muitas posses desde Córrego da Poeira até Poço Doce e também nas localidades de Aroeira e Bacia Nova e no Sertão, aonde todos os anos levava seu rebanho bovino para passar o inverno. Possuía ainda seus cavalos estradeiros conhecidos por ‘cavalos de sela’. Deixou a fazenda com alguns filhos por alguns anos e foi morar em Bela Cruz. Em 1958 voltou ao Córrego da Poeira e ficou viúvo em 27de julho de 1958.
Como já vimos, era um homem de posses. Casou-se novamente, agora com a Sra Geralda e repartiu a herança com seus filhos, ficando quase sem nada. Volta a morar em Poço Doce já com 87 anos e no dia 29 de maio de 1963 deixou D. Geralda viúva, sendo seu sepultamento na cidade de Bela Cruz.


Autor – Patrícia Charlene Vasconcelos
Data - 09/06/2006
Idade - 14 anos



Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“LUIZ RODRIGUES DO NASCIMENTO - ZABÁ”

Luiz Rodrigues do Nascimento nasceu em 1923, natural de Lagoa dos Caboclos. Tinha apenas 1 metro e pouco de altura, viúvo, casinha de pau-a-pique, vive praticamente sozinho durante o dia. Faz seu almoço, capina no quintal da casa e à noite dorme na casa de um de seus três filhos.
Seu Zabá, como é conhecido, é filho de Torcato José e D. Faustina. Homem lutador pela vida, viveu somente da agricultura e levou sempre uma vida muito simples, tem uma maneira engraçada de alar e é por isso que muitos gostam do seu jeito de ser.
Por ser este senhor que sempre viveu humilde e que deu um bom exemplo de vida, como ainda hoje é, torna-se uma figura bastante popular daquela comunidade, como também por sua estatura, apenas 01 metro de comprimento.
Procure conhecê-lo e aprender com ele o verdadeiro sentido da vida.


Autor – Patrícia Charlene Vasconcelos
Data - 03/07/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“CADÊ MINHA ZAPRAGATA?”


“Desde criança sempre escutei meus pais dizendo esta expressão quando queriam os chinelos: ‘Cadê minha zapragata?’Eu achei aquilo tão bonito que comecei a imitá-los”, comenta a entrevistada.
Sempre foi um costume bem antigo e atualmente algumas pessoas mais idosas falam assim. Já os mais novos, quando usam este vocábulo é apenas uma maneira divertida de fazerem os outros rirem.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 12/05/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“DEIXADESER MARRUÁ, MENINA!”


Para a entrevistada, esta expressão sempre foi e continua sendo usada ainda hoje, quando pede-se para alguém fazer algo e este não faz como deveria ser, ou mesmo comete erros, então a resposta é: “Tu é mermo marruá!” Aprendeu quando era criança, em casa com a família acostumou-se e hoje usa sempre, assim como grande parte da população da comunidade.
“Gosto de falar assim para que a pessoa possa sentir que está errada ou mesmo é capaz de fazer as coisas direito”, comenta a entrevistada.


Autor – Francisca Michelle Magalhães
Data - 23/06/2006
Idade - 12 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“MINHA FIA”


O respeito que se sente pelos outros é recebido em dobro.
A expressão ’minha fia’ significa um sentimento carinhoso que temos pelas pessoas, principalmente aquelas que mais gostamos.
Segundo a entrevistada, este vocábulo é usado por quase todas as pessoas da comunidade e desde as primeiras famílias que vêm falando desta forma, quando queremos expressar nosso carinho pelas pessoas.


Autor – Gilamra Nascimento Rodrigues
Data - 25/05/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“TIBE DO JEITO”


Falar é expressar sentimentos e manifestar o que vivenciamos no dia-a-dia.
A expressa o’tibe’ sempre foi usada por nossas pessoas para indicar uma admiração de forma engraçada e que não machuque a quem está se referindo.
Segundo a entrevistada, esta expressão sempre foi dita por seus familiares, e desde criança ela aprendeu e hoje continua dizendo e ensinando também aos outros.
Não importa como falamos, o que mais importa é a mensagem que queremos transmitir.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 12/05/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“DEIXA DE SER ARIGÔ, PARECE QUE NUNCA VIU GENTE!”


D. Socorro diz que esta expressão sempre foi usada para mostrar, principalmente aquelas pessoas menos esclarecidas, ou mesmo que se sente vergonha de apresentar-se.
É também uma forma de corrigir alguém, para que fique mais ligada e não continue cometendo tantos erros ou ignorância.
Costumeiramente este vocábulo é dito por grande parte da comunidade: crianças, jovens e principalmente adultos.
Falar assim é mostrar que não precisa ser tão ‘arigô’ nos dias de hoje.


Autor – José Valderi Nascimento
Data - 25/06/2006
Idade - 33 anos

Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS



“SÃO JOSÉ DO ROCHA”


A 10 km da sede do Município de Cruz, com apenas 50 famílias, próximo da localidade de Belém, está situado em terreno plano, com uma vegetação de cajueirais. Suas famílias vivem basicamente da agricultura.
São José do Rocha é assim chamado devido ao Sr. Chagas Rocha, o primeiro proprietário desta comunidade, pois já existia o nome são José, e para não confundir com outros lugares que também tinham o mesmo nome, o Sr. Francisco Serafim registrou em cartório esta localidade com o nome de São José da Rocha.
Comunidade pequena mas de gente pacata e que se preocupa com suas crianças e adolescentes na formação da vida e no respeito à sua cultura.


Autor – Francisca Michelle Magalhães
Data - 02/07/2006
Idade - 12 anos


Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS



“COMUNIDADE DE CÓRREGO DA POEIRA”


A Comunidade de Córrego da Poeira localiza-se a 12 km da sede do Município, tem uma população de aproximadamente cento e poucas pessoas de cinqüenta famílias. Sua principal vegetação são os cajueiros e o acesso é estrada carroçal que liga Cruza Jijoca. O povo da comunidade vive basicamente da agricultura.
Desde muito tempo a comunidade era conhecida pelas primeiras famílias - Joaquim Luiz da Silveira e Ana Francisca de Albuquerque; Raimundo Luiz da Silveira e Izabel Francisca da Silveira – como Córrego da Ipueira. Mas com o passar dos anos, o córrego que banha a comunidade sempre secava na época do verão e nos anos de seca também não criava água, ficando apenas poeira, então começaram a chamar Córrego da Poeira, e assim hoje a comunidade é conhecida.
Atualmente a comunidade conta com escola pública atendendo as crianças e adolescentes, um chafariz, energia elétrica e um telefone público adquiridos com o Projeto São José, do Governo Federal.
A população é pequena. As crianças e adolescentes estudam na própria comunidade. Os jovens concluem o Ensino Médio na sede do Município, e são poucos os que conseguiram concluí-lo.


Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 02/06/2006
Idade - 11 anos



Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS



“LAGOA DOS CABOCLOS”


Situa-se a 15 km da sede do município de Cruz com aproximadamente 60 famílias, limita-se ao sul com a cidade de Bela Cruz.
É assim conhecida devido alguns caçadores que vinham por entre as matas e ao ouvirem o barulho de mata-pássaros foram até p local e tamanha foi a surpresa: uma lagoa! Então a partir daí começaram a visitar mais vezes, gostaram e fixaram moradia no lugar encontrado. Por serem senhores de pele escura e por terem encontrado a Lagoa, o povo que começara a habitar sempre dizia:
- Vamos à Lagoa dos Caboclos. E assim ficou na história e na memória de todos: Lagoa dos Caboclos.
As primeiras famílias foram: Luís José Francisco Malaquias, Manoel Cordeiro, Zé Cardoso e Zé Antônio, desta família hoje a comunidade hoje faz parte,sobrinhos, netos ou mesmo parentes.
Atualmente a comunidade conta com uma escola pública que atende crianças de pré-escola, um chafariz público, energia elétrica e casa de farinha comunitária - graças à Associação de moradores -, atendimento médico uma vez por semana através do Programa Saúde da Família (PSF).
A comunidade vive basicamente da agricultura, sendo que as mulheres desenvolvem o crochê. Os jovens, como nos demais lugares, preocupam-se com um futuro melhor e vão embora trabalhar em São Paulo, mesmo que não seja o melhor para eles, mas ‘arriscam a sorte’. As crianças estudam basicamente para concluir o Ensino Fundamental e Médio, sendo que poucos chegaram ao Ensino Superior, pois as condições financeiras não são suficientes.
Muitos costumes já foram esquecidos, mas mesmo assim ainda prevalece a visita às famílias nos finais de semana ou à noite, a maneira de expressar-se, as comidas típicas, as farinhadas, o modo de vestir-se (os mais idosos), etc.
Viver na comunidade só me faz bem, por isso precisamos cuidar para que nossos descendentes possam desfrutar de um lugar saudável e capaz de viver com dignidade.


Autor – Gilmara Nascimento Rodrigues
Data - 25/05/2006
Idade - 13 anos



Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“ASSOCIAÇÃO DEPAIS E MESTRESDA ESCOLA DE CÓRREGO DA POEIRA”


A Associação de Pais e Mestres da Escola foi criado no ano 2000. É uma Associação de fins sociais e não lucrativos, que terá duração por tempo indeterminado.
A Associação tem por finalidade geral colaborar na assistência e formação do educando, por meio da aproximação entre pais, alunos e professores, promovendo a integração: Poder Público, comunidade, escola e família.
“Através desta Associação a escola passou a ter mais autonomia, principalmente de como gastar os recursos disponíveis da mesma. É com a participação dos pais, alunos e professores que decidimos como e o que comprar para a escola, de forma bem democrática e de acordo com o interesse de todos”, afirma o diretor.
Por ser este elo de tanta importância para a escola que a Associação se mantém viva e atuante, colaborando com a formação das crianças e adolescentes desta escola e comunidade.


Autor – Patrícia Charlene Nascimento
Data - 21/06/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA”


A Associação dos Agricultores de Lagoa dos Caboclos e Comunidades Vizinhas é uma instituição sem fins lucrativos que foi fundada em 1994, por iniciativa dos moradores daquela comunidade com o apoio do Sr. Chico Sousa, tendo como objetivo maior reunir o povo da comunidade para melhor viver e através da entidade adquirir projetos para beneficiá-los. Atualmente continuam as reuniões mensais para se discutirem os problemas da comunidade e procurar solucionar juntos.
Através da Associação, junto com o Projeto São José, foi adquiridas uma casa de farinha comunitária e energia elétrica para todas as famílias.
É um importante espaço na comunidade para que possamos reivindicar um melhor desenvolvimento para todos que ali moram: crianças, jovens, adolescentes e idosos.

Autor – Francisca Geslane Silveira
Data - 30/06/2006
Idade - 11 anos