terça-feira, 26 de novembro de 2013

Relatório afro-brasileiro e indígena - 4º Bimestre 2013.



RELATÓRIO DE AÇÕES REALIZADAS NO 4º BIMESTRE DE 2013 NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CRUZ

A partir das informações tratadas nos Planejamentos de Núcleo realizados nos dias 16 e 23 de outubro, organizamos a Comemoração ao Dia da Consciência Negra em Cruz conforme abaixo:
Horário de início e término das atividades – 14h as 16h – Quarta e sexta-feira
Dia 20/11 – Sede – Núcleo 01 e 02;
Dia 22/11 – Paraguai – Núcleo 03 e 04;
Também ficou fechado com os núcleos que a participação nas apresentações deverá contemplar, de acordo com a possibilidade da escola, o grau de paridade de sexo (masculino e feminino), etnia (brancos, negros e pardos);

PAUTA PARA O DIA
·         Apresentação da Lei Federal  e Lei Municipal nº 325 de 13 de maio de 2008;;
·         Apresentação do Projeto “AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS EM ESTUDO” e atividades realizadas (Item na avaliação bimestral, Estudo da temática por meio de conteúdos programáticos do próprio livro didático, relatórios bimestrais com base no modelo sugerido pelo Selo UNICEF; Apresentações; escolha do livro didático com ressalva para a temática);
·         Cartaz da escola com tema referente a temática afro ou indígena (separar escolas que ficarão com os temas);
·         Caracterização de um personagem afro-brasileiro e/ou indígena por escola para servir de cenário (enviar nome do personagem com antecedência e tentar ver se não haverá repetição dos mesmos no grupo);
·          Apresentação cultural ou produção textual referente a temática trabalhada durante o ano letivo.

NÚCLEO 01 E 02 - AUDITÓRIO MUNICIPAL – SEDE
ESCOLA
APRESENTAÇÃO
FIGURA CARACTERIZADA
Aningas
Dança Indígena ;
Cacique Guarani Kaiowá Ládio Verón
Canema
Coreografia da dança africana Huaca Huaca;

Tucuns 
Depoimento de aluno referente a nova forma de trabalho deste ano;
Índia Iracema;
CEBMPB
Texto coreografado
Castro Alves
Lagoa Salgada
 Paródia ;
Dragão do Mar.
Pitombeiras
Dança Africana
Nelson Mandela
Lagoa Velha
Embolada
Dandara, esposa, mãe e guerreira
Cór. Poeira
Dramatização – religião afro
Zumbi
Poço Doce I
Teatro – Tema: resistência negra;
Chica da Silva
Poço Doce II
Poesias referentes a temática afro;
Indio Tupinambá
Participação Grupo de Capoeira FACAJE de Cruz.

NÚCLEO 03 E 04 – EEF JOAO EVANGELISTA DA CRUZ - PARAGUAI
ESCOLA
APRESENTAÇÃO
FIGURA CARACTERIZADA
Caiçara
 Capoeira;
Michael Jackson
Cavalo Bravo
Dança Indígena;
Nelson Mandela
Frei Jorge
Dança africana;

Preá
Exposição de desenhos;

Aroeira
Paródia Afro
Mestre Bimba
Paraguai
Coreografia afro de abertura
Mulher Rendeira
Solidão
Paródia beija ou não beija;
Pelé
Cajueirinho I
Jogo de curiosidades afro
Dragão do Mar;
Cajueirinho II
Dança afro-brasileira;
Índia Potira
Monteiros
Reisado organizado por alunos;
Índio

DEPOIMENTO DE DOIS ALUNOS DA EEF FILOMENO FREITAS VASCONCELOS SOBRE O PROJETO DESENVOLVIDO EM 2013 NAS ESCOLAS DE CRUZ.
“Oi, meu nome é Felipe, estudo na escola de Tucuns, na turma do 6° ano, sou descendente de negro e muito me orgulha a minha cor. A temática afro – brasileira e indígena, vem ganhando cada vez mais espaço na sala de aula, devido a sua importância. Este ano tenho percebido maior destaque da temática que tem sido relacionada com alguns capítulos do nosso livro didático de história, e em virtude da organização da rotina didática de sala de aula que vem criando novos espaços para se trabalhar com o tema, não somente nas aulas de história, mas também em outras disciplinas. As atividades realizadas sobre a temática são diversificadas, realizamos pesquisas, estudos sobre personagens importantes da temática, produção de cartazes e muitos vídeos que nos chamaram bastante atenção para a importância de se estudar esta temática nas escolas, que é uma necessidade estudarmos, pois precisamos resgatar os nossos valores culturais, nossas raízes que não morrem, pois isso é história, e a história precisa ser preservada e ser repassada para as gerações futuras”.
“Oi, meu nome é Lucas, estudo no 8° ano da escola de Tucuns. Minha cor é parda e também me orgulho dessa mistura de cores, sou aluno recebido da escola de Rondônia, norte do País e quando cheguei aqui na escola onde estudo hoje, percebi uma grande diferença com relação ao estudo da temática afro – brasileira e indígena, pois na minha escola não estudava esta temática como aqui. Outra grande novidade para mim foi a rotina de sala de aula, que inova as aulas, e com isso percebi que a temática afro – brasileira e indígena ganha espaço de estudo cada vem mais na sala de aula”.

FRASES RECITADAS POR OCASIÃO DAS APRESENTAÇÕES EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA ENTRE CADA UMA EXECUTADA.
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.  Nelson Mandela
Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.  Nelson Mandela
- "De acordo com a Constituição Federal do Brasil, a discriminação racial é um crime inafiançável. É sempre bom lembrarmo-nos disto, principalmente neste dia 20 de novembro". (Maria Luíza S. Silva)



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