quinta-feira, 29 de junho de 2006

Cajeirinho II - Mapeamento Cultural 2006

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“A COMUNIDADE NAS NOVENAS”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Novena

Cajueirinho é uma comunidade muito religiosa, que celebra as novenas marianas, natalinas e Campanhas da Fraternidade, e como de costume, as celebrações dominicais no Centro Comunitário.
As ‘novenas’ começaram incentivadas pelo Padre Valdery, juntamente com a dirigente da época Maria José de Freitas. E com isso as pessoas ficaram muito felizes com a iniciativa de ambos.
Hoje as famílias participam bastante das novenas e ajudam no que for possível para o bem da comunidade.
Que os fiéis continuem participando de todas as novenas da comunidade!

Autor – Maria Geiziane Sousa Rocha
Data - 07/06/2006
Idade - 10 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“O TERÇO LUMINOSO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Terço Luminoso

Uma das manifestações que com certeza era para estar no esquecimento, pois era muito bem aceito por toda a comunidade. Seria bom se esta manifestação fosse resgatada.
O terço luminoso começou apenas por curiosidade de Maria José de Freitas, pois tinha visto em outra comunidade. Tudo isso era feito no intuito de arrecadar dinheiro para a construção do prédio comunitário.
Aproximadamente 120 pessoas era preciso para formar o Terço Luminoso, envolvendo jovens e adultos.
Esta manifestação era de fundamental importância para a comunidade, tanto na parte espiritual quanto na parte social.
A comunidade precisa voltar às suas origens!


Autor – José Gilderson Sousa da Rocha
Data - 22/05/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“QUADRILHA LUIZ GONZAGA”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Quadrilha

A comunidade e a escola se preparam para as festas juninas. Essa manifestação se repete todos os anos durante o mês de junho.
Teve início desde a construção da escola Maria Filomena Sousa.
Com a ajuda da comunidade,a quadrilha veio se propagando cada vez mais.
Esta manifestação é admirada pelas crianças, adolescentes, adultos e pessoas de outras localidades.
A quadrilha é um movimento de alegria, principalmente para as famílias de Cajueirinho II, pois reúne parente e amigos para o evento mais tradicional da região.
Que nas próximas quadrilhas a comunidade continue feliz e que tenha mais vontade de participar.


Autor – José Gilderson Sousa da Rocha
Data - 22/05/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“RECITANDO VERSOS”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Reizado

É dia de alegria, pois hoje vai ter um reisado na casa do Seu Chico.
O reisado é uma festa tradicional que acontece nas casas que é solicitado e também em praças. Participam deste evento dez pessoas de faixa etária e etnias bem diversificadas. Acontece anualmente com duração de 6 a 7 horas, sendo que vem sendo realizado desde 1995.
Tudo começou com grupos que vieram de fora e passaram a cultura do reizado. “a gente veio e tentamos fazer, desde então todos os anos vem acontecendo”, disse o Sr. Manoel Pedro. É utilizado: baião, violão, pandeiro, triângulo, sanfona, versos e máscaras.
A importância deste movimento é a transmissão da cultura para que nossas crianças e adolescentes possam conhecer e apreciar.


Autor – Benedita Angélica Sousa
Data - 30/05/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“BONECO DE SACO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Judas

Cajueirinho, comunidade de Cruz. A comunidade está alegre, pois chegou a Semana Santa onde acontece a confecção do Judas. Esta manifestação sai da casa da pessoa que confeccionou e percorre toda a comunidade. A manifestação reúne um número de 40 pessoas, sendo que a faixa etária é bem variada. Participam pessoas de diferentes etnias. Acontece anualmente com 6 a 7 horas de duração. O evento acontece em praças, terreiros e ruas. Não se saber ao certo quando começou.
Iniciou-se aqui com os Srs. Carlos Brandão, Chico Bernardo e Rafael Monteiros, que introduziram o festejo do Judas. Daí em diante foi passando de geração em geração. A manifestação percorre toda a comunidade.
Usa-se tabuletas, blusa, sapato, calça, relógio, óculos, brinco, cordão...tudo bem colorido. O público que assiste à manifestação são adolescentes, trabalhadores rurais e pessoas de outras cidades.
Este movimento é importante para a criança e o adolescente, pois incentiva o folclore nos dias de hoje.


Autor – Benedita Angélica Sousa
Data - 31/05/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“FESTA DOS IDOSOS”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Festa dos Idosos

Manifestação que ocorre na comunidade de cajueirinho, que tem como criador Antônio Francisco de Medeiros. Este evento ocorre anualmente no campo de raspa (local de secar mandioca).
Tudo isso começo por necessidade de que os idosos tivessem um momento para a diversão. Para animar este evento é contratado um grupo de Sobral, conhecido como “Simões Carolino” que anima a festa dos idosos com forró pé-de-serra.
São convidados para este evento idosos de outras localidades. E com isso os idosos agradecem a iniciativa pela qual criou este evento que já está sendo tradicional em nossa comunidade.


Autor – Benedita Angélica de Sousa
Data - 26/05/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“A MAIOR OFERTA”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Leilão

Evento importante e de tradição na comunidade. Começou com Maria José de Freitas, incentivada pelo Pe. Valdery. Ela, com o apoio dos mais velhos, teve esse evento como fonte de arrecadação para a construção de um prédio, que ficou conhecido como Prédio Comunitário.
O leilão quando realizado tem uma participação bastante elevada: 250 pessoas da comunidade. E sendo uma tradição anual reúne parentes e amigos e comunidades vizinhas, que vem prestigiar e arrematar as coisas do leilão.
Que este leilão continue sendo tradicional para o bem da comunidade.

Autor – Maria Geiziane Sousa Rocha
Data - 25/05/2006
Idade - 10 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“A TRANSFORMAÇÃO DA MANDIOCA”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Farinhada


O Sr. Raimundo Marques da Rocha Filho conhecido como Raimundo Doca, nasceu em Santana do Acaraú, foi criado em Dourado, município de Acaraú. Aprendeu a trabalhar com farinhada aos 09 anos, onde foi criado.
Depois veio para Cajueirinho II, município de Cruz, e ainda continua trabalhando com farinhada. Ele faz o ofício em sua casa, em seu terreno. Há uma data especial para fazer sua profissão: o mês de julho até outubro.
Os instrumentos usados na farinhada são a carroça, o carro-de-mão, o serrador, o motor e a matéria-prima, a mandioca.
Os produtos resultantes são a farinha branca, a farinha amarela, a goma e a borra.
Ele faz porque precisa e também por encomenda.
A manifestação do sr. Raimundo é a agricultura, sua importância é porque faz parte de nossa cultura e é um meio de sobrevivência.


Autor – Ana Paula Lopes
Data - 24/05/2006
Idade - 18 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“ARTE EM PANO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Boneca de Pano


A Sra. Maria Isabel da conceição, conhecida como Maria do Raquim nasceu em cajueirinho. Ainda criança, observando as pessoas fazerem este tipo de trabalho, que é as bonecas de pano, despertou nela uma curiosidade de aprender. “E foi aí que peguei alguns pedaços de pano e comecei a fazer”
As primeiras bonecas que fiz ficaram feias. Fiquei até com vergonha de amostrar para alguém. Mas juntei algumas colegas e mostrei, e elas acharam bonitas. Desde então passei a amar cada vez mais esta ocupação.
Trabalho em minha casa, e no próprio terreno pratico porque gosto e, ás vezes, alguém encomenda. Para fazer o ofício utilizo a matéria-prima algodão e ferramentas – tesoura, agulha e linha – o resultado é bonecas, roupas e travesseiros.
Faço isso porque gosto de fazer e despertar nas crianças e adolescentes o gosto de aprender e não viverem nas ruas fazendo coisas que não devem e sem ter uma ocupação. Pois já sou idosa e ainda continuo trabalhando.


Autor – Benedita Angélica de Sousa
Data - 25/05/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“A PALHA COMO OFÍCIO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Arte com Palha


Localidade de Cajueirinho II, município de Cruz. Na minha localidade todos já sabem a minha arte que é a palha. Com essa palha eu aço vários produtos que eu posso vender para ajudar a sustentar minha família. Esses produtos são: chapéu, saca, esteira, uru, bolsa, vassoura, abano, espanador.
Eu vi esta arte, eu era muito pequena. Morava no Coreaú e com oito anos comecei a trabalhar. Quando tinha 30 anos vim para Cajueirinho II.
E com toda essa idade aqui eu moro na localidade, todos me conhecem como Raimunda Moreira. Já tenho 64 anos, mas ainda trabalho pelejando com a
Vida para ajudar crianças e adolescentes para ver se todos vão ao trabalho.
E ainda pretendo viver vários anos de vida para continuar este trabalho que é tão gostoso de fazer.


Autor – Maria Adriana Sousa
Data - 26/05/2006
Idade - 15 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“A ARTE ATRAVÉS DO BARRO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Trabalho com Tijolo


O Sr, Manoel Faustino mora na localidade de Cajueirinho, município de Cruz. “Quem sabe da minha arte, que é o tijolo, logo querem comprar. Trago todos para minha casa e começo a cozer, vendo essa arte de tijolo”.
Ele é chamado Manoel Faustino do Nascimento – 49 anos – filho de Roque José do Nascimento e de Iracema Anão da Silva, todos na localidade o conhecem como Manoel Roque.
Eu nasci na localidade de Cajueirinho, com 18 anos vi alguém fazendo tijolo e foi a partir daí que comecei a fazer. Os meus primeiros tijolos ficaram feios, mas isso foi o início. Em pouco tempo fiquei muito bom nesta arte.
Hoje já estou um pouco idoso, mas ainda faço este trabalho com muita garra, pois é com ela que eu ganho o pão de cada dia.
Assim a vida segue na casa do Sr. Manoel Faustino do Nascimento.


Autor – Francisco Hélio de Sousa
Data - 24/05/2006
Idade - 15 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“A ARTE ATRAVÉS DO CIPÓ”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Trabalho com Cipó


O Sr. Manoel Pedro da Cunha de Cajueirinho, conhecido como Manoel Bacurim faz arte com cipó. Ele desenvolve esta arte desde os dez anos de idade. Aprendeu com o próprio pai e ainda continua o ofício como meio de vida.
A matéria-prima usada é o cipó e os instrumentos que precisa para tira o cipó são a foice, o facão e a faca. Com a matéria-prima faz-se o caçuá, cesto, cadeira, banco, porta e vaso para planta. Para esta arte acontecer não tem uma data mais especial.
Assim vai a vida na casa de Manoel Pedro da Cunha. “esta arte tem a importância de me servir como meio de sobrevivência”.


Autor – Ana Paula Lopes
Data - 24/05/2006
Idade - 18 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“A TRANSFORMAÇÃO DO VINHO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Cajuína


A Sra. Maria do Livramento Medeiros, conhecida como Maria do Antônio Eugênio, filha de Francisco Marques da Silveira e Isabel Maria da Silveira nasceu em Tanques do Cajueiro, Cruz – CE. Com a idade de 38 anos veio morar em Cajueirinho II. Desde jovem vendo uma amiga fazer cajuína, despertou nela o interesse em aprender o ofício.
Pegou com a amiga as instruções e, tempos depois, junto com seus filhos, enfrentou esta profissão que é um pouco trabalhosa.
Pega-se o caju, rasga-se e espreme. Antes tudo era feito manualmente, hoje já existe a prensa de rasgar e espremer e a máquina de lacra litros, já é um avanço muito bom. Depois de rasgado e espremido o caju, corta-se o vidro com uam cola especial, côa em dez panos. Cola o rótulo no litro, lacra-se e bota no tambor para ser levada ao forno. Depois de seis horas está pronta. O resultado é a cajuína, doces, bifes, vinhos, licor, rapadura e suco.
Ela trabalha de agosto a novembro. Faz porque gosta e também porque é um meio de ajudar no sustento da família. “Hoje já estou velha, mas junto com minhas filhas continuo trabalhando. Falo para as crianças e adolescentes que despertem neles a força de vontade para que possam enfrentar este tipo de trabalho que tanto gosto. parece até um divertimento!”



Autor – Elisvânia Cristina da Rocha
Data - 23/05/2006
Idade - 12 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“A COZINHA EM BOM GOSTO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Cocada


A Sra. Maria do Carmo Cunha, filha de Manoel Severiano Correia e Maria do Livramento Oliveira nasceu em Caiçara, Cruz – CE. Com 13 anos veio morar em Cajueirinho II. Certo dia, vendo uma sobrinha fazendo cocada, despertou nela uma curiosidade em aprender.
Pegou as instruções com a mesma e dias depois fez algumas cocadas. Juntamente com sua família discutiu e achou que este trabalho seria bom e um meio de ajudar no sustento da família.
Então D. Maria começou a praticar este trabalho e as pessoas lhe encomendavam e não há tempo determinado. A matéria-prima é o coco, açúcar, cravo e erva-doce e as ferramentas, bacia, panela, colher, fogão e rapa-coco.
“Trabalho em minha própria casa e mostro para as crianças e adolescentes o gosto de fazer um trabalho feliz e gostoso”.


Autor – Maria Celiane da Rocha
Data - 05/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“MÃOS QUE TRANSFORMAM O FIO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Artesanato com Fio


A Sra Eronilde de Sousa, filha de Antônio Manoel de Sousa e Julha Brandão de Sousa, nasceu em Correguinho, Cruz e há alguns anos veio morar em Cajueirinho. Aprendeu a fazer artesanato desde jovem, olhando alguém fazer, despertou nela uma curiosidade de aprender.
Comprou uma agulha e fio para praticar sua primeira obra. Esta não ficou bem. Mas quando pegou a prática, ficaram tão lindas que quem visse não se continha e acabava comprando.
Trabalho em minha própria casa. A matéria-prima vem do tecido de algodão. A partir dele construo várias peças como tapetes, redes, tucuns, bolsas, blusas, shorts, saia de praia e todo tipo de crochê. As ferramenta utilizadas são a agulha grossa e a fina.
Faço porque gosto e ajuda no sustento de minha família. Enquanto trabalho estou ensinando meus filhos e reduzindo op número de crianças e adolescentes nas ruas.



Autor – Elizabeth Nágila Rocha Cunha
Data - 23/05/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“PAIXÃO POR ARTE PLÁSTICA”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Arte Plástica


O jovem Flávio Martins Chaves, filho de Henrique Martins Chaves e Francisca Ferreira Chaves nasceu em Cajueirinho II, Cruz – CE, em 1976. Com a idade de 08 anos, vendo alguém praticar este tipo de arte – a pintura – despertou nele uma vontade de aprender.
Suas primeiras obras foram cartazes e faixas. Daí por diante pegou o gosto pela sua arte e zela por seu trabalho, pois todos que vêem querem comprar, tão bonitos que são. Alguns fazem encomendas de telas, painéis e de letreiros.
Não há tempo determinado. A matéria-prima é a madeira, pano de algodãozinho, grampos, tintas e pincéis. As ferramentas usadas são faca, facão, tesoura e martelo. O resultado deste trabalho é telas, painéis, faixas, cartazes e letreiros.
“Mostro para as crianças e adolescentes o gosto de praticar um trabalho maravilhoso e bonito para que elas também tenham curiosidade de aprender e praticar. Até hoje me orgulho de ter uma profissão boa, que traz várias qualidades de olhares e chama a atenção de todos que vêem esta cultura. Já estou com 30 anos e pretendo continuar até velhinho, pois adoro esta profissão”.



Autor – Elisvânia Cristina Rocha
Data - 29/06/2006
Idade - 12 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“ARTE DE TRABALHAR EM MADEIRA”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Trabalho em Madeira


Segundo o entrevistado Paulo Augusto Silveira Filho, conhecido com Paulão, ele nasceu em Marco e foi criado em Brasília. Lá aprendeu a arte de entalhar a madeira. Com a cumplicidade de seu instrutor, passou a aprender mais a arte que lhe foi apreciada. Desempenha sua arte na localidade de Cajueirinho II. Não havendo uma data específica para a realização da atividade, seus trabalhos são vendidos durante as altas temporadas.
Os materiais usado para a confecção de sua arte são: madeira, ferramentas como goivas, grampos, marreta de borracha ou madeira, etc.
As ferramentas são amoladas, deixando-as para o melhor desempenho de seu trabalho. Os produtos resultantes de sua atividade são esculturas, quadros, talhas, entre outros. Trabalha com esta atividade quando recebe encomendas ou simplesmente por prazer.
Começou a trabalhar por vontade de formar uma oficina de madeira para que as pessoas criassem interesse. Para o entrevistado esta manifestação é importante para a continuidade da arte e da cultura para as populações futuras.


Autor –Maria Adriana Sousa
Data - 03/07/2006
Idade - 15 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“A TRANSFORMAÇÃO DO TECIDO”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Costura


A Sra. Jozefa Vidal da Conceição, conhecida como Zefinha, nasceu e se criou na Paraíba. Aos 46 anos veio para a localidade de Cajueirinho II. Era uma mulher batalhadora e sabia de muitas profissões e gostava de costurar. Quando chegou à comunidade sabia desenvolver bastante seu ganha-pão.
Ela diz que faz este tipo de coisa porque precisa e para ajudar na sobrevivência de sua família. Ela adquiriu esta profissão desde criança. Com o passar do tempo começou a ensinar suas filhas também a costurar, algumas de suas filhas costuram muito bem.
D. Jozefa criou todas suas filhas com a mesma habilidade de sua profissão. Hoje, com 87 anos, ainda pratica este trabalho com amor, mostrando para as crianças e adolescentes o quanto ele é importante.



Autor – Ana Paula Lopes
Data - 30/06/2006
Idade - 18 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODO DE FAZER



“PAIXÃO PELA CULINÁRIA”


Nome da Manifestação Cultural ou evento: Doces


A Sra. Maria do Livramento do Nascimento conhecida como D. Nenê, filha de Roque José e Iracema Anão nasceu em Castelhano. Quando tinha sete anos de idade seus pais vieram morar em Cajueirinho. Tempos depois foi trabalhar em casa de família, onde certo dia viu a dona da casa fazer doces. Aquilo despertou nela uma curiosidade de aprender.
Anos depois começou a praticar esta profissão – doceira. Trabalha em sua casa, no seu quintal. Sabemos que este tipo de ocupação vai de setembro a dezembro se for doce de caju. Mas temos outros tipos de doces, que não têm data específica. “Faço porque gosto e como meio de sobrevivência”.


Autor – Benedita Angélica Sousa
Data - 04/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“ESCOLA MARIA FILOMENA SOUSA”

De acordo com o entrevistado, Tomaz José de Sousa, de cor branca, agricultor e habitante de Cajueirinho II, desde 1946, portanto o ano de seu movimento. O prédio-escola da comunidade teve a seguinte origem: o Sr. Altino de Freitas fez a doação do terreno à Prefeitura Municipal de Acaraú, na gestão de João Jaime Ferreira Gomes, um pouco anterior à emancipação política do município de Cruz.
Forma construídas duas salas de aula, uma cantina, uma secretaria e dois banheiros, todos apenas levantados, sem nenhum acabamento. Já no início da administração de João Muniz Sobrinho, agora prefeito de Cruz emancipada, por volta de 1986, concluiu as obras, e as aulas tiveram início.
Hoje a escola dispõe de cinco salas de aula, uma secretaria, uma cantina, dois mini-depósitos, uma bateria de banheiros femininos e outra masculina. Estes se encontram cercados por muro.
A instituição oferece estudo de Pré à 8ª Série, incluindo classes de Jovens e Adultos. Serve também como espaço para reuniões e manifestações culturais da localidade.


Autor – Maria Celiane da Rocha
Data - 29/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“BARRAGEM, O PONTO BAIXO DA COMUNIDADE”

segundo José Jacinto, agricultor aposentado da comunidade de Cajueirinho II, a barragem começou, no aspecto natural, um Córrego cujo no solo era feito tijolos e telhas para construção. Neste local também era plantado milho, feijão, roça, batata e tinha uma produção agrícola satisfatória.
Na seca de 1983 foi construída uma barragem pelos agricultores locais, que na época foram apelidados de caçacos. Hoje a mesma se encontra desativada por condições climáticas e falta de apoio público.
Desde sua construção a barragem serve como base de sustentação para a comunidade, e até hoje vem sendo explorada na construção de tijolos.


Autor – Francisca Samara de Sousa
Data - 29/06/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“ALEGRIA DADA PELA BOLA”


Situada na comunidade de Cajueiriho II, o campo de futebol foi fundado pelo Sr. Geraldo Pedro, no ano de 1974, com o terreno doado pelo já falecido Francisco Carlos. No início, geometricamente o campo era bem menor, só com o passar dos anos os membros desta localidade forma aumentando até chegar ao seu tamanho ideal.
Há muito tempo a população mais antiga a almejava um local como este para a prática de lazer e troca de idéias. Daí para cá foram sendo criadas tardes esportivas com torneios de futebol, campeonatos, sediando as atividades esportivas da EEF Maria Filomena Sousa e principalmente para a tradicional pelada d fim de tarde.
Para a população da comunidade o esporte é o meio mais viável para tirar as crianças e adolescentes do mundo das drogas, trazendo-os para um mundo mais social. Portanto, vêem o futebol como ambiente propício para alcançar este objetivo.


Autor – Elizabeth Nágila Rocha Cunha
Data - 06/06/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“PRÉDIO COMUNITÁRIO”


Sua construção teve início com a doação do terreno por Luciano Marques da Costa e Antônio Altino de Freitas. O mesmo foi construído pelos próprios membros da comunidade, com arquitetura tradicional da época, com a finalidade de catequizar crianças e adolescente. Mas na verdade teve muitas outras funções: anualmente acontece catecismos, celebrações e missas, além de festejar o Mês Mariano – mês de maio – novenas da Campanha da Fraternidade e novenas do Natal.
Um lugar sagrado onde são realizados batismos, casamentos, Primeira Eucaristia e velórios. Sendo administrado e dirigido atualmente pelo Grupo Jovem e José Orlando da Silva (dirigente).
Portanto, a população deste lugar se sente honrada por ser parte integrante e conservadora desse movimento sagrado e familiar.


Autor – Maria Celiane da Rocha
Data - 08/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“A VISTA MARAVILHOSA”

Segundo o Sr. Francisco Moreira da costa, residente em Cajueirinho II desde 1980, ele que é pardo, afirma ser esta localidade privilegiada pela formação de seu relevo. Seu ponto culminante é um serrote bem alto formado por rochas muito duras, sendo parte delas usada na pavimentação (calçamento) de Cruz, Caiçara e Monteiros.
O Sr. Entrevistado afirma ter trabalhado na extração dessas rochas nas décadas de 1980 e 1990.
Este serrote serve também como ponto turístico, onde as pessoas de todos os sexos e idades freqüentam constantemente, sobretudo para fazerem piqueniques. É destaque na bandeirada escola local, representando o ponto mais alto do Município de Cruz.



Autor – Benedita Angélica Sousa
Data - 28/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“EM CAJUEIRINHO II PODE TER MINA DE PETRÓLEO!”


Segundo as informações do Sr. Antônio José da Silva, agricultor, pardo, residente em Cajueirinho II desde 1967, data de seu nascimento, em meados da década de 1980 veio dos EUA um grupo de cientistas para cá à procura de petróleo.
Chegando aqui fixaram no topo do Serrote de Cajueirinho uma placa de bronze com números não identificáveis. A conversa espalhou-se rapidamente e a comunidade acredita que suas riquezas serão ampliadas futuramente.
Esta placa tem o formato de uma pequena circunferência que pode ser vista pelos visitantes do famoso Serrote de Cajueirinho.



Autor – Bleida Janiele do Nascimento
Data - 30/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“SE BENZER AO PASSAR POR ENCRUZILHADAS”

Tudo começou quando os mais velhos diziam para as crianças da época que haviam visto lobisomem se esporjando depois da meia-noite de quinta para sexta-feira em encruzilhadas. Eles diziam que o lobisomem tinha muita relação com o diabo, então quando a gente passasse pelas mesmas seria necessário benzer-se para livrar-se de tentações.
Que o povo de Cajueirinho passe a acreditar nestas lendas, que é apenas fruto de um resgate a uma cultura que de algum tempo para cá está sendo esquecida.



Autor – Elizabeth Nágila Rocha Cunha
Data - 27/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“A LENDA QUE ASSUSTA”


Segundo as palavras de José Quintino Araújo, 61 anos de idade, agricultor, pardo, morador de Cajueirinho II desde 1952, lobisomem existe, sim! Pois o próprio travou um forte duelo com um deles quando era moço e e vinha da casa de sua namorada.
Ele conta que o bicho saiu de dentro do mato e pulou na vereda que ele caminhava a fim de o babar.
Quintino lutou aproximadamente mia hora com esta fera que tinha aparência de lobo e força de leão. Mas quando a fera viu que ia ser pegue pela peixeira de seu adversário, desistiu da briga.
O Sr. Ainda hoje conta a história que é aceita e credibilitada pelos jovens e adolescentes da comunidade local.


Autor – Iana Cristina Silva
Data - 07/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“CAVALO DE QUENGA”

Em minha localidade é um dos locais mais apropriados para brincarmos, porque temos espaço onde a criança possa trabalhar seu desempenho físico.
Fabrico meu cavalo de quenga utilizando duas cordas, duas quengas de coco. Em seguida, ferro as quengas e coloco um pedaço de ferro e está perfeito. Agora é só cavalgar!


Autor – Raylana Kelly Cunha Costa
Data - 27/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“CANELA DE PAU”

Na infância tudo é alegria e brincadeiras como esta ajuda-nos a esquecer tudo de ruim. Morando no local onde há muitas madeiras como o meu, é muito fácil fazer canela de pau.
Como fabrico? Pego dois pedaços de madeira, divido a madeira ao meio e coloco dois pedaços menores formando o apoio para os pés. Feito isto é só subir nas canelas e aproveitar a brincadeira.

Autor – Carolina Kelly Rocha Costa
Data - 27/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“BILA”

Ela é brincada com um número de pessoas indeterminado. E tem duas formas de se brincar.
Instruções: tem que ser feito 03 buracos no chão, um a um dos participantes tem que jogar a bila contanto que se acerte ou se aproxime do buraco, o que chegar mais perto continua, e assim sucessivamente.
A princípio aqui é um dos lugares mais apropriados para se brincar, pois temos muitas crianças e o melhor espaço.


Autor – Francisco Hélio de Sousa
Data - 26/06/2006
Idade - 15 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“AMARELINHA”

É bom ter a oportunidade de brincar, então devemos aproveitar da melhor forma possível. Minha localidade é um lugar ótimo para se brincar de amarelinha, pois oferece um espaço enorme para construirmos a mesma. Utilizando apenas um giz faço a quantidade de quadrados que desejar, numero-os em ordem. Feito isto, pego algo que possa ser jogado nos quadrados, e de acordo com os acertos, pule-os. Aproveite, pois a brincadeira só está começando!


Autor – Ana Rogelma do Nascimento
Data - 26/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“A ALEGRIA DE BRINCAR”


Ser criança tudo é alegria! Tudo acontece na localidade de Cajueirinho II, no município de Cruz. Lucas, um menino de sete anos, que gosta de fazer cavalo de talo, juntamente com seus amigos ou sozinho.
Pega os talos das carnaúbas que sempre estão no chão e vão confeccionar o ‘cavalo de talo’. Em primeiro lugar tira todos os espinhos que tem nele,depois pega uma faca e vai desenhar o formato das orelhas do cavalo. Por fim, coloca um cordão como cabresto e vai brincar com seus colegas ou, às vezes, sozinho.
“Gosto de ser criança e poder criar alguns de meus brinquedos para poder brincar”.


Autor – Ana Paula Lopes
Data - 25/06/2006
Idade - 18 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“PULA ELÁSTICO”

quando somos criança tudo é alegria! É brincando que estamos desempenhando nosso papel de criança, aproveitando da melhor nossa infância. A brincadeira acontece na localidade de Cajueirinho, sendo executada por crianças desta comunidade.
Esta brincadeira ode ser desenvolvida em qualquer lugar que a criança achar adequado. O material tem qualquer objeto que sirva de elástico. Aqui na comunidade usamos cordinha de salsa, tiras de tecido, tiras de bexiga ou o próprio elástico. Em seguida, amarramos as tiras até ficar um círculo grande, quando o elástico estiver pronto, chamamos as crianças e vamos brincar.
Para o entrevistado ,esta brincadeira é super legal, pois é saudável.


Autor – Luana Marta Rocha
Data - 26/06/2006
Idade - 10 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“CANTIGAS DE RODA”

Vacilda Maria dos Santos leciona na escola Maria Filomena Sousa, pertencente à localidade de Cajueirinho, município de Cruz. De acordo com o ponto de vista da entrevistada, as cantigas de roda levantam a auto-estima da criança, pois elas estão em contato com uma brincadeira que gostam.
A professora tenta resgatar este tipo de brincadeira trazendo para sua sala de aula, onde ela reúne as crianças para execução das cantigas, desempenhando uma função de monitoramento, resgatando tal cultura por meio do Ensino Fundamental.
Para o entrevistado, esta manifestação é de suma importância, pois tenta resgatar tal cultura para que a hereditariedade da mesma se sobreponha no que diz respeito a uma convivência em conjunto.


Autor – Francisco Hélio de Sousa
Data - 28/06/2006
Idade - 15 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“CARRO DE LATA”

Segundo o entrevistado, o material usado para fazer o brinquedo é: lata de óleo, pedaços de madeira, pregos, martelo, tesoura, faca, tintas. As molas (peças que ligam o chassi do carro ao eixo dos pneus) são encontradas sempre nas lojas de tecido, pois é uma correia de alumínio que amarra os fardos de tecidos.
“Quando eu era criança, gostava deste brinquedo porque eu mesmo fazia e não gastava dinheiro com material, usava somente material reciclado. Na minha infância era bom demais brincar com este brinquedo, mas hoje o carro de alta está adormecido pelas crianças, que não lhe dão mais valor”.
Toda criança tem sua infância, é neste período que elas aproveitam da melhor maneira possível essa fase. Para a criança, tudo é maravilhoso, tudo é fantasia. É por meio das brincadeiras que estamos dando valor à vida, pois tudo é alegria. Hoje, sou uma pessoa adulta mas tem momentos na minha vida que desejo minha infância. Não tenho mais o prazer de desfrutar deste brinquedo, mas já brinquei quando criança.
Considero esta manifestação importante. Olhar o passado é recordar os momentos gostosos que passamos quando criança. Aprender a dar valor, pois só passamos a enxergar a vida quando não podemos mais voltar atrás.


Autor – Maria Adriana Santos
Data - 29/06/2006
Idade - 15 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“PULAR CORDA”

Ela é brincada na escola, em casa, no campo de futebol, em qualquer lugar apropriado para brincar. O material necessário para a brincadeira é uma corda. Em cada ponta ficam uma criança balançando e as demais pulando. Aqui no lugar onde vivo, pegamos as cordas que são feitas por nós mesmos e vamos nos divertir brincando, em outros lugares, não sei como acontece.
Na minha vida de criança tudo é bom. Fico planejando novas brincadeiras, pois temos de aproveitar nossa infância.
Acho gostoso esta brincadeira porque é boa para a saúde, pois quando estou brincando, meu corpo está em movimento.

Autor – Raylana Kelly Cunha Costa
Data - 27/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“SEU LUCIANO MARQUES”
Lembranças Póstumas do Ex-Dirigente da Comunidade


Cajueirinho Cruz-CE, casa de Luciano Marques da Costa (agricultor), 71 anos, natural de Córrego Fechado. Mora na localidade de Cajueirinho II há 57 anos. Seu Luciano além de ser agricultor, foi um homem de fibra. Era comunicativo, foi professor do antigo MOBRAL e participava da Associação Comunitária, sendo Primeiro-Secretário. Ele é muito lembrado, pois foi um homem batalhador.
Nestes 57 anos de trabalho, Seu Luciano era uma pessoa que sempre batalhou e levava o trabalho a sério, pois tinha orgulho de ser agricultor. Além de ser um homem do campo, foi um grande líder espiritual, realizando atividades de catequese, preparando crianças para a 1ª Eucaristia e Crisma.
Seu Luciano sempre foi um homem bom e preocupado com sua família e com sua comunidade e, com certeza, se estivesse vivo ainda estaria seguindo seu trabalho e buscando benefícios para a comunidade.


Autor – Raylana Kelly Cunha Costa
Data - 16/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“SEU ANTÔNIO EUGÊNIO”
Líder comunitário de Cajueirinho


Cajueirinho, Cruz – Ce, casa de Antônio Belmiro de Medeiros (agricultor e motorista), 59 anos, natural de Lagoa da Volta. Residente em Cajueirinho II há 54 anos. É um homem bom, dedicado ao trabalho que desenvolveu uma atividade importante: ser representante da comunidade.
Este homem que presta serviços à comunidade e vem prestando inestimáveis benefícios à mesma, não só sendo motorista dos alunos da comunidade, mas também no setor cultural.
Nestes 54 anos de agricultor, vem desenvolvendo não só na parte de plantação como também sempre estando disposto a ajudar a comunidade com ações voltadas para a justiça, o respeito e a dignidade da pessoa humana.
Que o Sr. Antônio Eugênio continue se preocupando com nossa comunidade, pois continuará sempre querido por todos nós.

Autor – Carolina Kelly Rocha Costa
Data – 07/07/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“CATEQUISTA REJANE”
A catequese em Ação


Cajueirinho, Cruz, casa de Rejane Régina Nascimento (catequista), natural de Cajueirinho, residente no município de Cruz há 15 anos. É uma mulher culta e dedicada ao seu trabalho. Desempenha um papel marcante na religiosidade de Cajueirinho. Também se preocupa em relação à educação da criança e o adolescente, na busca de melhoramentos. Nestes três anos de catequese Rejane vem se destacando na localidade
Que Rejane continue desempenhando em nossa comunidade este papel fundamental às crianças e se preocupando com o futuro das mesmas. Se continuar assim, será querida por todas as crianças.


Autor – Maria Raquel de Sousa
Data - 30/05/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“D. LUCÍDIA”
Agente de Saúde da Comunidade

Cajueirinho, Cruz – CE, casa de D. Maria Lucídia Rocha Cunha, D. Lucídia (agente de saúde), 37 anos, natural de Cajueirinho, residente na localidade desde que nasceu.
É uma mulher preocupada com a saúde de todos na comunidade. Operante e comunicativa, uma pessoa que integrou-se a esta profissão.
Desde 2001 ela vem com essa profissão de agente de saúde, se esforçando para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Ajuda na descoberta de doenças na comunidade e tentando ajudar a equipe do PSF de Cajueirinho a solucionar estes problemas.
Que ela continue ajudando o PSF e continue descobrindo doenças na comunidade.


Autor – Iana Cristina Silva
Data - 05/07/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“DIRIGENTE ZÉ ORLANDO”
O Conselheiro da Comunidade

Cajueirinho ,cruz-ceará,casa de José Orlando de Sousa(dirigente e comerciante da comunidade) 35anos, natural de cajueirinho desde que nasceu.Zé Orlando dirigente da comunidade é um homem ilustre,culto dedicado ao trabalho.Nestes 3 anos de dirigentes,Zé Orlando vem desenvolvendo não só na parte de condução,como também vive disposto a ajudar a comunidade com ações voltadas para a justiça, o respeito e a dignidade da pessoa humana.Que o Zé Orlando continue destacando,preocupado com seu futuro.

Autor – Maria Fabiana do Nascimento
Data - 12/06/2006
Idade - 10 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“TOMÁS JOSÉ”
Primeiro e único Vereador Eleito da Comunidade

Cajueirinho II, zona rural-cruz-ceará, casa de Tomás José de Sousa.(vereador e agricultor), 60 anos, natural de Cajueirinho II. Residente no município de Cruz desde que nasceu.Tomás eis vereador foi um homem que dedicou-se ao trabalho para melhoria da comunidade.
Honesto e comunicativo aquele zeloso político e agricultor se comprometeu ao cargo que lhe foi confiado, e veio prestando inestimáveis benefícios a seus leitores.
Nestes anos de vereador de Cajueirinho, Tomás José desenvolveu não só na parte de condução para comunidade política pelo diálogo e acerto, mas também na agricultura com ações voltadas à família, passando assim, cultura de pai para filho e de filho para pai.
Que Seu Tomás volte a ser aquela pessoa desempenhadora e ativa, preocupada com o futuro da comunidade.


Autor – Maiara Helena da Cunha
Data - 05/06/2006
Idade - 12 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“MARIA FILOMENA SOUSA


Maria Filomena Sousa nasceu na localidade de Cruz no dia 23 de janeiro de 1945. Filha de Francisco das Chagas Freitas e Francisca Vidal da Silva.
Maria Filomena Sousa era uma mulher muito batalhadora e querida do povo, se destacou porque queria o bem de todas as pessoas. A mesma era muito religiosa e era uma professora trabalhava com crianças, adolescente e adultos buscando o objetivo de melhorar a aprendizagem dos alunos. Ela gostaria que todas as crianças e adolescentes se envolvessem na educação para o bem de nosso país.


Autor – Benedita Angelúcia de Sousa
Data - 03/08/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“NEGADA”

“Negada” é, segundo a entrevistada, um dizer muito popular usado na comunidade. Esta expressão surgiu há muito tempo, apesar de não sabermos de onde surgiu, a mesma é usada com freqüência pela maioria das pessoas.
A expressão sempre é usada quando um determinado grupo de pessoas estão conversando ou fazendo alguma coisa e alguém convida o grupo para sair ou fazer algo diferente, aí diz: “Vamos negada!”.
É muito interessante uma expressão utilizada por uma comunidade. Passa de geração a geração.


Autor – Ana Rogelma do Nascimento
Data - 01/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“NA TORA”

“Na tora”, como o entrevistado não sabe como começou, mas é usada nas seguintes situações: quando duas pessoas estão negociando algo e o comprador diz que compra “na tora”, ou seja, sem pesar ou medir. Por exemplo: “Eu te compro este terreno ‘na tora’! te pago R$ 100,00 ‘na tora’!”.
Esta expressão é muito usada pela comunidade e por isso as crianças e os adolescentes acabam incorporando-a dentro de seu vocabulário. “Na tora” é uma expressão usada com relação a peso.



Autor – Maria Adriana Sousa
Data - 26/05/2006
Idade - 15 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“LÁ VAI!”

“Lá vai!”, segundo a entrevistada, é uma expressão muito utilizada na comunidade. Ela não sabe como e porque começou, mas é muito utilizada quando duas pessoas estão conversando e uma delas lhe diz alguma novidade e a outra responde: “Lá Vai, não sabia disto!”.
É uma expressão muito utilizada também pelas crianças.


Autor – Ana Rogelma do Nascimento
Data - 29/05/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“TE TOCA”

“Te toca”, percebe-se que esta expressão é usada na comunidade pela maioria das pessoas.
A entrevistada nos diz que não sabe como começou mas é muito utilizado quando alguém está atrapalhando ou se metendo em determinado assunto e outra pessoa fala pra ela: “te toca”.
Sua importância é que, sendo uma expressão muito utilizada, as crianças e adolescentes acabam incorporando-a dentro de seu vocabulário.

Autor – Benedita Angélica Sousa
Data - 31/05/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS



“CAJUEIRINHO II”

Com área de aproximadamente 2 km2 e uma população de 500 habitantes, tem como limites a leste Cajueirinho I; a oeste, Monteiros; a norte, Lagoa do Mato e ao sul, Pitombeiras. Cajueirinho II distancia-se da sede do Município 23 km.
Em 1870 surgiram os cinco primeiros moradores de Cajueirinho II. A origem do nome veio do primeiro posseiro que chegou na localidade. Chamava-se Capitão Furtuoso e logo plantou uma roça onde tinha uma porteira e perto havia um cajueiro pequeno que servia como referência para o encontro dos trabalhadores. E assim aquele pequeno cajueiro deu nome a nossa localidade que ficou conhecida como cajueirinho.
Cajueirinho hoje deu grandes passos. A sociedade está um pouco desenvolvida; a economia está instável, sendo que seu maior produto de renda é o caju.
No aspecto político, percebe-se um atraso. Porém, na área da saúde e da educação nota-se um certo destaque. Nossa cultura continua viva através de manifestações folclóricas como leilão, reizado, quadrilha e cantorias.
É muito importante que as crianças e adolescentes tomem conhecimento da história local, para que se familiarizem e repassem às gerações futuras.


Autor – Ana Rogelma do Nascimento
Data - 02/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“APM (ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES)”


Segundo Manoel Aldair da Silveira, a Associação de Pais e Mestres (APM) da Escola de ensino Fundamental Maria Filomena Sousa foi fundada em 28 de maio de 1997, com apoio da Secretaria Municipal de educação.
Ela foi criada para melhor integrar pais e professores desta escola e também com a finalidade de receber recursos diretamente do Governo Federal para sua manutenção cotidiana e algum material permanente. Seu desempenho é constante com relação ao acompanhamento da educação das crianças, adolescentes, jovens e adultos desta escola.
A Diretoria da APM é mudada a cada dois anos, com direito com relação de seus membros. Periodicamente é feita uma prestação de contas com a comunidade em geral para maior transparência do destino dos recursos recebidos pela entidade.
Em gestões anteriores constata-se, por meio do Livro de Atas, que ela esteve um pouco monótona.
Atualmente, ela está mais atuante sob a presença de Manoel Aldair da Silveira, que tem buscado, junto à Diretoria e à Assembléia Geral, tomar decisões em conjunto, obedecendo sempre a opinião da maioria, trilhados pelos principal objetivo da Associação: desenvolver atividades com fins culturais e educacionais.



Autor – Maria Simone de Sousa
Data - 26/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“ASSOCIAÇÃO AGROINDUSTRIAL”


A Associação Agroindustrial dos moradores de Cajueirinho Sítio Moura é uma associação sem fins econômicos que terá duração por tempo indeterminado. Visa assistir às necessidades da comunidade e procura apoio de outras autoridades para conseguir tal objetivo.
Antes da Associação, existia um grupo organizado chamado EMATEC, e quem estava à frente era o Sr. Raimundo marques da Rocha Filho e o Sr. Luciano Marques Costa.
Por volta de 1993 surgiu a idéia de formar uma Associação Comunitária, pois em outras comunidades já existia e facilitaria conseguir projetos por seu intermédio.
A idéia foi amadurecendo e novamente no dia 05 de fevereiro de 1994 reuniu-se no prédio comunitário cerca de 60 moradores com a participação do Dr. Edijanir e do Sr. Armando, de Cruz. Estes explicaram àqueles moradores as vantagens das associações comunitárias.
O povo entendeu e no mesmo dia foi formada a diretoria, tendo o Sr. Raimundo Doca como Presidente e como Vice-Presidente Luciano. A mesma deu continuidade por um período de dois anos, onde vem sendo eleita uma nova Diretoria a cada dois ou quatro anos e a Associação permanece até hoje na comunidade.
Esta entidade conseguiu poucos projetos, destacando-se o de energia elétrica, que abrigou 100% das casas sem energia elétrica.
Estamos sempre nos reunindo mensalmente. Discutimos diversos temas sociais, inclusive estamos trabalhando para construir o projeto de abastecimento de água para a comunidade, já que nossa água é de péssima qualidade.
Temos comemorado o “Dia das Crianças”, para que elas percebam, futuramente, a importância de vivermos unidos.



Autor – Maria dos Santos Rocha Alves
Data - 12/06/2006
Idade - 12 anos


Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“EQUIPE DE NOSSA SENHORA: ENCONTRO DE CASAIS”


A equipe de Nossa Senhora do Imaculado Coração de Maria foi fundada em 2005, na localidade de Cajueirinho II pelo José Orlando de Sousa.
Esta equipe teve o grande apoio de Pe. Valdery para que os casais vivessem mais unidos. O principal objetivo é formar novos grupos para que tenham uma boa educação. Esta equipe é composta por nove casais e um coordenador.
O avanço do grupo e a diversificação de seus esforços é para que fiquem cada vez mais unidos.
A ENS se reúne mensalmente para discutir sobre a palavra de Deus sobre as famílias.


Autor – Elisvânia Cristina Rocha
Data - 07/06/2006
Idade - 12 anos

EEF VALDEMAR PAULO RIBEIRO (CANAFISTULA)

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS


“A DIVERSIDADA MUSICAL DA REGIÃO: A SERESTA”

Evento muito freqüentado não só pelos moradores de Canafístula, mas por todos da região. Um dos pontos mais freqüentados pelo público é a residência do Sr. Lúcio Martins, pois o mesmo desde 2001 promove esses eventos e proporciona diversão a quem se interessar.
Com duração de aproximadamente 06 horas, a seresta é um evento de música ao vivo, na qual o público solicita um som de sua preferência e aproveita o ritmo e o tempo para se divertir, namorar e arranjar novos amigos. É aberto a todas as idades (menores de 18 anos até a meia-noite) e é um lugar de gente amigável e feliz.
Não há tempo certo para a realização desse tipo de evento, porém é mais freqüente nos períodos de julho a dezembro.

Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 25/06/2006
Idade - 29 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“QUADRILHA”

Festa junina, muita alegria na comunidade e em todo o Município de Cruz. Iniciada em 2000, a quadrilha proporciona muita diversão a todos os habitantes da comunidade de Canafístula.
Iniciada pelo diretor Francisco Fábio Ribeiro ,apoiado pela Secretária de Educação Socorro Rocha e resgatar essa atividade. A partir daí, anualmente essa manifestação é feita com muito esforço e dedicação. Tal evento é aberto ao público e pessoas da própria comunidade e localidades vizinhas vêm apreciar esta magnífica manifestação.
O ritmo utilizado é o caipira, bem típico das festas juninas, organiza-se duas filas e os pares no decorrer da quadrilha demonstram os passos da dança. Os trajes utilizados são vestidos estampados. Os homens usam calça comprida preta e blusa de mangas compridas estampadas. Desde o início dessa manifestação a quadrilha da comunidade já se apresentou nos anos de 2004 (Solidão e Belém) e 2005 (Paraguai e Cajueirinho I).
O entrevistado ainda acrescenta: “A relação com o universo da criança e do adolescente e fazer que o mesmo conheça mais as raízes culturais da nossa terra é uma forma de resgatar o folclore da região, isso é muito importante não deixar morrer esses valores.

Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 16/05/2006
Idade - 29 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“RAPADURA DE CAJU”

Quem conhece D. Sandra conhece também sua arte de fazer rapadura de caju. Hoje com 39 anos, filha de Valdemar Paulo Ribeiro e Antônia Ermita Ribeiro. Seu nome completo é Sandra Maria Ribeiro Silveira, conhecida por Sandra, aprendeu essa atividade no Sítio Bem Fica, em Bela Cruz, adquirindo esse conhecimento com um casal vindo de Fortaleza, mais precisamente da fábrica de castanha Ernani Viana, patrocinada pela dona do sítio, a senhora Vanúsia Oliveira.
A partir daí sempre faz este saboroso alimento para ajudar no sustento de sua família e também para consumo próprio. “Para fazer um bom produto, é preciso colher o produto direto do pé, depois corta-se o caju como se corta toucinho de porco, espreme tudo, mistura com açúcar (5 kg de açúcar para 3 kg de caju). Leva-se ao fogo e mexe sem parar por 45 minutos, espera esfriar, coloca na fôrma (conhecida como gradeado), embalar e servir. Os materiais que uso são acolher de pau, uma mesa limpa, o gradeado, uma panela bem grande, e o essência: o fogão” ela afirma com confiança e orgulhosa. “Para mim é muito importante essa arte porque aprendi com meu esposo e amigas”.


Autor – Francisca Verônica Araújo
Data - 10/05/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“EDIZEUDA E A ARTE DE SE FAZER CAJU”


Canafístula, Cruz-Ce, é onde mora sra. Maria Edizeuda Pinto, 26 anos, é uma das pessoas da comunidade que se destaca na arte de se fazer o doce de caju.
Natural de Pitombeiras do Cajueirinho e reside na comunidade há sete anos, explica como é feita essa saborosa sobremesa: “Primeiro colhe-se o caju direto do pé, tira toda a pele do fruto, corta-o, espreme e acrescenta o açúcar (1 kg de açúcar para 50 cajus), leva-se ao fogo e deixa apurar. Caso queira dar um sabor especial ao doce, pode ser acrescentado cravo ou casca de laranja”, afirma a entrevistada.
Para D. Edizeuda, essa atividade influencia a criança e o adolescente. E acrescenta: “Essa atividade é importante porque faz parte da cultura da nossa região”.

Autor – Francisca Verônica Araújo
Data - 10/05/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“A RICA VARIEDADE DA REGIÃO: A CAJUÍNA”



Bebida nutritiva e de sabor inigualável, a cajuína é tradição na localidade de Canafístula, Cruz – Ce.
D. Laura é uma das pessoas que desempenha essa atividade com amor, carinho e determinação. Em seus comentários afirma: “Faço cajuína há mais de 20 anos e adoro o que faço”.
Explica as etapas de fabricação dessa bebida da seguinte maneira: colhe-se o caju direto do pé, corta-o e espreme. Em seguida acrescenta-se a cola ou a gelatina para cortar o vinho. Depois leva para coar, enche os litros, lacra-os e os leva para cozinhar num tambor. Depois de aproximadamente 05 horas,retira-se os litros do tambor e a bebida está pronta”. Tal atividade ajuda D. Laura e o valor arrecadado utiliza no sustento da família.
Atualmente não está mais desenvolvendo essa atividade por problemas típicos da idade (54 anos), mas apesar de tudo adora o que faz.


Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 18/05/2006
Idade - 29 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“DE POUCO TEOR ALCÓOLICO E SABOR INCOMPARÁVEL:
O LICOR DE CAJU”


Bebida de baixo teor alcoólico à base de caju, o licor é produzido artesanalmente e é bastante apreciado na região.
Na localidade de Canafístula reside há 13 anos Maria Vilani Medeiros Sousa, natural de Cajueirinho, ela é uma das responsáveis pela tradição de se fazer licor de caju. “Trabalho na minha residência mesmo, com auxílio do meu esposo e filhos realizo no sustento da família e com ar de graça detalha: “Primeiro colhe-se o caju direto do pé, em seguida corta-s e es espreme. Coloca-se a gelatina para cortar o vinho, aí se côa e leva para cozinhar numa panela até apurar. Depois acrescenta-se um quarteirão de cachaça para cada litro de licor apurado e por último é só lacrar”.
Para D. Vilani, essa atividade influencia a criança e o adolescente, pois com a vivência dessa arte adquiri-se conhecimento sobre a mesma.


Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 25/05/2006
Idade - 29 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“CROCHÊ”


Canafístula, Cruz-Ce, realizando essa atividade em sua própria residência, quem passa vê Antônia Ivandiza Sousa, 29 anos, filha de Miguel Luis de Sousa e Maria Neusa de Sousa realizando essa atividade.
Nasceu em Pitombeiras do Cajueirinho, reside na localidade desde o ano de 1980, aprendeu essa atividade ainda criança. Em suas brincadeiras usava a folha do cajueiro furando-a como se estivesse pegando o crochê.
Para fazer as peças de crochê usa-se o fio, a linha e a agulha e conforme o modelo realiza-se o trabalho desejado, ponto a ponto, fio a fio. “No início fazia para comprar acessórios para moça” e acrescenta: “Incentiva a criança a fazer um ofício”.
Atualmente realiza essa arte apenas como distração, pois acha muito divertido fazer o crochê.


Autor – Francisca Verônica Araújo
Data - 22/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“ARTESANATO EM PALHA”


Comunidade de Canafístula, Cruz-Ce, é onde D. Nenê realiza essa arte há 48 anos. Inês Otacília de Sousa Ribeiro, 67 anos, filha de Alexandre Benvindo de Sousa e Maria Leonor da Conceição, natural de Aranaú, aprendeu essa atividade as 09 anos, com sua mãe. Aprendeu a fazer tucum, chapéu, saca, bolsas.
O primeiro objeto feito por D. Nenê foi o tucum. Para fazer suas peças retira-se o olho (palha mais jovem) da carnaubeira, em seguida coloca-se para secar (esta etapa é indicada para se fazer o chapéu, a bolsa e a saca).
Para se fazer o tucum utiliza-se a palha ainda verde. A partir daí retira-se as fibras, depois coloca-se para secar, depois de seco é preciso batê-las para sair o pó e por último é realizado a fabricação do tucum. Para D. Nenê é uma maneira de ajudar no sustento da família e acrescenta: “É muito importante porque Deus me deu coragem e inteligência para mim desempenhar essa atividade e repassá-los para meus familiares”.
Atualmente D. Nenê está deixando de fazer esta arte por problemas de visão e por se achar idosa, mas apesar de tudo, adora o que faz.

Autor – Maria Alaine dos Santos
Data - 22/05/2006
Idade - 16 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“O AMOR DE D. NAUPINHA PELA ARTE DA VARANDA DE PAREDE”


Ofício bastante comum, há muito é subsídio de fonte de renda da região. Maria Naupinha Ribeiro da Silva, praticante deste ofício, garante: “Com a renda da varanda consigo comprar muitas pra dentro de casa”.
Confecciona na própria residência, as varandeiras trabalham por encomenda para os atravessadores que fornecem o fio. No caso de D. Naupinha, ela torce o fio para a realização de seu trabalho. A entrevistada relata assim as etapas de confecção da varanda: “Torço o fio numa máquina feita aqui por nós, depois é só estender na parede e começo a traçar os fios dando nós até que se forme a varanda por completa. É totalmente manual e recebe este nome por ser feita na parede”.
A varanda é muito importante para a entrevistada, pois a mesma afirma: “faz parte de nossa cultura, por isso é muito importante”.


Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 13/06/2006
Idade - 29 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“A EEF VALDEMAR PAULO RIBEIRO E SUA MISSÃO DE EDUCAR”


Projeto elaborado e construído pela Prefeitura Municipal de Cruz, mais precisamente no primeiro mandato de prefeito João Muniz Sobrinho, o Jonas Muniz, a escola de Canafístula representa um local de cultura para todo o Município e toda comunidade.
Uma das pessoas que se interessou pela construção desse estabelecimento de ensino foi o Sr. Clodoaldo Marques Ribeiro, que além de doar o terreno para sua construção cedeu gentilmente parte de sua residência para funcionar a primeira sala de aula.
Para a funcionária de serviços gerais, Benedita Nalva Ribeiro do Nascimento, é um local de cultura onde há quadrilhas, reuniões d Associação de Moradores e da APM, shows religiosos, comemoração do Dia das Mães/ Pais. É muito importante, pois “me sinto muito bem e me relaciono bem com todos os meus colegas de trabalho”.
Que esse local seja sempre um ambiente saudável e prazeroso para funcionários e alunos e que a cultura seja sempre ampliada e multiplicada por todos.

Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 16/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“A CASA DE FARINHA E A TRADIÇÃO DA FABRICAÇÃO DA FARINHA E DERIVADOS DA MANDIOCA”


Localizada vizinho à casa do sr. José Alencar Silveira, popularmente conhecido por José Esmael e ativa por mais de 25 anos, sua casa de farinha é a mais procurada por todos e os habitantes de Canafístula, “é um local onde o povo sempre procura, pois é de confiança”, afirma o entrevistado.
Para ele, tem muito a ver com o universo da criança e do adolescente, porque de certa forma ele adquiriu conhecimento sobre o cultivo e fabricação desse produto tão conhecido na região.
Que a casa de farinha do sr. José Esmael seja sempre esse lugar de cultura, amizade e confiança para os habitantes de Canafístula.

Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 10/06/2006
Idade - 29 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“CHAFARIZ”

Localidade de Canafístula, zona rural do Município de Cruz – Ce, próximo ao campo de futebol da referida localidade encontra-se o chafariz.
Construído pela Prefeitura Municipal de Cruz, tem como objetivo principal proporcionar aos habitantes da Canafístula água potável de qualidade. Porém esta rica fonte mineral tem gosto salobro, mas apesar de tudo é um projeto que beneficia toda a comunidade, principalmente nos períodos de agosto a dezembro.
Segundo o sr. Manoel Pereira de Araújo, conhecido por todos como Manoel Marques, afirma com segurança da importância do chafariz público: “É importante, pois atende as pessoas da região, porque se não fosse o chafariz. As pessoas mais pobres iriam buscar água nas comunidades vizinhas”.

Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 20/05/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“OS FARÓIS”

Testemunha visual do fenômeno, a sra. Maria Naupinha Ribeiro Silveira, 42 anos, residente na comunidade desde criança, afirma com toda segurança sobre o fato.
Para a entrevistada são dois faróis que lembram as luzes de veículo ou caminhão sem barulho algum. Não representa nenhum perigo ´para quem o vê e de uma hora pra outra, assim como surge, desaparece sem deixar vestígios. “Senti muito medo, mas sempre tive curiosidade por essas histórias misteriosas”, afirma D. Naupinha.

Autor – Maria Alaine dos Santos
Data - 28/05/2006
Idade - 16 anos
Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“SR. MIGUEL MARANHÃO E AS PREVISÕES DE UM BOM INVERNO”

Todos os agricultores de nossa região tem uma preocupação em comum: um bom inverno. O Sr. Miguel Luís de Sousa ou Miguel Maranhão, 64 anos, residente na localidade há 26 anos, conhece algumas técnicas de prever o inverno do ano seguinte.
“A primeira a gente se baseia por um pássaro, o bico de latão, se ele construir sua toca (cavada no chão) para o lado da praia, o inverno será bom, caso contrário, não será. No dia de Santa Luzia também é possível saber se o inverno será bom: pega-se uma tábua limpa, coloca-se uma pedra de carvão para cada mês, as que ficarem molhadas serão os meses chuvosos, os que não tiverem será o mês com pouco ou sem nenhuma chuva”, afirma o entrevistado. Para Seu Miguel essas simpatias despertam a atenção da criança e do jovem e acrescenta: “Com a observação deixa agente com mais esperança de um bom inverno”.
Que a sabedoria do Sr. Miguel seja sempre exemplo de fé e esperança e que os invernos sejam sempre com muita fartura para o pequeno e sofrido agricultor da nossa região.

Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 20/05/2006
Idade - 29 anos


Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“SINAL DA CRUZ EM ENCRUZILHADA”

Maneira de defender-se do que é ruim, segundo Rita de Cássia Ribeiro Sousa, 67 anos, benzer-se em encruzilhadas é muito importante.
Aprendeu com os mais velhos (avós e tios), pois era perigoso passar por estradas conhecidas como quatro bocas. “As pessoas deviam benzer-se pra se proteger, pois havia nesses locais feitiços ou macumbas”.
Para a entrevistada, os mais jovens, atualmente não ligam para esse tipo de ritual. Mas apesar das dificuldades, há muitas crianças que ainda seguem essa manifestação.

Autor – Francisca Verônica Araújo
Data - 25/05/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“JOGO DE BILA”


Tão popular é seu nome como também é praticado pelas pessoas de Canafístula. O jogo de bila, segundo o garoto de 10 anos, José Deocleciano Ribeiro: “Antes de iniciar o jogo, desenha-se um triângulo no chão, coloca-se algumas bilas dentro do mesmo. Os participantes ficam um pouco afastados e quem conseguir acertar as bilas e jogá-las para fora do triângulo, passa a ser o dono delas”, comenta o garoto.
Não sabe ao certo quando iniciou essa brincadeira. Aprendeu-a vendo seus irmãos jogando e acrescenta: “A relação com o universo da criança é que ajuda a gente arranjar muitas amizades”.

Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 10/05/2006
Idade - 29 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“BOLA DE MEIA”


Na localidade de Canafístula, onde vive Carlo Weliton da Silva, um garoto de 11 anos, realiza-se diversas atividades com bola de meia. “Não sei bem ao certo como começou essa brincadeira. Aprendi vendo meu irmão Jarbas fazendo”.
Segundo o entrevistado, pega-se uma meia, depois coloca-se dentro vários sacos, panos velhos para a bola ficar mais pesada. Por fim amarra a entrada da meia, em seguida é só brincar!
A importância dessa brincadeira é que “pode revelar os talentos como jogador de futebol”

Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 18/06/2006
Idade - 29 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“MANOEL RIBEIRINHO DE ALMADA”

Nascido na própria comunidade desde criança fora influenciado o seu pai, que não media esforços para ajudar as pessoas. Assim o sr. Ribeirinho ficou conhecido na comunidade por sua capacidade de ajudar as pessoas, como por exemplo: encaminhar um enfermo ao hospital, auxiliar em atividades burocráticas, fazer documentos pessoais – muitas vezes tirando dinheiro do próprio bolso. Mas tudo isso é reconhecido.
O sr. Ribeirinho é uma referência para os jovens, pois é solidário e preocupa-se com o bem-estar de todos.
Sua esposa, D. Maria do livramento Xavier, natural de Riacho da Prata e residente na comunidade há 33 anos, define seu esposo: “Para mim ele é muito importante e valioso, pois ajuda as pessoas e não ajuda mais porque não pode”.


Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 18/06/2006
Idade - 29 anos


Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“ESPORTE E BEM COMUM”

Quem chega a Canafístula não é difícil conhecer o sr. Raimundo Nonato da Silva, 60 anos, residente na comunidade e conhecido popularmente por Raimundo Martim.
Líder do time de futebol da localidade, sempre promove amistosos e torneios entre os times das localidades circunvizinhas. Além de ser muito preocupado com as pessoas do lugar, Seu Raimundo é muito procurado por todos, pois o mesmo sempre consegue, junto à Secretaria de saúde de Cruz, atendimento e remédio para quem precisa. “Tento sempre ajudar quem precisa de mim”, afirma.
Que o sr. Raimundo continue sendo este exemplo para a comunidade e que o mesmo nunca deixe de ajudar quem precisa de sua atenção.


Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 30/06/2006
Idade - 29 anos


Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“VALDO RIBEIRO”

Autodidata, médico, veterinário, parteiro, foi assim que viveu o sr. Valdemar Paulo Ribeiro, ou Valdo ribeiro, conhecido por muitas pessoas em muitos municípios, do Vale Acaraú (Marco, Bela Cruz, Cruz), era um homem simples e gostava de ajudar o próximo.
Segundo sua filha, Ivone de Paulo Ribeiro, seu pai comprava remédios na farmácia, algum produto proveniente de sua lavoura e doava aos mais necessitados de sua comunidade.
Receitava remédios, aplicava injeções, realizava partos e sua história de vida é um bom exemplo para todas as crianças e adolescentes da comunidade. “Perdi meu pai aos oito anos de idade, mas sempre gostei de ouvir as histórias sobre meu pai”, conta emocionada D. Ivone. “Foi uma pessoa que sempre ajudou as pessoas seus familiares”, reforça a entrevistada.
Foi um dos primeiros habitantes da pacata e simples comunidade de Canafístula e é uma referência aos que até hoje contam sua história.


Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 20/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES


“MIGUEL MARANHÃO”


Natural do Maranhão, morador da comunidade há 26 anos, o sr. Miguel Luís de Sousa ou Miguel Maranhão, como é conhecido por todos, destaca-se na localidade por ajudar todos a adquirir documentos básicos que todo cidadão deve possuir e também socorrer pessoas até o hospital de Cruz.
“Represento para os jovens respeito e exemplo de honestidade” reforça o entrevistado. Mantendo uma relação amigável com todos os moradores até os dias atuais Seu Miguel ainda ajuda aqueles que o procuram.
Que o sr. Miguel Maranhão continue sendo sempre este exemplo positivo para a comunidade de Canafístula e que influencie os jovens a seguir seu exemplo de vida.

Autor – Francisca Verônica Araújo
Data - 22/05/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS


“ESPIA”


Segundo a entrevistada, Sandra Maria Ribeiro Silveira, espiar significa ver, observar, olhar.
Esta palavra surgiu há muito tempo, pois desde criança a entrevistada ouve seus familiares e amigos falar o tempo todo. “É muito importante, pois tudo que pertence à comunidade é importante”.


Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 12/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS


“ENXERIDO”


Aquele que gosta de falar palavrões, falta com respeito a outras pessoas ou é intrometido. Assim é o enxerido, segundo a entrevistada, Sandra Maria Ribeiro Silveira.
Esta palavra é dita por todos e desde sua infância ela ouve os outros dizerem a partir daí inclui tal palavra em seu vocabulário. “Faz parte do modo de falar da comunidade e influencia a criança e o jovem a falar também”.


Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 15/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS


“ARRIA!”

Arria, menina! Varre a casa ligeiro!Essa expressão a sra. Célia ouviu muito durante sua infância, ouvindo sua mãe falar freqüentemente, ela passou, juntamente com outras pessoas, a falar essa expressão que é tão comum entre crianças e adolescentes de ontem e hoje.
Essa palavra é usada para alertar alguém que está realizando alguma tarefa lentamente ou quando está com preguiça. “É um alerta, uma forma de educar”, relata a entrevistada.
“Tem tudo a ver com a criança e o adolescente é uma forma de chamar sua atenção e com o passar dos tempos, passam a usar também essa palavra”.


Autor – Maria Alaine dos Santos
Data - 23/05/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS


“RAMBORA”

É o mesmo que convidar. Esta palavra faz parte do vocabulário da comunidade de Canafístula e para a entrevistada é importante, pois faz parte do dia-a-dia de todos.
Não sabendo ao certo sua origem, aprendeu ouvindo sua mãe e os moradores locais falarem constantemente esse vocábulo. “É uma maneira de ensinar o vocabulário da comunidade aos adolescente e crianças”, afirma a entrevistada.

Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 15/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS


“DE LUA”

Esta palavra é muito usada pelas pessoas que um dia estão alegres, outro dia estão zangadas. Esta expressão, a entrevistada aprendeu ouvindo sua mãe e os mais velhos falarem em seu dia-a-dia. “É uma maneira de falar do pessoal da região, influencia os mais jovens”, comenta a entrevistada.

Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 08/05/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS


“BOTAR NA BAIA”

Para a entrevistada, a expressão “botar na baia” é usada com alguma coisa que a gente usa muito, no dia-a-dia.
Aprendeu esta expressão vendo sua mãe falar. “Quando minha mãe comprava uma roupa nova, ela mandava a gente ‘botar na baia’ aquele mais velha. É uma maneira de ensinar à criança o vocabulário da comunidade”.

Autor – Maria Alaine dos Santos
Data - 02/05/2006
Idade - 16 anos


Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS


“A ESTACA FERRADA E O CALDEIRÃO”

Vizinho à Canafístula, exatamente na divisa com o Município de Bela Cruz, está situada a comunidade de Caldeirão. Atualmente está desabitada, ela é considerada a que deu origem à Canafístula, pois as pessoas que habitaram Caldeirão no passado, mudaram-se para Canafístula. A mesma possui apenas uma casa.
Os habitantes da região contam que a origem do nome deu-se por haver um grande buraco que lembrava um caldeirão. “Seu fundo era bem redondo e liso, por isso passou a ser chamado por esse nome” conta a entrevistada.
Nessa localidade há um marco muito conhecido: trata-se de uma estaca que contém a marca do sr. Valdo Ribeiro, tal marca era usada para ferrar seu rebanho e por esse feito chamaram-na de Estaca Ferrada.
“É uma história que desperta a curiosidade de quem ouve e, apesar de pequeno, é importante para todos da região”, afirma D. Esmeralda.

Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 15/05/2006
Idade - 29 anos


Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS


“CANAFÍSTULA”

A localidade de Canafístula está situada a aproximadamente 21 km da sede do Município. É uma localidade pacata com aproximadamente 300 habitantes e seu nome é originário a partir de uma planta.
Os primeiros habitantes desse lugar foram: Nei Livino, Luís Geraldo, Vicente José da Silva, o Vicente Valente e Valdemar Paulo Ribeiro. Ao longo dos anos (a entrevistada não tem uma idéia ao certo do povoamento de Canafístula) as famílias se multiplicaram e hoje conta dezenas de famílias.
A base da economia da região é a agricultura de subsistência, o clima é ameno. O povo, uma parte é semi-analfabeto.
A escola do lugar oferece o Ensino Fundamental completo, para a sra. Esmeralda Joana Ribeiro, esse lugar é muito importante. “É o local de origem de todos, e uma comunidade, apesar das dificuldades, boa para se viver”. E acrescenta :”É um lugar calmo onde todo mundo é amigo”.


Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 03/06/2006
Idade - 29 anos

Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS


“ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DE CANAFÍSTULA”


A Associação de Moradores de Canafístula é uma instituição fundada em 20 de maio de 1994, com sede na EEF Valdemar Paulo Ribeiro, tem como objetivo principal trazer benefícios para a comunidade e tem como parceira a Prefeitura Municipal de Cruz.
Antes de ser registrada, o sr. Manoel Marques, juntamente com o apoio de seus familiares e demais sócios, organizaram-se e a partir daí começaram a planejar possíveis projetos.
No ano de 1997 a referida instituição realizou o tão sonhado: a eletrificação de grande parte do território que compõe a comunidade. Pouco tempo depois a Prefeitura Municipal de Cruz realizou uma doação de um telefone e assim proporcionou uma maior comunicação com o Brasil e regiões.
Atualmente o então presidente, Nilton César Vasconcelos, e demais membros da Diretoria Executiva da Associação têm um projeto já encaminhado. Tal projeto irá complementar as áreas que ainda não tem energia elétrica, como também implantar um sistema de abastecimento de água futuramente.
Essa Associação preocupa-se e tem como prioridade desenvolver a comunidade para futuras gerações.

Autor – Maria Kátia Silveira
Data - 07/05/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS


“APM”


A Associação de Pais e Mestres da Escola de Ensino Fundamental Valdemar Paulo Ribeiro, fundada em 28 de abril de 1999, tem como objetivo conscientizar os pais da comunidade de Canafístula sobre a importância da educação para as crianças e adolescentes da comunidade. É uma entidade sem fins lucrativos, onde os funcionários da escola e pais de alunos dão tudo de si para que tudo dê certo.
No inicio, a população não deu muito crédito, porém quando as ações foram concretizadas, a APM passou a ter maior participação dos pais da comunidade.
A APM recebe, anualmente, fundos para manter a escola com materiais didáticos e de limpeza do espaço físico da escola.
Atualmente a presidência da APM é dirigida pelo diretor Manoel Milton da Silva que afirma: “Atuo como auxiliador no que diz respeito ao zelo do patrimônio da comunidade, no caso a escola”.


Autor – Lucélio Cezar Vasconcelos
Data - 06/05/2006
Idade - 29 anos

Canema - Mapeamento Cultural 2006

Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“QUADRILHA ARRAIÁ DO GINÁSIO”



A quadrilha é uma manifestação cultural já tradicional na escola do Ginásio que vem acontecendo desde 1982, com a chegada das Missionárias Reparadoras do Coração de Jesus.
O objetivo primeiro foi trabalhar o lado artístico e cultural através das danças e comidas típicas. Outra meta era envolver os pais e a comunidade, oportunizando momentos de descontração e alegria para todos.
Os alunos participam do evento com grande satisfação e desempenho, sempre usando roupas tipicamente caracterizadas com babados, bicos e tecidos estampados e quadriculados. Utilizam também o chapéu de palha nos homens e tranças de lã nas mulheres.
Tudo se torna divertido e gratificante para eles e também para quem assiste (pais de alunos, funcionários e toda a cidade). As danças da quadrilha seguem o ritmo de São João ao forró e abordam temas diferentes para serem trabalhados a cada ano.
Essa manifestação é de grande importância, pois a comunidade cruzense participa bastante e colabora com o incentivo moral e financeiro e a mesma chega a ser realizada na quadra esportiva da escola, a qual também é usada para jogos municipais.


Autor – Gerlândio Marcos Teixeira
Data - 16/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“QUADRILHA, UMA CULTURA VIVA EM NOSSA ESCOLA”



A quadrilha é um evento muito comum em nossa região, várias pessoas tem grande satisfação em prestigiá-la nas escolas onde elas acontecem na escola do Canema, esse evento teve início pela necessidade que as pessoas tinham de regatar as tradicionais danças juninas. Por incentivo da Secretaria de Municipal Educação e Cultura com iniciativa da Diretoria da escola e da comunidade escolar.
A primeira quadrilha da escola teve total participação, com grande desempenho e criatividade por parte de alguns funcionários e alunos, chegando a ganhar o prêmio de campeã do I Festival de Quadrilhas realizado pela Prefeitura Municipal de Cruz em parceria com as Secretarias Municipais. Desde então a quadrilha vem se apresentando na escola e demais escolas vizinhas e de outras comunidades.
Cada ano, são utilizadas músicas, ritmos e roupas caracterizadas de acordo com o tema abordado pela quadrilha e todos os participantes se dedicam com grande desempenho, mostrando assim o talento de cada um. A quadrilha será sempre um grande evento, o qual as pessoas terão sempre prazer em assisti-la.


Autor – Patrícia Rodrigues dos Santos
Data - 09/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“O CARNAVAL TAMBÉM FAZ PARTE DA NOSSA CULTURA:
O BLOCO DO SUJO”



O evento é uma manifestação que acontece na cidade, fazendo um trajeto pelas ruas, saindo da casa do organizador, local onde também se finda a manifestação.
Geralmente participam 20 pessoas – apenas homens entre 25 e 71 anos -. O bloco acontece anualmente na época do carnaval e a duração é de aproximadamente 05 horas. Tudo começou com a idéia que partiu do Prefeito Jonas Muniz, com a Prefeitura dando os instrumentos e o organizador realizava o bloco com a participação dos demais.
As pessoas utilizavam instrumentos colmo sanfona, pandeiro e triângulo. Os participantes usam vestidos, saias e roupas velhas, além de máscaras (o que chamava mais atenção) e tocavam músicas de carnaval.
O público que assiste são pessoas de toda a cidade. Conta o organizador que quando o bloco passava várias pessoas chegavam a acompanhá-lo durante todo o trajeto percorrido.


Autor – Francisca Taís de Vasconcelos
Data - 23/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 1
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EVENTOS



“FIGURAS FOLCLÓRICAS QUE REPRESENTAM A CULTURA POPULAR”



O reisado é uma manifestação que ocorre nos terreiros preparados pelas pessoas que o contratam. As pessoas que organizam o evento se apresentam caracterizadas de acordo com os ritmos das músicas cantadas.
Este evento é uma das tradições que muito atrai o público de todas as idades, pois o mesmo relembra um dos momentos da festa antiga. Nele há toadas, animais em forma de objetos confeccionados pelos próprios organizadores da manifestação.
Os habitantes da comunidade de Massaranduba sentem-se honrados em prestigiar anualmente este evento realizado por algumas pessoas da comunidade. Lá, essa manifestação já vem acontecendo há muitos anos. Tudo reiniciou quando um dos habitantes resolveu convidar alguns amigos para dar continuidade à tradição que é da região. Desde então formou-se um pequeno grupo e o reisado continuou a existir.
Essa manifestação tem ocorrido nos últimos 10 anos e por onde passa deixa uma mensagem importante em seus versos cantados para todo o público que assiste sente grande satisfação em prestigiá-lo.


Autor – Francisca Samara de Sousa
Data - 09/06/2006
Idade - 16 anos

Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“CANTADOR DE VIOLA”



Com os nossos antepassados podemos compreender que havia pessoas que aprendiam com a vida. Eram analfabetos, pois na época era muito difícil escolas e eles aprendiam com a natureza.
Hoje em dia vivemos em um mundo globalizado, em que tudo é transformado e chegam até nós em frações de segundos. Não há nada mais sensato que aprender algo de seu interesse e gostar de fazer o trabalho e ainda surpreender a todos que estão a seu redor.
Todos dizem, tenho que admitir, “um dia me veio à cabeça algumas palavras e as coloquei no papel. Palavras que falavam exatamente com sou, exatamente com eu quero que você me conheça”. Essas foram as belas palavras da vida de uma pessoa que canta.


Autor – Francisca Leidiane Vasconcelos
Data - 13/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“TRANÇANDO COM AS MÃOS”



Dona Expedita começou a trabalhar com 08 anos de idade, com produtos feitos com palhas. Na época seus pais eram doentes e por isso ela tinha que trabalhar para ajudar em casa.
Continuou com o ofício porque era o único meio de vida que encontrou para sua sobrevivência. Ela trabalha fazendo chapéus, bolsas, cestas e abanador de fogo. Tudo com a palha. Segundo ela, hoje nem, precisaria mais trabalhar, pois seu aposento é suficiente para viver, mas acha muito importante para o desenvolvimento de nosso Município, pois o artesanato só pode crescer se existirem artesãos.
Outro assunto que ela destaca é o fato de nunca ter estudado, pois na época em que foi criança, escola era muito difícil. Este foi o maior motivo de ela escolher esta profissão.


Autor – Francisco Bruno Muniz
Data - 13/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“VARANDA DE PAREDE”



Na entrevista D. Socorro fala dos problemas que tem para fazer varandas hoje, pois sente dores na coluna de tanto que trabalhou quando seus filhos eram pequenos, pois ajudava o marido nas despesas da casa.
Também falou que não tem tempo, pois cuida da neta pequena, para que sua filha possa trabalhar.


Autor – Francisca Jéssica Rocha Vasconcelos
Data - 13/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 2
OFÍCIOS E MODOS DE FAZER



“A REDE DE BALANÇAR”



Dona Raimunda Valdeci tem como ofício a fabricação de tucuns. Ela comenta eu teve dificuldade para iniciar esse trabalho, mas com o tempo foi aprimorando de modo que foi produzindo cada vez mais. Não é necessário uma data específica e pode ser realizado em qualquer local, desde que tenha os materiais necessários. Dona Raimunda fala que esse serviu como meio de vida para auxiliar no orçamento da família.
Além disso, com a idade avançada, não é possível desenvolver tal trabalho, pois ela sente dores na coluna e nos ombros e problemas na vista. Mas com muito esforço ela não desiste e vai levando a vida com muita esperança e vontade de construir um mundo melhor.


Autor – Gerson Genes de Freitas
Data - 12/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“ENTIDADE DOS TRABALHADORES RURAIS”



O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cruz foi fundado em 28 de julho de 1985, tendo como seu primeiro local de funcionamento o Salão Paroquial, sediado pela Igreja São Francisco de Assis. Depois funcionou na casa do sr. Gonzaga Samur, na Rua José de Bena e logo em seguida na Rua Vicente Justo, depois na Rua Bernardino Albuquerque e atualmente na sua sede própria.
Foi escolhido como primeiro presidente da entidade, com diretoria provisória, o sr. Raimundo Nonato Muniz, no período de 28/07/1985 a 26/10/1987 regulamentado junto ao Ministério do Trabalho, reconhecido no dia 10/06/1987, através de uma carta sindical. Aconteceu uma nova eleição em 26/09/1997, tendo com presidente eleito o sr. Jaime Pereira de Farias, que reeleito ficou no mandato até 11/06/1994, com o seu falecimento.
Durante os mandatos já mencionados surgiram as aposentadorias do pó idade do homem do campo com 60 anos e da mulher com 55, através da lei 8.213 de 24/07/1991, proveniente de articulação do movimento sindical, com o grito da Terá Brasil, que vem acontecendo a cada ano estadual e no nacionalmente.
Foi também regulamentada a lei de licença maternidade de 120 dias para a mulher do campo no ano de 1995, auxílio doença para o homem do campo e também PRONAFs de baixa renda através de um projeto de desenvolvimento rural sustentável e solidário.
Assumiu a presidência da entidade como sucessor do presidente falecido, o sr. Geraldo Rodrigues de Farias, que ficou no mandato até 27/10/1996. A partir desta data assumiu José Jaime de Farias, eleito e reeleito, é o atual presidente.


Autor – Caroline Cíntia Pontes
Data - 07/08/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“ACERVO BIBLIOTECÁRIO”



O espaço cultural 28 de julho é um prédio que foi construído pelo Lions Club de Cruz, com o objetivo de aumentar o acervo de informações e conhecimentos através da leitura e pesquisa à população cruzense, principalmente com os alunos da rede pública municipal. Está localizado à Rua Tancredo Neves, no Bairro São João.
Seu funcionamento acontece diariamente de segunda a sexta-feira, nos horários da manhã e da tarde. Está aberto a todo público que lá deseje visitar, conhecer e realizar alguma atividade de leitura ou pesquisa.


Autor – Cristina Fernanda Pontes
Data - 11/08/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“O CAMPO DE FUTEBOL”



O campo dos Tiadósios está localizado no Bairro dos Tiadósios, na rua José Lúcio. Recebeu este nome porque o primeiro morador que ali construiu uma casa se chamava Zé Tiadósio (in memorian) ,chegando lá no ano de 1962, fixando residência. A partir daí foi se formando, novos moradores forma chegando e a população foi crescendo.
A criançada se juntava e inventava várias brincadeiras e uma delas era jogar bola num espaço em volta dos cajueiros e da mata nativa. Desde então tornou-se uma brincadeira que começou com crianças e adolescentes e depois passou a ser um lazer para os jovens, que começaram a organizar pequenos times para uma partida aos domingos.
Cada vez mais o pequeno campinho foi aumentando e o dono do terreno José Lucio, foi cedendo espaço para que os jovens pudessem praticar seu lazer.
Atualmente o campo dos Tiadósios é um local atrativo onde diariamente são realizados treinos e organização de campeonatos esportivos municipais.


Autor – Cristina Fernanda Pontes
Data - 10/08/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“ÁGUA TRATADA”



A Companhia de Água e Esgoto do Estado de Ceará (CAGECE) do Município de Cruz teve seu funcionamento inaugural em setembro de 1998. foi um projeto trazido pela Prefeitura Municipal de Cruz.
Desde então está gerenciada por José Cleiton de Oliveira, tendo a função de gerente administrador e como operador José Edvando da Silva. É considerada uma empresa mista, comandada pelo Estado.
É uma obra de grande importância para nosso Município, pois através dela podemos ter água tratada em nossas casas. E também porque é um trabalho desenvolvido perante toda a comunidade.



Autor – Edjane Cláudia de Sousa
Data - 28/06/2006
Idade - 10 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“EXEMPLO DE SEPULTAMENTO PARA OS RESTOS MORTAIS”



O Cemitério de Cruz foi fundado em 1917, tendo o sepultamento inaugural uma pessoa chamada Quitéria. Em janeiro de 1967, teve sua primeira ampliação com apoio da CARITAS e da Prefeitura Municipal de Acaraú. Em novembro de 1987 foi realizada sua segunda ampliação,m agora com o apoio da Prefeitura Municipal de Cruz. Diante de tantas reformas, hoje temos um cemitério bem mais amplo e espaçoso.
E finamente em 1990, foi construída a capela-velório, com o apoio da Prefeitura Municipal de Cruz, recebendo o nome de Cemitério São Vicente de Paulo, sendo inaugurado no dia 15 de julho do mesmo ano.
Durante todos esses anos, com ou sem reformas, o Cemitério de Cruz sempre foi um ambiente conservado e organizado, pois existe sempre uma pessoa responsável pela direção do mesmo. Dentre as pessoas podemos destacar: o sr. Livino Marques (in memorian), Luiz Mundoca e D. Mariinha Costa, que desde 27 de setembro de 1996 até hoje dirige os trabalhos que ali são mencionados.
Sem falar do trabalho dos vigias, que tão bem cuidam da limpeza e conservação do cemitério.


Autor – Cristina Fernanda Pontes
Data - 19/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“PROFESSORA FILÓ”



A Escola de Ensino Fundamental Filomena Martins dos Santos foi inaugurada no dia 31 de maio de 1987, recebeu este nome em homenagem à Professora Filomena Martins dos Santos, conhecida como Professora Filó, que lecionava em Cruz e que foi uma pessoa muito importante para a educação do nosso Município. Está situada à rua Tancredo Neves, s/ nº, no Bairro Canema.
Esta unidade escolar há 19 anos vem desenvolvendo um trabalho junto à comunidade com o objetivo de formar cidadãos críticos e conscientes, capazes de vivenciar a cada momento sua cultura local, promovendo uma maior integração através de quadrilhas, gincanas, festividades especiais como Dia das Mães, dos Pais, dos Professores, dos Estudantes, etc.
Sendo dirigida por um quadro de professores. Núcleo Gestor e demais funcionários competentes, que por ali já passaram e junto aos que ainda estão atualmente, a escola vem cada vez mais avançando no processo ensino-aprendizagem de seus educandos como também nos valores éticos e cidadãos.


Autor – Cristina Fernanda Pontes
Data - 30/05/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“HOMENAGEM A DONA MARIA MUNIZ”



O Hospital Municipal Dona Maria Muniz é um prédio da Prefeitura Municipal de Cruz, lotado pela secretaria Municipal de Saúde. Está localizado no bairro Teodózio. Tem capacidade para 56 leitos, destinados a internamentos, clínica médica, pediátrica, obstétrica e cirúrgica.
Leva o nome de D. Maria Muniz em homenagem a avó do fundador, o atual prefeito Jonas Muniz. Foi fundado em 1993, passando por várias ampliações ao longo dos anos.
No hospital há um programa de incentivo às mães através de palestras sobre o aleitamento humano (materno) com o objetivo de quebrar vários tabus culturais quanto à alimentação das crianças. O hospital também trabalha em parceria com o Conselho Tutelar do Município de Cruz, existindo por fim uma comissão de notificação de agravos e abusos contra crianças e adolescentes.
Há 13 anos o Hospital Dona Maria Muniz, junto à Secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura, vem desenvolvendo um bom trabalho na saúde pública de nosso Município.


Autor – Cristina Fernanda Pontes
Data - 23/05/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“HOMENAGEM AO PREFEITO ANTÔNIO RAIMUNDO”



O Conjunto Habitacional são Raimundo está inserido num complexo de obras do município de Cruz. Situado na zona urbana do Município, dispondo de áreas vegetais como cajueiros e mata nativa em sua volta, tem área disponível para abrigar cinqüenta famílias carentes que não tinham casa própria.
Foi construído em 191, no mandato do Prefeito Antônio Raimundo de Araújo Neto, que tem este nome em sua homenagem. O próprio prefeito trouxe o primeiro morador, com o objetivo de fiscalizar a obra em construção, o qual se chama Joaquim Soares de Amorim, que veio do município de Mucambo e 1987 e que desde 1991 reside no Conjunto Habitacional São Raimundo.
Quando a obra já estava terminada, o prefeito presenteou os moradores que já esperavam ansiosos para ocuparem suas casas.



Autor – Maria Jaqueline Nascimento
Data - 09/05/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“TEMPLO EVANGÉLICO”



A comunidade Evangélica Assembléia de Deus está localizada à Rua Tancredo Neves, bairro Ginásio. É considerado o templo central, por ter sido o primeiro a ser fundado e por estar no centro da cidade de Cruz.
No local do prédio a comunidade se reúne semanalmente com os irmãos através de cultos, aconselhamentos e escola dominical para aperfeiçoamento do crescimento espiritual e também não se deixa de enfatizar os aspectos sociais como visitas aos doentes, ajuda aos mais carentes com cestas básicas, etc.
A direção do templo Evangélico foi ministrada por alguns pastores e atualmente está com o Pastor Sérgio Almeida Silva, que há 04 anos exerce a função com amor e carinho à comunidade evangélica cruzense.


Autor – Bruna Silva Amarente
Data - 26/06/2006
Idade - 10 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“MARCO HISTÓRICO POR UMA PROMESSA ALCANÇADA”



A construção da capela São João surgiu de uma promessa alcançada pelo sr. João Inês (in memorian), que com recursos próprios presenteou a comunidade no dia 31/12/1996. Teve a intenção de homenagear com as imagens de São Francisco (seu pai), o padroeiro da cidade (São Francisco), Santa Inês (sua genitora), São Manoel (seu filho Manelzinho), São João (padroeiro da capela e por quem intercedeu a Deus Pai pela promessa alcançada).
Esta capela é um marco histórico que o sr. João Inês fez questão de deixar nessa pequena e hospitaleira cidade, que está dirigida sobre o dedicado e zeloso trabalho de D. Edite, que tão bem cuida da capela.
É um local aconchegante onde diariamente acontece reuniões das associações, catequeses (aulas de catecismo), tríduo a São João, novenário à Nossa Senhora (Mês de Maio), adoração ao santíssimo, celebração da Santa Missa, etc. enfim, é um ambiente onde a comunidade se reúne para aperfeiçoamento da caminhada cristã.


Autor – Janaina Kelly Ramos
Data - 23/06/2006
Idade - 10 anos

Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“ESTABELECIMENTO EDUCACIONAL”



Em 09 de abril de 1972, foi inaugurado o prédio onde funciona a Escola Fundamental e Médio São Francisco da Cruz, conhecida com ginásio, que serve, desde então, para a comunidade cruzense realizar diversos eventos. Seu diretor-fundador é o Pe. Manoel Valdery da Rocha. Está localizado à rua Padre Valdery, nº 651.
A direção da escola sempre esteve a cargo de pessoas competentes que se pode assim mencionar: Pe. Manoel Valdery da Rocha, Maria José de Vasconcelos, Paz Helena, Maria Celeste da Cruz Muniz, Elizabete Vasconcelos, Maria de Lourdes Muniz, Irmã Maria da Piedade Portela, Irmã Alda Carneiro e atualmente por Irmã Carminda Amélia Carvalho Alves.
Hoje o prédio do Ginásio compreende um complexo formado em quatro partes: Escola, centro Pastoral ,Casa das Irmãs e Quadra Esportiva, recentemente foi inaugurado o Telecentro.
Portanto, o prédio do Ginásio é um patrimônio cultural e religioso do Município de Cruz, que foi construído não somente com fins educacionais, mas como ponto de encontro de movimentos sociais, religiosos e culturais.


Autor – Carolina Cíntia Pontes
Data - 12/06/2006
Idade - 10 anos


Texto da Ficha 3
LUGARES, PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES



“CENTRO DE ATENDIMENTO À EDUCAÇÃO INFANTIL”



O prédio da Creche Criança Feliz é um patrimônio cultural do Município de Cruz. Foi construído em 1990 pelo governo do Estado do Ceará. Desde então funciona a Creche Criança Feliz, que até 2004 foi mantida pela Secretaria de Ação Social (SAS) de Fortaleza em convênio com a Sociedade de Amparo e Educação à Infância de Cruz (SAEIC). A partir de 2005 passou a ser mantida pela Secretaria de Ação Social de Cruz.
É um local aconchegante onde as crianças se socializam, se alfabetizam, se alimentam, recebem carinho e atenção da coordenação e dos funcionários. Ações tão necessárias na fase infantil e que se refletirá com certeza na fase adulta e certamente na vida cultural do Município. Criança bem assistida será no futuro uma pessoa capaz de representar bem sua nação, seu estado e seu município.



Autor – Caroline Cíntia Pontes
Data - 16/05/2006
Idade - 10 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“VISAGEM: MISTÉRIO DA MEIA-NOITE”



Na casa do sr. Geraldo, há muito tempo, aparecia uma alma. Uma noite, ele já estava deitado, quando ouviu umas pisadas na cozinha, em direção a sua rede. Era uma alma e parou bem perto dele, então perguntou a ela quem era mas não obteve resposta. Ela voltou várias vezes.
Os personagens mais importantes da história é Seu Geraldo. A importância desta manifestação é que ele não acreditava, mas depois que viu, passou a acreditar.
Geraldo Boby Araújo, conhecido como “Neguim”, é agricultor e mora em Cruz desde que nasceu. Tem 77 anos e a função que desempenha na manifestação é que ele acredita nisso porque viu.



Autor – Camila Géssica Caetano Pontes
Data - 13/06/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“DEPOIS DA MORTE DE MANELZINHO”



A história desta lenda foi contada por Maria Lúcia Vasconcelos, conhecida como Lúcia. Ela dona-de-casa, nascida e residente em Cruz, tem 43 anos e é parda.
Segundo Lúcia, o cajueiro referente à lenda é o que fica em frente à escola do Canema. Ela contou que isso acontecia quando o lugar era pouco habitado e não tinha energia. Tinha um macumbeiro chamado Manelzinho, que fazia seus trabalhos embaixo do cajueiro, quando este morreu começaram a aparecer visagens no local.
Quando as pessoas chegavam no quintal próximo ao cajueiro, algo ou alguém começava a sacudir a areia, na qual via-se um redemoinho e uns vultos pretos parecidos com cachorros que sacudiam pedras para dentro das cozinhas das casas. Na verdade os moradores ouviam o barulho e pensavam que fossem pedras mais não era nada.
D. Lúcia apenas conhece a história e como o cajueiro fica no quintal de sua casa, ela tem medo de ir à noite ao quintal por causa da lenda. Acabam contado para as crianças que ficam com medo.
Para finalizar, D. Lúcia citou o macumbeiro e o cajueiro como os principais personagens da lenda.



Autor – Bruna Marília Costa
Data - 21/06/2006
Idade - 12 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“O MILAGRE DA PEDRA”



Seu Alcídio rezador herdou esta pedra de sua bisavó. Ele a usa para tirar veneno de pessoas picadas por insetos, cobras, etc. ele coloca a pedra em cima do local da picada, então ela gruda e só larga quando suga todo o veneno.
Os personagens mais importantes dessa história são Seu Alcídio e a pedra. As pessoas acham incrível, muitos não acreditam. Vêm gente de muitos lugares só para vê-la e seu funcionamento.
Quem contou essa história foi Ana Lúcia de Sousa Lima, conhecida por Ana Lúcia, dona-de-casa, agricultora, nascida em Acaraú, moradora de Cruz há 20 anos. Esposa de Seu Alcídio, quando ele não está e alguém precisa de ser atendido, ela mesma usa a pedra.
D. Lúcia findou a história dizendo que essa manifestação é importante, pois ajuda as pessoas a se livrarem do veneno e ficarem boas.



Autor – Josiane de Sousa Correia
Data - 21/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“O SINAL DA CRUZ”



Existem pessoas que ao passarem por encruzilhadas se benzem, pois acham que se não fizerem isso, alguma coisa de ruim acontecerá.
Os personagens mais importantes desta história são aquelas pessoas que não tem fé em Deus. A relação do objeto mapeado com o universo da criança e do adolescente é quando vêem alguém fazendo isso, vão querer fazer também.
Afirma Otília Farias do Nascimento, conhecida como Nenê, agente comunitária de saúde. Nasceu em Aningas e mora na localidade há 05 anos. Para ela, essa manifestação não tem importância, pois não acredita nisso e acha que as pessoas não de viam a acreditar nisso.



Autor – Josiane de Sousa Correia
Data - 22/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“A SALA MAL-ASOMBRADA”



Michele Paula Ferreira de Freitas, 26 anos, conhecida como Michele, agricultora, nascida em Recife, há 07 anos morando em Cruz, contou que quando vai dormir na sala, batem na porta da cozinha, cai faca no chão, jogam pedras em cima da casa, ou seja, acontecem várias coisas e quando ela vai ver não tem nada.
Michele é a personagem mais importante dessa história, e diz que as crianças acreditam nessas coisas e ela também. Considera importante o medo que sente.



Autor – Josiane de Sousa Correia
Data - 26/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“O MEDO DO ESCURO”



Essa história acontece na rua Francisco Serafim. Dizem que aparece lobisomem à noite. Segundo Seu Manoel, as visagens, as marmotas são perigosas para todas as pessoas. Seria interessante que a Prefeitura colocasse poste nessa rua.
Manoel Nonato Pereira, conhecido como Bidel, agricultor, nascido em Prata, mora em Cruz desde 1980, tem 71 anos, apenas sabe da historia, mas nunca viu esse lobisomem. Disse que para ele, essa manifestação não tem nenhuma importância, considera o personagem mais importante o lobisomem.
Conclui a entrevista dizendo que o importante é colocar luz para clarear o lugar para não aparecer mais visagem.



Autor – Josiane de Sousa Correia
Data - 26/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“O GATO QUE VIRAVA CACHORRO”



A história acontecia na casa de um homem que morava vizinho à casa de seu Sabino. Esse vizinho tinha um gato que saía de casa e quando chegava era um cachorro.
Parecia coisa do demônio ou de lobisomem. O personagem mais importante dessa história é o gato. Segundo Seu Sabino, as crianças e adolescentes sentem medo dessas coisas.
Sabino Bernardino Nascimento, conhecido como Sabino, agricultor, nascido em Córrego da Lagoa de Cruz, mora na cidade desde 17976, tem 67 anos, acredita nessa manifestação porque viu. Acha que a importância é acreditar.



Autor – Josiane de Sousa Correia
Data - 27/06/2006
Idade - 11 anos

Texto da Ficha 4
LENDAS, CAUSOS, SUPERSTIÇÕES E CURIOSIDADES



“LEVANDO A SÉRIO A CRENDICE POPULAR”



Uma das superstições da comunidade é não tomar banho na quarta-feira, de trevas, sob risco de ficar entrevado.
O personagem considerado pela entrevistada mais importante dessa história é Jesus, pois é em função dele que as pessoas tem esta superstição.
A relação dessa história com o universo da criança e do adolescente vai depender da família, pois as crianças já crescem com aquilo na cabeça. Se a família acreditar nisso, os filhos também acreditam.
A entrevistada Marlene da Silva Sousa, conhecida por Marlene, trabalha como costureira. Nascida em Prata e residente em Cruz desde 1973, tem 41 anos. Afirma também que não desempenha função alguma na manifestação. Só escuta, mas não acredita. Ainda segundo ela, a manifestação só te importância para quem, acredita.



Autor – Camila Jéssica Caetano Pontes
Data - 19/06/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“A CRIATIVIDADE EM QUATRO RODAS”



A brincadeira acontece mais nas calçadas. As crianças pegam os carros, fazem uma rampa nas calçadas e empurram o carro para este descer rampa a baixo. Muitos amarram uma linha no carro e puxam-no, para pular da rampa. Assim as crianças se divertem muito.
O entrevistado foi Lucas Araújo Sousa, conhecido como Lucas, estudante, natural de Acaraú, mas mora na localidade desde que nasceu. Tem 14 anos e sua participante na manifestação é. Para ele, a brincadeira é muito divertida.



Autor – Camila Jéssica Caetano Pontes
Data - 19/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“A PESSOA INESPERADA”



A brincadeira acontece em casas de família. Para brincar, jovens se reúnem à boquinha da noite, ficam em roda e alguém começa a brincadeira dizendo: “Caí no poço, com quantos? Quem me tira? Fulano. Com o quê? Com um abraço ou aperto de mão”. E a brincadeira continua.
Todo mundo gosta de brincar. “É divertido porque as pessoas se distraem” afirma Maria Socorro do Nascimento, conhecida como Socorro, 60 anos, artesã, nascida em Lagoa dos Caboclos, residente em cruz há 20 anos, era participante da manifestação. Acha importante porque tinha o momento para brincar e se divertir.



Autor – Camila Jéssica Caetano Pontes
Data - 19/06/2006
Idade - 13 anos



Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“FUGINDO DO INIMIGO”



A bandeirinha acontece num lugar espaçoso com areia. Divide-se o espaço em dois e coloca-se quatro pessoas de cada lado. O lado direito vai tentar pegar a bandeirinha do lado esquerdo e vice-versa.
A bandeirinha pode ser um chinelo, um tijolo, ou qualquer outra coisa. O lado que passar e pegar a bandeirinha sem ser colado, ou seja, sem ser tocado pelo adversário, e conseguir voltar para seu lado,vence.
A entrevistada Mariana Ramos de Sousa, conhecida como Mariana, estudante, nascida em Fortaleza, há 03 anos morando em Cruz, 12 anos de idade, aprendeu a brincadeiras nas aulas de Educação Física. Disse ser bom para a aprendizagem conhecimento de brincadeiras.
Mariana é participante da manifestação e acha importante para o desenvolvimento das pernas, da mente e para o emagrecimento.



Autor – Josiane de Sousa Correia
Data - 19/06/2006
Idade - 11 anos



Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“BOLA NO CAMPO”



A brincadeira é desenvolvida num campo de futebol. Primeiro forma-se dois grupos de 10 ou mais pessoas. Cada grupo é um time.
Os jogadores do lado esquerdo vão tentar fazer gol do lado direito e vice-versa. É muito divertido, as crianças gostam e os adolescentes também. Afirma Helton Charll’s Correia, conhecido como Charll’s, carpinteiro nascido e domiciliado em cruz, 20 anos, participante da manifestação. Conclui a entrevista dizendo se distrai ais quando está jogando.



Autor – Josiane de Sousa Correia
Data - 28/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“BRINCAR DE CORRER”



A brincadeira acontece na frente das casas. Junta-se um grupo de crianças e adolescentes, formam um círculo, alguém estrala o dedo e põe a mão para as outras pegarem, quem pegar o dedo estralado, vai ser o que vai pegar os outros. Quem for pegue por este último, vai ser o ‘bicho’, e assim por diante. Quando alguém quiser sair da brincadeira, faz uma cruz no chão.
A história desta brincadeira no Município a entrevistada, Thaís Araújo Albuquerque, 12 anos, conhecida como Thaís, estudante, nascida e domiciliada em Cruz, não sabe contar. Sabe que é muito divertido, para as crianças e adolescentes. A importância dessa brincadeira considerada por ela é que se diverte e gosta muito.




Autor – Maria Geane Vasconcelos
Data - 07/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“PISANDO NO COCO”



A brincadeira é praticada nos quintais ou nos terreiros. Usa-se duas bandas de quengas de coco, um pedaço de cordão e dois pedaços de pau. Pega-se a banda da quenga, coloca o cordão pelo buraco e amarra um pedaço de pau.
Uma pessoa usa o brinquedo de cada vez. Não tem tempo determinado, coloca-se o cordão entre os dedos e endurece o cordão e anda. A brincadeira é muito antiga. As pessoas brincam mais no inverno.
Este brinquedo é mais usado pelas crianças que pelos adolescentes. Segundo Maria Gleiciane de Sousa, conhecida como Gleiciane, estudante, nascida e domiciliada em Cruz, 15 anos, praticante da brincadeira, a importância é que as crianças gostam e se divertem.



Autor – Maria Geane Vasconcelos
Data - 08/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 5
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS INFANTIS



“BRINCANDO COM AS BOLINHAS DE VIDRO”



O jogo de bila acontece em frente às casas. Para brincar, você tem de fazer um triângulo e uma linha na frente do triângulo à distancia de 03 passos. Colocam-se as bilas dentro do triângulo, jogam-se uma bila em direção à linha para saber quem vai ser o primeiro a jogar (quem jogar a bila mais perto da linha).
Quem contou essa brincadeira foi Antônia Mara do Nascimento, conhecida como Mara, estudante, nascida em Cruz, 11 anos, cor parda. A função que ela desempenha é participante. A época mais propícia para a brincadeira é o inverno. A relação do objeto mapeado com o universo da criança e do adolescente é que é muito divertido.



Autor – Maria Geane Vasconcelos
Data - 12/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“OTÍLIA FARIAS NASCIMENTO”



Otília Farias Nascimento, conhecida com D. Otília, nasceu em Aningas em 06/01/1953, sendo filha de Raimundo Nonato de Albuquerque Filho e Rita Alice de Farias, há 05 anos residente na cidade de Cruz, na rua Genecino, tem 1º Grau Completo, 53 anos e cor branca.
Através do trabalho de Agente Comunitário de Saúde, ela se tornou uma figura popular e tem um bom relacionamento com todos. Sua origem vem da criação de seus pais e avós, respeita todos como merecem.
Seus feitos são ajudar toda a comunidade na igreja, na pastoral da criança e no bairro, orientando todos. Ela tem um enorme carinho por crianças e adolescentes e trata-lhes muito bem, orientando-os para que tenham um futuro melhor.
Ela gostou muito da entrevista, pois assim, todos lhe conhecem melhor.



Autor – Iara Joice do Nascimento
Data - 07/07/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“ATOS DE UMA MULHER”



Maria Nilsa Silveira, conhecida como Nilsinha, nasceu no dia 30 de outubro de 1968, filha de Raimundo Silveira Rocha e Maria da Conceição do Nascimento. Realiza um bom trabalho junto à comunidade e assim foi reconhecida como uma figura popular, por ser catequista e professora.
A relação que há com o universo da criança e do adolescente é ajudar a socializá-las no mundo e preservar os dogmas da igreja.



Autor – Iara Joice do Nascimento
Data - 19/06/2006
Idade - 13 anos

Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“UM POUCO DE MINHA VIDA”



Edite Araújo Sousa, conhecida como D. Edite, nasceu no dia 29/09/1944, é casada, aposentada, nascida em Tabuleiro Alegre – Acaraú, residente na cidade à rua Genecino desde seus 20 anos de idade. Filha de Simão Francisco do Nascimento e Joana Raimunda de Araújo. Concluiu o 2º Grau .
Ajuda as pessoas na comunidade e desempenha o trabalho voluntário, sendo uma figura popular. Gostou da entrevista porque achou importante e interessante.



Autor – Maria Andreina Vasconcelos
Data - 20/07/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“UM HOMEM BONDOSO”



Manoel Bernardo de Sousa, conhecido como Cassimiro, vivia feliz porque podia contar com seus amigos. E assim ficou conhecido como o homem que todos podiam contar ele, pois era uma pessoa calma, respeitosa e tentava levar às novas gerações esses feitos. O mesmo era filho de Elionário de Sousa e Maria Elvira de Sousa, natural de Lagoa Salgada, Cruz.
Mora na cidade desde 1985, aposentado, hoje tenta levar sua vida de forma harmoniosa e fiel com a população que até hoje o tem como uma pessoa boa no Município por ajudar os que lhe procuram.
É uma pessoa sem preconceitos e sincera com a população. Quando tem de dizer a verdade, diz d forma amiga e leal, mas não deixa de falar.



Autor – Iara Brena Vasconcelos Lima
Data - 06/06/2006
Idade - 13 anos


Texto da Ficha 6
FIGURAS POPULARES



“UMA MULHER PRESTATIVA”



Maria Creuza Nascimento Freitas, conhecida como Creuza, filha de Salustiano Francisco do Nascimento e Francisca Alzira de Vasconcelos. Nasceu em Lagoa Velha e veio morar na cidade de Cruz há 33 anos. Nasceu no dia 07/05/1944, mora na rua Sete de Setembro, cor parda, estudou e concluiu o 2º Grau completo. Se tornou conhecida através da Igreja Católica e começou a trabalhar como Agente de Saúde.
Por ser conhecida e por ajudar a comunidade, Creuza passou a ser coordenadora da Pastoral da Criança e de outros trabalhos Pastorais.
Uma das suas realizações mais importantes foi ter conseguido com seu próprio esforço o Centro Comunitário Sagrada Família e ter o apoio de todos e teve uma boa relação com a comunidade. O Centro Comunitário foi um espaço religioso que teve a formação e o desempenho de uma figura popular em sua comunidade.
Achou ótimo a entrevista porque através dela temos mais conhecimento e foi um privilégio ser considerada uma figura popular.



Autor – Maria Andreina Vasconcelos
Data - 07/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“EI BICHIM!”



A expressão “ei bichim” é usada pelas pessoas quando alguém não sabe o nome de outra e costumam falar: “Ei bichim, vem aqui”. A expressão surgiu quando uma pessoa não sabia o nome da outra começaram a utilizar esta expressão.
É muito importante ter conhecimento dessas expressões, assim sabemos como a criança e o adolescente de hoje estão se comunicando e que futuramente servirá como fonte de pesquisa em que todos vão poder saber as expressões utilizadas nos bairros do Município.


Autor – Alaíne Lígia Pontes Quaresma
Data - 08/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“VALA MIM DEUS!”



Segundo a entrevistada, a expressão “vala mim deus” é um termo utilizado em caso de susto, medo, admiração A mesma surgiu quando uma pessoa falou pela primeira vez e assim foi passando de uma pessoa para outra. Costumamos utilizar sempre que necessário. “Vala mim deus, este menino é louco”.
Esta expressão desempenha uma forma alegre e engraçada de se expressar.
“É muito importante saber que através desse mapeamento as novas gerações vão poder pesquisar e ver o que as pessoas costumam falar”.


Autor – Renata Kelly de Freitas
Data - 13/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“EU HEM!”



A expressão “eu hem!”, segundo a entrevistada, é utilizada sempre que há alteração e raiva sentido pelas pessoas. No bairro onde a mesma mora, todos falam com freqüência e não sabem como tudo começou, mas ela afirma que faz parte do cotidiano do nosso Município.
Essa expressão vai fazer parte do aprendizado de todos aqueles que um dia forem pesquisar nossa linguagem. Assim terão mais conhecimento sobre tudo que falam em nosso Município.



Autor – Alaíne Lígia Pontes Quaresma
Data - 14/06/2006
Idade - 14 anos


Texto da Ficha 7
EXPRESSÕES E VOCÁBULOS LOCAIS E REGIONAIS



“AVE-MARIA”



“Ave-Maria” é uma expressão usada em situações de admiração e susto. Surgiu porque existe nossa mãe do céu, que é chamada de Maria e se tivéssemos a oportunidade de vê-la, seria um motivo de grande admiração, e falaríamos também assim: “Ave-maria!”.
Sendo assim, desempenha uma relação com o lado religioso, por admiração a Maria, Fazendo parte do nosso dia-a-dia.
A expressão que tanto falamos vai contribuir na continuação de costumes que os jovens estão aprendendo.



Autor – Alaíne Lígia Pontes Quaresma
Data - 19/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS



“COLÉGIO DAS IRMÃS”



O bairro Ginásio, situado no município de Cruz, possui uma população de aproximadamente 400 famílias. Suas ruas são arborizadas com castanholeiras, figueiras, bejamins e pés de jambo.
O bairro recebe este nome devido à existência da Escola Fundamental São Francisco, que na década de 1980 era chamado Ginásio (nome dado antigamente ao Ensino de 5ª a 8ª Série).
Um dos fatos marcantes foi a inauguração da referida escola (conhecida como Colégio das irmãs ou Ginásio), fundada pelo pároco Manoel Valdery da Rocha, que leva o nome do padroeiro da cidade.
É um bairro de classe média, no centro de fácil acesso e sempre movimentado pelas ações pedagógicas da escola, bem como: jogos na quadra esportiva, quadrilhas, missas e adorações no interior de sua capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.



Autor – Alaíne Lígia Pontes Quaresma
Data - 19/06/2006
Idade - 14 anos

Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS



“BAIRRO CANEMA”



O Bairro Canema, situado na sede do Município, abrange aproximadamente 200 famílias. É um bairro bem desenvolvido, concentra comércios, locadoras, escola, hospital, centro comunitário, etc.
A origem do seu nome é devido à chegada de uma tribo indígena que habitava perto de uma lagoa, a qual era chamada Lagoa do Canema, depois passaram a usar o nome para o bairro.
Atualmente Canema está bem acompanhado. A escola prepara suas crianças e jovens para a vida e sucesso profissional. O Centro Comunitário Sagrada Família prepara as crianças para a 1ª Eucaristia, sediando o funcionamento do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e a Pastoral da Criança, que pesa e acompanha as crianças, além de orientar as mães.
É um bairro tranqüilo e agradável de se viver.



Autor – Natália Maírce Albuquerque
Data - 21/06/2006
Idade - 10 anos

Texto da Ficha 8
HISTÓRIAS LOCAIS



“PLANTA NATIVA DA LOCALIDADE”



O bairro Massaranduba, pertencente ao município de Cruz, tem uma área de aproximadamente 01 km², onde vivem cerca de 25 famílias.A população local, que vive da agricultura familiar, reside em casas de tijolos.
O bairro tem esse nome devido a existência de uma planta chamada Massaranduba (planta de médio porte da qual se extrai madeira e seu fruto, de cor roxa, quase não aproveitado).
Uma das histórias locais, contada por populares diz que há um século, crianças e adolescentes usavam o leite dessa planta para capturar periquitos – muito abundantes naquela época –já que eles pousavam nos galhos e ficavam presos ao leite.Hoje, nesse bairro encontramos apenas um pé de massaranduba, que é constantemente zelado por um morador.
Sua gente é simples, trabalhadora e acolhedora, mas convivem com a ausência de transporte escolar e acompanhamento de agentes de saúde.



Autor – Leonardo Júnior Freitas
Data - 28/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO CEARÁ”



A história dessa comunidade foi contada por José Cleiton de Oliveira, conhecido como Cleiton. Ele é diretor, nascido em Bela Cruz, mora na localidade há 06 anos, cor branca, tem 50 anos.
Segundo Cleiton, é a CAGECE que realiza tratamento de água com operadores. O Governo do Estado fundou em 1998 para melhorar a saúde dos cruzenses.
O crescimento da entidade é pouco porque os moradores não pedem água tratada e eles têm apoio da regional de Sobral e Prefeitura com a vigilância sanitária e agentes de saúde. A atividade que está sendo realizada é água tratada para todos. Está passando por algumas ampliações.
A relação da entidade com crianças e adolescentes é que os professores trazem alunos para visitarem e verem como é realizado o processo do tratamento da água. A importância da entidade e da saúde.



Autor – Camila Souza Araújo
Data - 04/07/2006
Idade - 11 anos



















Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS
RURAIS DE CRUZ”



A história dessa entidade foi contada por José Jaime de Freitas, conhecido como Zé do Sindicato, nascido em Porteiras (zona rural) e reside até hoje na mesma localidade, sua cor é branca, tem 50 anos.
Segundo ele, a entidade representa a categoria da classe rural junto ao Poder Público, proprietário de imóveis rurais bem como: representatividade na Previdência Social, INSS, para obter benefícios (Programa Governamental de Proteção aos Carentes e da classe rural como PRONAF - Programa Nacional da Agricultura Familiar).
Zé do Sindicato disse que a entidade foi fundada em 2807/1985, quando a cidade foi emancipada, pois necessitava de uma organização dos trabalhadores neste município e a maior classe era de trabalhadores.
Para finalizar, o entrevistado citou o sindicato como principal personagem da história.


Autor – Camila Souza Araújo
Data - 14/06/2006
Idade - 11 anos



















Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“PETI – PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL”



A história dessa entidade foi contada por Cristiane Maria Alves, 27 anos, parda, conhecida como Cristiane, nascida em Acaraú e residente em Cruz.
Segundo ela, o PETI é um programa que vem para retirar crianças e adolescentes do trabalho considerado perigosos, ou seja, trabalho que prejudique o desenvolvimento dos mesmos.
No PETI são realizadas atividades lúdicas, reforço escolar e auxílio às tarefas, luares com crianças e adolescentes selecionados para participar do Programa.
Cristiane falou que foi feito uma pesquisa no Município e foi constatado que há crianças e adolescentes trabalhando, até mesmo deixando de ir à escola. pela grande forma de trabalho, então foi enviado um projeto para o Governo Federal para que pudesse ser implantado esse Programa, que teve início em, julho de 2004.
Após sua implantação, podemos perceber que houve uma grande mudança Entre os participantes do Programa, temos apoio da Prefeitura Municipal de Cruz e monitor contratado.
Para finalizar, Cristiane citou as crianças do PETI como personagens principais desta história.



Autor – Camila Souza Araújo
Data - 04/07/2006
Idade - 11 anos














Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“HOSPITAL MUNICIPAL D. MARIA MUNIZ”



A história foi contada por Maria Aparecida da Silva Vasconcelos, conhecida por Aparecida. Ela é diretora administrativa nascida e m Juazeiro, mora em Cruz há 21 ano, sua cor é branca e tem 46 anos.
Segundo a entrevistada o hospital trabalha em parceria com o Conselho Tutelar, dando apoio e atendimento médico necessário ao órgão que trabalha em defesa dos direitos da criança e do adolescente, como também do idoso.
Para ser claro, o hospital é de organização governamental, onde são desenvolvidos trabalhos na área da saúde, com atendimento ambulatorial 24 horas e serviços em pediatria, obstétrica, clínica, médica, internações, cirurgias ginecológicas e obstétricas.
Foi fundada em dezembro de 1994, na administração do sr. João Muniz Sobrinho (Jonas Muniz) com o objetivo de atender à população, oferecendo qualidade na área da saúde.
O desenvolvimento não é satisfatório, não havendo retrocessos nos serviços especializados, bem como centro cirúrgico, banco de sangue, atendimento ginecológico, raios X, ultra-sonografia, atendimento aos municípios vizinhos, especificando materiais de maior necessidade.
As atividades já realizadas são nutrição, fonoaudiologia, coleta seletiva do lixo, serviços cirúrgicos especializados em centro de excelência em saúde sexual e reprodutiva, e os projetos futuros ainda não forma decididos. Para a direção, o serviço na área de saúde com atendimento à população proporciona resolução aquecido na obstétrica, carrinho de urgência completo, aparelho de ultra-sonografia.
O hospitaL pertence à Prefeitura Municipal de Cruz apoiado pela Secretaria de Saúde, através dos gestores, universos de pessoas envolvidas no trabalho (médicos, setor de administração, enfermeiros, técnicos de informática, auxiliares de enfermagem técnicos, motoristas, auxiliares de serviços gerais, serviços de nutrição. Toda a equipe trabalha em parceria com os pacientes.



Autor – Eliana Silveira de Oliveira
Data - 26/06/2006
Idade - 11 anos




Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“ASOCIAÇÃO DOS PAIS E MESTRES DE CANEMA”



A história dessa entidade foi contada por Maria Aurilene Vasconcelos Silveira, conhecida por Aurilene, nascida em Bela Cruz, residente em Cruz desde 1985, é de cor branca e tem 39 anos.
Segundo Aurilene, a APM de Canema é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo administrar a escola anualmente pelo PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), com a colaboração dos docentes, pais e funcionários.
A entrevistada falou que a fundação realizou-se através de um Assembléia Geral presidida pela Diretora Geral Maria Clotilde Rocha, que assumiu a presidência no dia 22 de abril de 1997, com a finalidade de solucionar problemas existentes na escola. A partir do momento que a entidade teve acesso a esse recurso, muitos problemas forma solucionados. Porque a equipe teve oportunidade para reunir-se e priorizar as necessidades da escola.
Para finalizar, Aurilene citou a APM como principal personagem da história da Associação de Pais e Mestres.


Autor – Eliana Silveira de Oliveira
Data - 27/06/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“SOCIEDADE DE AMPARO E EDUCAÇÃO À INFÂNCIA DE CRUZ”



A história dessa entidade foi contada por Irmã Carminda Amélia Carvalho, conhecida como Irmã Carminda. Ela é irmã, nascida em Pacujá, mora em Cruz desde 02/07/1999, sua cor é branca e tem 44 anos.
Segundo ela, a EFM São Francisco, mantida pela Sociedade de Amparo e Educação à Infância de Cruz (SAEIC), sociedade civil de fins educacionais e comunitários reconhecida de utilidade pública por Lei Municipal com estatutos registrados no Cartório de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas de Acaraú – Ceará, no livro A-2, nº 5 fls 97, tem por finalidade oferecer Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Tendo como fundador da escola Pe. Manoel Valdery da Rocha, foi fundada no ano de 1971, atendendo às urgentes necessidades educacionais de Cruz. O objetivo era fundar um Ginásio a ser mantido pela dita sociedade que há anos vem sendo mantida com eficiência a escola de nível primário.
Em obediência às novas diretrizes educacionais estabelecidas ela Lei 5692/ 71, tomava o nome de Escola Fundamental São Francisco de Cruz. A escola oferece aos alunos sala de leitura, escrita, informática, formação religiosa, aconselhamento, catequese, etc. ela é patrimônio da cidade e está voltada totalmente para o desenvolvimento educativo social e religioso em maior relevância.



Autor – Camila Souza Araújo
Data - 04/07/2006
Idade - 11 anos


Texto da Ficha 10
INSTITUIÇÕES E ENTIDADES LOCAIS



“CAPELA SÃO JOÃO”



A história desta entidade foi contada por Edite Araújo Sousa, conhecida por D. Edite. Ela é dona-de-casa, nascida em Tabuleiro Alegre, residente em Cruz, mora na localidade há 20 anos. Sua cor é parda e tem 61 anos.
Segundo ela, a capela São João é utilizada para realizar celebrações da Palavra de Deus e missas com a participação de padres. A capela é próxima à Clínica de Fisioterapia e Reabilitação de Cruz (FISIOCRUZ).
A entidade foi fundada por João Inês (in memorian) no dia 31 de dezembro de 1996, porque ele tinha feito uma promessa. Hoje realizam-se missas na Capela.
Segundo a dirigente da entidade, os projetos futuros são; aumentar a capela e fazer com que os jovens freqüentem mais.
A igreja favorece catequese para crianças e adolescentes. A entidade tem muita importância para a dirigente da igreja.



Autor – Janiara Silveira Moraes
Data - 27/06/2006
Idade - 11 anos