terça-feira, 26 de agosto de 2008

Cedro - Mapeamento Cultural

Cultura Afro-Brasileira e Indígena
Produção textual sobre a arte de fazer caçuá.


Entrevistando o Sr.Ostilio de Sousa, sobre um dos seus trabalhos, descobrimos um trabalho de grande utilidade que é o caçuá.
Na lagoa do meio perto do Aranaú, morava o menino Ostilio de Sousa com os seus pais, com os seus 8 anos de idade, resolveram morar no Cedro. Seu trabalho é capinar, brocar, fazer caçuá fazer cesto e vender peixes. O caçuá é feito de 6 paus para sustentar as costelas e com 4 aros. Ele aprendeu sozinho sem ajuda de ninguém. No mês de junho há dezenbro é os mês que é o melhor tempo de fazer o caçuá. Com os seus 40 anos começou a fazer o caçuá.
Se for cipó fino e comprido é 100, e se for cipó e curto é 150. Ele não gostava que ninguém faça o seu trabalho, para ele. Ele não gostava de fazer o caçuá, pois dar bastante trabalho, ele trabalha no Cedro, o trabalho não é bom, porque ele fica no meio do sol.
O cesto é feito de cipó de 8 á 12 costelas. Ele não gostava de antigamente pois hoje é melhor pois tem todo acessório.
O trabalho é perigoso pois a pessoa pode se machucar. Ele já ensina muita gente.

EEF Artidouro Mendes de Sousa
Aluno: Paloma Rocha
Idade: 12 anos
7° ano


Cultura Afro-Brasileiro e Indígena

Na entrevista sobre a cultura afro-brasileira e indígena feita com a Sra. Maria Nazaré ela explicou sobre o seu trabalho quando ela fez o seu primeiro objeto de palha que foi um uru, ela tinha 12 anos, ela explicou que para fazer uma esteira ela tinha que fazer 20 braças de tranças de palha e 8 para um uru. Hoje em dia ela não faz mais, porque quase nada se usa mais e com a continuação do pempo, tudo muda, então se ninguém mais trabalha com cestos objetos de palha, mas foi bom, pois através da entrevista aprendi muitas coisas novas.

EEF Artidouro Mendes de Sousa
Aluno: Maria Erlândia Araújo
Idade: 10 anos
6° ano

Centro - Mapeamento Cultural

Manifestações Culturais e Eventos do CEB Maria Pereira Brandão (ficha 01)

O CEB Maria Pereira Brandão promove sua quadrilha junina desde o ano 2001, com a participação de professores, alunos, pais, núcleo gestor e amigos da escola, e tem como objetivo maior, resgatar culturas e angariar fundos para ajudar na manutenção da escola.
A quadrilha junina é uma dança formada por diversos passos, os dançarinos são posicionados em pares, usam roupas largas, rodadas e coloridas, com muita fita e cetim, os homens utilizam chapéis e dançam ao som de músicas própria para a ocasião. Participam deste evento cerca de 50 alunos e a organização geral é da escola.
Este evento é apresentado no auditório da escola e assistido pela a comunidade em geral.
Identificação do entrevistado (a).

Nome: Vasti Eveline Capistrano Silva Sousa
Ocupação: Diretora Geral
Idade: 36 anos

Oficio e Modo de Fazer da CEB Maria Pereira Brandão (ficha 02)

O oficio pesquisado foi a confecção de redes, a entrevista da foi a Sra. Maria Zenilda Rios, 57 anos , residente a rua Vicente Moura, N° 120, aprendeu a fazer redes em um curso que participou na cidade de Marco, fabrica redes manualmente, em sua residência . Explicou por etapa como são feitas as redes, desde a escolha dos tecidos, o bordado, o empunhamento, as varandas e etc.
Ela fabrica as redes como meio de vida, mas reconhece que este ofício é parte importante da cultura indígena que ainda hoje faz parte de nossas vidas, e que crianças e adolescentes devem ter conhecimento dos oficios desenvolvidos pela comunidade em que ele está inserido.
Identificação do entrevistado (a).
Nome: Maria Zenilda Rios
Ocupação: Artesã
Idade: 57 anos

Lugares, Prédios e Construções do CEB Maria Pereira Brandão (ficha 03)

Para resgatar a história da comunidade que vem sendo contada de geração em geração, foi visitado uma casa de farinhada, localizada na rua Capitão Teotônio, s/n, de mais de 300 anos de existência, que representa um símbolo de cultura do bairro de Brasília.
A herdeira, a Sra. Maria de Fátima Silveira Muniz, que nasceu nesta casa, relatou que o prédio foi o primeiro a ser construído neste bairro, sendo preservado até hoje pela família, se tornando um marco na comunidade.

Identificação do entrevistado (a).
Nome: Maria de Fátima Silveira Muniz
Ocupação: Agricultora
Idade: 53 anos

Lenda, Superstições e curiosidades do CEB Maria Pereira Brandão (ficha 04)

As pesquisas sobre lendas foram realizadas com o Sr. Pedro Alves da Silva, 66 anos de idade, no bairro de Brasília, ele nos relatou as seguintes lendas:

· Pé de Molambo

Essa lenda foi criada para assustar crianças que queriam sair de casa à noite. Os pais contavam sobre a existência de um homem muito mau, que enrolava os pés com um pano para não fazer barulho ao pegar as crianças. Não apenas as crianças se assustavam com isso, muitos adultos na época do auge da lenda não saiam nas ruas tarde da noite, pois tinham medo de encontrar com o pé de molambo.

· Fogo da Ilha

A lenda do fogo da ilha é bastante conhecida por todas as pessoas de nossa cidade, trata-se de um fogo que surge no meio das carnaubeiras a caminho do rio. Os pescadores que vão pescar noite, são os que mais relatam o fato, dizem que é uma bola de fogo os acompanhando durante toda seu trajeto de pescaria, e que some assim que voltam as suas residências.
Sr. Pedro é um contador de história da comunidade.
A relação do objeto mapeado com o universo da criança e adolescente, é que as lendas são resgatadas e repassadas para as crianças por seus familiares, não deixando as mesma se perderem no tempo.

Nome: Pedro Alves da Silva
Ocupação: Aposentado
Idade: 66 anos

Figuras Populares do CEB Maria Pereira Brandão (ficha 06)

Baltar Carneiro da Silva, 64 anos, residente a rua Presidente Juscelino, n° 181, bairro Brasília, desempenha a função de figura popular como rezador e musico.
Nasceu na localidade de Lagoa Salgada, começou a trabalhar com seis ano de idade, juntamente com seu pai. Seus maiores sonhos eram tocar, cantar e plantar. Teve a oportinidade de realizar todos eles. Começou a tocar instrumentos musicais com dez anos de idade e a ser rezador aos vinte anos. Atualmente é musico e repassa sua arte para seus filhos e netos.
A sua relação de figura popular com o universo da criança e do adolescente é de transmitir para eles suas arte de tocar e sua fé em Deus
Sente-se muito feliz quando ajuda as pessoas a se curarem pela fé e quando desperta a alegria delas com sua música.
Nome: Baltar Carneiro da Silva
Ocupação: Agricultor
Idade: 64 anos

Figuras Populares do CEB Maria Pereira Brandão (ficha 06)

A entrevistada foi realizada com a Sra. Brigida de Oliveira Moura, 66 anos, residente á rua Presidente Juscelino, n°195, bairro Brasília, que desempenha a função de figura popular como Dirigente da Comunidade.
Desde criança, ela sempre acompanhou seus pais as missas tiravam novenas e terços com sua mãe. Atualmente é responsável pelo catecismo, novenas, terços, cursos para batismo e crisma no bairro. É também Ministra da Comunhão e Presidente do Apostolado da Oração da Igreja Matriz.
A sua relação com o universo da criança e adolescente, deu-se a partir do seu trabalho como Agente Comunitária de Saúde. Acompanhava de perto o desenvolvimento dos mesmos e continua em contato com as ministras do curso e catecismos na comunidade, orientando-as na fé em Deus.

Nome: Brigida de Oliveira Moura
Ocupação: Aposentada
Idade: 66 anos

Expressões e Vocábulos Locais e Regionais da CEB Maria Pereira Brandão (ficha 07)

"Aperriado"
O objeto mapeado das expressões culturais, foi o vocábulo “Aperriado” muito usado pela entrevistada Maria Araújo da Silva Silveira, 48 anos, residente na Rua Presidente Juscelino, n° 174, no bairro de Brasília, conhecida popularmente por Lili.
A palavra “Aperriado” é usada para definir uma pessoa que quer fazer tudo rapidamente, e que é muito nervosa. É muito comum ouvir as frases. “Aperriado come cru! E você é muito Aperriado, se acalme!”.
É de grande importância que criança e adolescente conheçam a linguagem coloquial usada por pessoas mais velhas, e mais importante ainda que entendam a falta dos idosos.

Identificação do entrevistado(a)
Nome: Maria Araújo da Silva Silveira
Ocupação: Merendeira
Idade: 48 anos


Expressões e Vocábulos Locais e Regionais da CEB Maria Pereira Brandão (ficha 07)

“Medonho”
Vocábulo regional muito utilizado pela repetidora entrevistada, Sra. Oderlândia Pessoa Moreira, costureira, residente a rua Vicente Moura, n° bairro Brasília, que o usa constantemente em suas conversas. Segundo ela, essa palavra era usada por seus avós e pais e que significa pessoas muito danada, traquina, que é muito agitada e não para quieta. Costuma falar as seguintes frases. “Ô, menino medonho! Não tem quem agüente esse menino, de medonho!”.
O vocábulo mapeado deve fazer parte do universo da criança e do adolescente para que eles conheçam a linguagem de antigamente e seus respectivos significados.


Identificação do entrevistado(a)
Nome: Oderlândia Pessoa Moreira
Ocupação: Costureira
Idade: 30 anos



Expressões e Vocábulos Locais e Regionais da CEB Maria Pereira Brandão (ficha 07)

"Esgalamido"
No bairro de Brasília, área mapeada sobre expressões culturais, foi entrevistada a Sra. Maria Cândida da Costa, 63 anos, residente à Rua Capitão Teotônio, s/n, conhecida popularmente como dona Marina, ela é repetidora de vocábulos antigos.
A palavra mapeada foi “esgalamido”, que tem por significada pessoa que come bastante e não sacia a fome. Vocábulo muito usado na linguagem informal por pessoas da zona rural e que ainda é muito presente na linguagem de pessoas mais velhas de nossa cidade.
A relação do objeto mapeado com o universo da criança é do adolescente é o conhecimento de palavras usadas antigamente e seus respectivos significados.
Para a entrevistada a importância do verbete e entender a linguagem dos mais velhos.

Identificação do entrevistado(a)
Nome: Maria Cândida da Costa
Ocupação: Aposentada
Idade: 63 anos


Relatório da Quadrilha Junina- Índio: O Descobridor do Brasil

O CEB Maria Pereira Brandão realiza no período de março a junho do ano em pauta os ensaios para quadrilha que aconteceu no dia 06/06/2008. Os ensaios aconteciam nos intervalos das aulas da tarde e noite sempre por volta da 17h.
Os ensaios eram regidos por um voluntário Amigo da Escola que ministraram os passos da quadrilha.
O evento aconteceu na quadra da escola. A decoração foi realizada por professores, Amigos da Escola, Pais, Funcionários, Alunos e o Núcleo Gestor. A barraca Mani, trouxe muitos comidas típicas para a degustação do público presente.
Na oportunidade foi feito o lançamento da poesia Índio: O descobridor do Brasil de Martônio Brandão Pessoa, ele, filho da terra, advogado e parente de Maria Pereira Brandão.
Tivemos uma grande participação da comunidade que veio prestigiar o evento, assim como autoridades políticas, secretariados do governo municipal e núcleo gestor das escolas do município.
Concluímos o evento com a certeza de que o índio, de fato, merece uma homenagem reflexiva, o que tentamos fazer ao longo dos trabalhos da quadrilha junina.

Índios: O descobridor do Brasil.

A nossa história conta e encanta...
Diz o que quer e o que não quer.
Mas o passado é exato e desencanta...
Voltando em 1500,
Só não percebe a verdade quem não quer.
As caravelas de Cabral á derivam no Atlântico,
Aportaram sem querer numa terra tão distante.
Eles buscavam a Índia nas paragens do Indico.
E encontraram o índio em traje deslumbrante.
Pelo desvio equivocado do navegador português,
O índio perdeu sua nobre terra de uma só vez,
Pois Cabral achou a riqueza através de uma avulsão.
E o índio, desde logo,
Acabou sem a propriedade do seu chão.
E o pau-brasil fez a terra do índio varar Brasil.
Assim, conclui-se que a verdadeira história deve
Ser posta com furor:
Quem descobriu o Brasil
Não foi o português Cabral explorador,
Mas, sim, o índio brasileiro, o verdadeiro descobridor.

Martônio Brandão Pessoa

Córrego da Poeira - Mapeamento Cultural

Mapeamento de Expressões Culturais

Oficio e Modo de Fazer – FICHA 02 - EEF Raimundo Luis da Silveira

Tapioca do dia-a-dia

È costume de todos as pessoas das comunidades acordarem muito cedo para preparar o café da manhã e este trabalho e feito pelas mulheres, acordam fazem o café e a tapioca para misturar com café porque é bem mais forte que o pão e todos tem a goma, material para fazer a tapioca.

Fazem a tapioca é também muito divertido nas casa de farinhada porque é muita gente e todos falam de muitos assuntos é interessantes comer tapioca é bem mais forte e mais saudável.


Identificação do Entrevistado:

Nome: Francisca Cecilia de Sousa

Ocupação: Aposentada

Idade: 84 anos

Localidade: Corrego da Poeira

Maria Sirleide Rodrigues


Mapeamento de Expressões Culturais

Oficio e Modo de Fazer – FICHA 02 - EEF Raimundo Luis da Silveira

Farinhada, trabalho e diversão

A farinhada começa com a arrancação da mandioca, na manhã e muito cedo, depois é levada para á casa de farinha, em cargas, carrosas ou até mesmo de carro, quando chegam a mandioca é raspada, depois moida, tirado o liquido da massa, e depois colocada a massa na prensa, penera a massa e no outro dia coloca no forno fazendo farinha, os beijus e as tapiocas.

Além de ser um grande trabalho e muito cansativo é também muito divertido.

Identificação do Entrevistado:

Nome: José Francisco do Nascimento

Ocupação:Agricultor e aposentada

Idade: 38 anos

Localidade: Corrego da Poeira

Antônio Eliverton da Silveira

Mapeamento de Expressões Culturais

Figuras Populares – FICHA 06 - EEF Raimundo Luis da Silveira

“ São João, o santo da Comunidade”


Na comunidade de São José da Rocha, encontra-se um lugar, no meio do mato, que é considerado por muitos eu quase todos. Um lugar “Santo” por se tratar de em 1960 ter sido encontrado um corpo de uma pessoa que foi (associado) assacinada a pauladas por um acompanhante, imformando o cominho por umas veredas, dizendo ser mais perto. O João era, um rapaz que tinham alguns tostões e vinha de Cruz a jijoca, e um homem por nome Luiz Ernesto, cheio de imuja, o acompanhou e no meio do mato o matou a pauladas, um senhor que andavam caçando passaros, deparou-se com um corpo esticado ao chão, todos inquentado, tomou um susto, coreu e chamou testeminhas, vieram muita gente, chamaram policia e depois de indentificardo a vitima, a policia entregou aos familiares na jijoca, enquanto que outros procuraramo bandido e o prederam.

A comunidade toda comoveu-se fizeram um pequeno tumulo no local, e apartir de então passaram a chamar o ponto de São João.

Muitos fazem promessas e depois de agraciados, vem pagar fazendo celebrações, terços ou mandam rezar missas.

Na comunidade, há muitos que o veneram como um grande Santo.

Identificação do Entrevistado:

Nome: Alfredo Miguel de Sousa

Ocupação:Agricultor e aposentada

Idade:77 anos

Localidade: Corrego da Poeira

Maria Janiele do Nascimento


Mapeamento de Expressões Culturais

Expressões e Vocábulos Locais e Regionais – FICHA 07 - EEF Raimundo Luis da Silveira


“ Cadê Minha Zapragata “


Desde criança, meus pais diziam sempre esta expressão quando queriam os chinelos “ cadê minha zapragata?” eu achava aquilo tão bonito que comecei a imita-lo, comenta a entrevistado tudo sempre foi costume bem antigo e atualmente até, algumas pessoas mais idosas falam assim. Já os mais novos quando usa está vocabulo, é apenas como uma maneira de investida para fazer as pessoas rirem.


Identificação do Entrevistado:

Nome: Maria Morreira da Silveira

Ocupação:Agricultor e aposentada

Idade:82 anos

Localidade: Corrego da Poeira

Natanael Leandro Vasconcelos Nascimento