Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
(E.E.F. Raimundo Luíz da Silveira)
Autor: Francisco Thiago Vasconcelos
Data: 28/06/2011 Idade: 9 anos Localidade: Córrego da Poeira
“Deixa de ser Arigó, parece que nunca viu gente!”
Dona Socorro diz que esta expressão foi usada para mostrar, principalmente, aquelas pessoas menos esclarecidas, ou mesmo que sente vergonha de apresentar-se ao público.
É também uma forma de corrigir alguém, para que não continue cometendo tantos erros e ignorâncias.
Costumeiramente este vocábulo é dito por grande parte da comunidade; (Crianças, jovens e principalmente os adultos).
Falar assim, é mostrar que não precisa ser tão “Arigó” nos dia de hoje.
Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
(E.E.F. Raimundo Luíz da Silveira)
Autor: Francisco Thiago Vasconcelos
Data: 28/06/2011 Idade: 9 anos Localidade: Córrego da Poeira
“Deixa de ser Marruá menina!”
Para q entrevistada, esta expressão, sempre foi e continua sendo usada ainda hoje, quando pede-se para alguém fazer algo e este alguém não faz como deveria ser, cometendo erros, então a resposta é esta: “Tu é mesmo Marruá!”. Aprendeu quando era criança, em casa com a família, acostumou-se e hoje, usa sempre, como grande parte da comunidade.
Gosto de falar assim, para que a pessoa possa sentir que ela está errada ou ao menos, capaz de fazer as coisa direito. Comenta a entrevistada.
Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
(E.E.F. Raimundo Luíz da Silveira)
Autor: Fernanda Emilly Nascimento Sousa
Data: 20/06/2011 Idade: 8 anos Localidade: São João
“Minha Tia”
O respeito que se tem pelos outros é recebido em dobro.
A expressão “Minha Tia” significa um sentimento carinhoso que se tem pelas pessoas, principalmente aquelas que mais gostamos.
Segundo a entrevistada, este vocábulo é usado por quase todas as pessoas da comunidade e desde as primeiras famílias falando desta forma, quando queremos expressar nosso carinho pelas pessoas.
Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
Autor: Fernando Emiley Nascimento Sousa
Data; 20/06/2011 Idade: 8 anos Localidade: São José
Escola: E.E.F. Raimundo Luíz da Siolveira
Tibe de jeito
Falar é expressar sentimentos. A expressão “Tibe” foi criada para indicar uma admiração de forma engraçada e que não machuque a quem esta se referindo.
Segundo a entrevistada, esta expressão sempre foi dita por seus familiares, ela aprendeu ainda criança e hoje continua falando e ensinando aos outros.
Não importa como falamos, mas sim a mensagem que queremos transmitir.
Produção textual a partir de dados coletados na entrevista
Autor: Guilerme Arante de Sousa
Data: 16/06/2011 Idade: 9 anos Localidade: Córrego da poeira
Escola: E.E.F. Raimundo Luíz de Silveira
Luíz Silveira
Raimundo Luíz da Silveira, nascido em 1876, filho do Sr. Luíz José da Silveira e da Sr. Maria Joaquina da Conceição. Teve 22 irmãos e casou-se em 1902 com D. Isabel, que era conhecida como D. Bila. Deste casal nasceram 9 filhos.
Morou, primeiramente em Poço Doce, na época, era muito pobre, sua casinha era de palha. Depois, veio morar no Córrego da Poeira até o ano de 1942. Homem corajoso e lutador pela vida, trabalhou na agricultura e na pecuária, onde se desenvolveu mais, chegando a possuir muito currais de gado – 300 bezerros, tornando-se assim, o homem de mais posses do Córrego da Poeira,
Possui muitas posses, desde o Córrego da Poeira até o Poço Doce e também nas localidades de Aroeira e Bacia Nova e no Sertão, onde, todos os anos, levava seu rebanho para passar o inverno. Possuía ainda, seus cavalos estradeiros, conhecidos como “cavalos de sola”. Deixou a fazenda com os filhos por alguns anos e foi morar em Bela Cruz. Em 1958 ao Córrego da Poeira, e ficou viúvo em 27 de julho de 1958.
Como já vimos, era um homem de posses. Casou-se novamente, agora com a senhora Geralda e repartiu a herança com seus filhos, ficando com quase nada. Voltou a morar em Poço Doce já com 87 anos e no dia 29 de maio de 1963 deixou D. Geralda viúva, sendo seu sepultamento na cidade de Bela Cruz.
Produção textual a partir de dados coletados na entrevista
Autor: Fernanda Emilly Nascimento Sousa
Data: 16/06/2011 Idade: 8 anos Localidade: São José
Escola: E.E.F. Raimundo Luíz da Silva
São João, o santo da comunidade
Na comunidade de São João da Rocha, encontra-se um lugar no meio do mato que é considerado por muitos, ou quase todos, um lugar “Santo”. Porquê em 1960 ter sido encontrado um corpo de uma pessoa que foi assassinada a pauladas por um acompanhante, informando o caminho por umas veredas, dizendo ser mais perto.
O João era um rapaz que tinha alguns tostões e vinha de Cruz à Jijoca e um homem, de nome Luíz Ernesto, Cheio de inveja, o acompanhou, e no meio do mato, o matou a pauladas. Um senhor que andava caçando passarinho depara-se com o corpo estendido no chão todo ensangüentado. Tomou um susto, Correu e chamou testemunhas. Veio muita gente. Chamou-se a polícia, e depois de identificada, a vítima foi entregue a seus familiares em Jijoca. Enquanto outros policiais procuraram o bandido e o prenderam.
A comunidade toda comoveu-se, fizeram um pequeno túmulo no local e passaram a rezar missas.
Na comunidade, há muitos que o veneram como um grande santo.
Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
Autor: Francisco Thiago Vascocelos
Data: 14/06/2011 Idade: 9 anos Localidade: Córrego da Poeira
Escola: E.E.F. Raimundo Luíz da Silveira
Luíz Rodrigues do Nascimento - “Zabá”
Luíz Rodrigues do Nascimento, nasceu no ano de 1923, natural de Lagoa dos Caboclos, apenas 1 metro de altura, viúvo, cazinha de pau-a-pique, vive praticamente sozinho. Durante o dia faz o seu almoço, capina o quintal da casa e a noite dorme na casa de um dos três filhos.
Seu Zabá, como assim é conhecido, é filho de Torcato José e dona Faustina. Homem lutador pela vida, viveu somente da agricultura e levou sempre uma vida muito simples e é por isso que muitos gostam do seu jeito de ser.
Por ser este sonhador que sempre viveu humildemente, é que deu um exemplo de vida como, ainda hoje é. Formou-se uma figura bastante popular daquela comunidade.
Procure conhecê-lo e aprender com ele o verdadeiro sentido da vida.